Um porco agrilhoado pairava no matadouro.
Fugiu, escondeu-se, desceu o rio Douro.
Mascarou-se passou a Javali.
Disfarçado entre a multidão.
Misturou-se com as gentes daqui e dali.
Sentou-se num café,
pediu uma cerveja
Não estava bem sentado e pôs-se de pé.
Não era uma imagem que sempre se veja.
Um Suino bebendo ao balcão.
Desconfiaram e saiu misturando-se com a multidão
Escapuliu-se entre as vielas,
transformou-se
e ergueu-se.
tentou voar, em vão.
Pegou numa bicicleta
Em todo-o-terreno veio a lisboa
Estava a ser seguido e estavam-no a espiar
Ziguezagueou e bazou para Dakar,
estava safo, eentre a bruma, perdeu-se.
Longe de alcácer quibir
sem o rei parecer
Num corso foi cair
a todos fez rir
envergonhado fugiu Pros lados de alcácer do sal.
Estava já longe e perto do Sado.
Arriscou e foi a nado,
passa a fronteira do real.
não Paga a portagem,
Está ilegal.
negam-lhe a passagem.
ronca de raiva
Pára para à beira-mar vendo a paisagem
adormece e queima-se com o sol.
Acorda tarde. É reconhecido!
Fica quieto que nem um rato.
Mas é regado com azeite e sal
e no restaurante é servido como coirato.....
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