João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

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23 abril 2025

Àquela que adiante será prestará

Se em cada traço de beleza

Houvesse apenas certeza.

Largar o azedume,

Cambiando por doce lume

Em cada palavra

Não viesse manha,

Decerto acabava

A ruim patranha

Com tanta beleza,

Atrai rol de gente

deveras indecente

Algum interessante

Separar o trigo do joio 

É deveras importante 

E depende de si somente

Fá-lo-a de repente

basta ter luz no ente

cindir aquele decadente

com a astúcia como raio 

tem consigo na mente

Basta querer 

Fá-lo-á de soslaio

além de elegante 

Graça e airosa

Possui psique poderosa

Não é apenas rosa

Mas plantação portentosa

Invés de manhas

Abrisse as entranhas

deixasse a malicia

Mostrasse astúcia 

Em pedaço de falácia 

Trocasse por argúcia 

Seria mais bonita

Sem prejuízo do fito

Não carece um grito

Quando está tudo dito

Abrindo asas do espirito

Entrasse o pertinente

E tem em si tudo presente!

Alterasse o mote

Unindo à mulher lindíssima 

A desconfiança cadente

Inteligência crescente 

Apenas ficaria seu ente

De alma purissima

E somente vós caríssima!

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