Após sair hoje do trabalho, às 12.40 , pois so trabalhamos meio-dia(e por ter protelado a ida pra Assafora) piquei o ponto, meti os phones acendi um cigarro, e em vez de ir apanhar o comboio das 12:52 em direcção a casa, decidi virar pra baixo em direcção contrária, tendo descido a pé pl'a Avenida da República, virei à direita na Elias Garcia, fui desembocar na Marquês Sá da Bandeira, entrei pela Gulbenkian, pela Augusto Aguiar até ao Parque Eduardo VII e quando dei por mim estava no Jardim da Estrela no Banana Café a beber um Moscatel, e Banana como sou, sentei-me na única mesa da esplanada com vista para o lago...mesa esta que estava vazia( mas plena de infinitudes...), porém tinha um livro,( do Herman Hesse-"Narciso e Goldmundo") fui entrega-lo ao balcão, ironia do destino era pertença da Maria José que tinha ido à casa de Banho, e Banana que fui, em vez de mudar de mesa para aquelas mais recuadas junto ao caminho principal, deixei-me ficar... e a Maria José veio agradecer, trazendo uma imperial perguntando se não queria beber mais nada, vendo o meu copo vazio, anui... A Maria José tem 46 anos é de Almada está separada, ainda vivendo com o ex-marido e eu bebi mais 3 moscateis e acabei despedindo-me dela com um beijo de 2 minutos!( trocámos contactos e apartamo-nos)Queimei-me? Ou qual Teseu preciso do fio de Ariadne?)....Meu Deus que Medo!
Actualização: Para os incautos, ou aqueles que ignoram a situação, o meu Carrossel que é a minha vida sentimental, já teve uma Sra. chamada Raquel que me disse ser separada ( e de facto vivia sozinha) num pacato apartamento perto do Aeroporto, não sei bem onde, nem o devo fazer, obviamente! Mas curiosamente a arquitectura é muito parecida, com um bairro aqui perto, a seguir à Estação Agronómica, "A Quinta do Marquês"( foto em baixo). Adiante, o que é certo é que o marido ainda rondava, teve acesso aos mails e sms, e fez-me a vida negra, acusando-me de adultério! E "como gato escaldado..." visto que o destino por vezes prega-nos "dejá vu" e uma vez que já aconteceu um episódio similar, que deu origem a um processo judicial, e sabendo que a Zé, está "separada" mas não divorciada Fiat Lux nos meus neurónios, as minhas sinapses vibraram, as dendrites zumbiram, e eu depois do café, separei-me da moça, e repensei toda a minha existencia, numa espécie de Big-Bang Emocional!!!!
Sabendo eu que não existe um papel a desvínculá-la do seu respectivo, eu decidi subir âncora, largar amarras, içar Velas e partir em direcção contrária ao possível drama Abissal! Sem desprimor para a moça, mas é um pormenor deveras importante! Aliás, um Pormenor de excelsa importância, que não se reduz à semântica, pois entre a separação e o divorcio, não está somente uma divergência gramatical, mas uma extrema diferença fisica, social, emocional e coiso e tal... vai um portento de acontecimentos e ramificações, seja internamente ou intrinsecamente, aqui, no Ego, na persona e aqui fora, no espaço e no tempo.
E como nas situações que nos causam dúvida, espanto, admiração, atracção, interacção emocional ou seus derivados, devemos reagir não ao primeiro impulso, mas agir de acordo com o segundo raciocinio, que é decerto o mais acertado.
Posto isto, e não negando que poderia sair dali momentos de grande "fisicalidade", despedi-me.
Curiosamente, conheci uma outra moça pela net***(ver legenda), e de facto, a arte imita a vida, e a minha ida dava um filme, a preto e branco, uma mescla entre Pasolini, Trufaut, e do Andre Tarkovsky! ( perdão aos puristas da gramática cinéfila caso cometa um gaffe com os nomes dos Autores/directores,,,)
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia
Não há fome que não dê em fartura
Saiu Gato por lebre
Onde há fumo há fogo
Nem tudo que reluz é oiro
Antes só que mal acompanhado
Procuras Princesa encontras alma em pobreza(inventado*)
Chuva em Novembro Natal em Dezembro*
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