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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Um conto infantil com final feliz

Era uma vez uma princesa adormecida que acordou! Dum sono longo e prolongado. dormia fazia séculos! Não! Milénios! Porquê? Para ser mais dramático e poético. Adormeceu porque havia uma bruxa má que lhe deu uma poção... E um rei soube disso, mas não a beijou, antes deu-lhe um antídoto. Porém não viveram felizes para sempre! isso é outra estória...aqui, nesta, o rei tinha problemas com o fisco e teve de fugir. Adiante.Acordando assim a princesa sozinha numa floresta linda linda linda! Cheia de Sequoias, Abetos, Plátanos e outras árvores de grande porte. Encontrou 3 porquinhos que ali viviam em 3 lindas casinhas, uma feita de palha, outra de madeira e ainda outra de betão armado, pois este último era construtor civil. Havia um lobo que costumava rondar as casas, era da autarquia e sabia de irregularidades na construção, contudo permanecia em silêncio pois não lhe convinha dar com a lingua nos dentes, pois além de se aleijar seria mau para a sua vida amorosa, uma vez que estava enamorado pela netinha da presidente da camara. Havia ainda nessa floresta uma menino chamado Pedro, que adorava gritar: " Lobo!" e já ninguém lhe ligava. Costumava parar junto ao adro da igreja a pedir trocos. A Princesa não tinha qualquer sustento, mas era uma moçoila trabalhadora, decidiu trabalhar como servente nas construções do Porquinho. Era mal paga e estava ilegal, mas a vida prega-nos destas partidas. Como colegas tinha os 7 anões, trabalhavam ali pois vinham da situação de despedimento colectivo por causa duma entidade principesca que não é chamada para aqui. Ela e os sete anôes tinham uma relação laboral excelente, mas aquilo não lhe era suficiente, sabia que era capaz de mais...Inscreveu-se na faculdade das aptidões e oficios da fada Madrinha, uma universidade de renome na zona. Presidida pelo marido desta ultima, o Padrinho. Calzone de seu nome. Para entrar teria de fazer uma série de favores ao dito cujo, não desses que estão a pensar, mas parecidos. Entrou na organização e trabalhava como agiota-estudante. tirou o curso em apenas 3 meses e subiu rápidamente tornado-se o braço direito do Patrão. Fazia cobranças e outros trabalhinhos internos. Nunca recorria à violência mas sim ao seu bastão. Os anos passavam e a Princesa continuava sozinha, não se queria relacionar com o Padrinho pois para ela uma relação não era só sexo. Ela subia na vida até ao dia em que o Padrinho morreu, ficando ela herdeira directa da organização. Requesitou os serviços dos 7 anões como sua segurança privada e para favores sexuais e contratou o Lobo como seu gerente. Encontrou Pedro numas das suas deslocações à baixa e logo se apaixonou, a forma como ele gritava lobo, desmanchava-a e causava-lhe um torpor cego e surdo no corpo, não o sabia descrever, mas era com ele que quereria ter filhos. Não directamente dele, pois desagradava-lhe fisicamente, mas sim dos 3 porquinhos,um de cada vez pois claro, dado que já tinha tentado da outra forma e era-lhe fisicamente impossivel. Os anos passam e a organização cresce, passa as fronteiras do reino e de Padrinho, passa a Senhora do Mundo. Os 7 anões estavam reduzidos a 3 e os porquinhos a nenhum, daí ter-lhes mudado o nome. E era bem caricato ver 3 anões serem tratados como bacorinhos. estavam no final da cadeia laboral, e de nada se podiam queixar. Pedro deixou de gritar Lobo, passando a gaguejar bastas vezes, não teve meias medidas e mandou-o abater. No entanto, esperto e ágil, fugiu para o pais da maravilhas e viveu feliz para sempre com o coelhinho! A princesa montou uma emboscada mas apenas apanhava perdizes, dedicou-se à pesca e esperou pacientemente pela Moby Dick. Não a encontrou, adormeceu nos braços de Morfeu e viveu feliz para sempre...( não percam o próximo episódio, porque nós também não!)

1 comentário:

Anónimo disse...

;) esta está bem melhor LOL