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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Sentido único

vive enquanto livre acorda e recorda a vida, puxa-a e estica! Embucha e espreguiça, estende o mundo encolhe a mente,estreita a consciência alarga a visão.
Imagina, sente as imagens. Levanta-te anda e cai.Veste o teste, a peste, negra e escura.Um poço lamacento, escorrega num baloiço, gira noite e dia, floresce na floresta verde do mar profundo, e afunda o submundo. Na caverna hiberna e resiste.Renasce triste, reformula, esquece, refresca a casca da semente.No principio do caos, ordena o cosmos, joga aos dados,calha o acaso da sorte, o ocaso e a morte, o sol a nascer, o brilho a crescer, e sorri de prazer.

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