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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O sentido da vida

A encosta era ingreme, e a queda a pique. Olhava o topo com desconfiança, mas com uma vontade de ser o primeiro. Bebia a sua ultima caneca de café no planalto observando as condições atmosféricas. desmontou a tenda arrumou a mochila. Antes de arrancar, fez uma pequena prece. Benzeu-se e levantou-se respirando fundo. O passo decidido, a respiração acentuada, o trajecto mais que estudado. Quanto mais alto, mais rápido se tornava o ritmo. Já não podia mais de tanto contentamento, de tanat excitação! Os nervos à flor da pele, já faltava pouco! deixa a mochila para trás, tem de escalar agora, os metros passam rápido, o tempo também. O frio apoderava-se das articulações, a respiração afectada pelo oxigenio escasso: A tudo resistia, iria conseguir, ultrapassar os seus medos e as suas metas. Subiu até não conseguir mais, queria descansar mas não podia, subiu mais uma rocha, olhou em volta e encontrava-se cá em cima! Tinha alcançado! Era o primeiro, o único, todos os objectivos, todos os fins alcançados! Uma vida plena apesar de jovem, uma alegria tremenda. Saltava de contente e gritava ao mundo! Escorregou...e caiu cá baixo.

1 comentário:

Anónimo disse...

A Vida prega-nos partidas quando menos esperamos... sim, irónico...