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terça-feira, 6 de maio de 2008

Maio maduro maio

Fomos ver e era a Neve!
O gelo aumentava o fogo dentro de nós. quanto mais perto estavamos mais junto nos sentíamos. a chama na reitoria consumia-nos como o crepitar da madeira, o bater dos corações. Uma picanha partilhada, entrecortada, cortada na Serra, olhada por uma Estrela. Uma viagem com queijo e Manteigas, a estrada perdida num Vale Glaciar que não bastava para nos arrefecer. Um miado continuo e carinhoso brotava dentro do veículo assim como os cravos ao passarem pelo caminho. Um copo de vinho, um peixe, um gato, um polvo e um abraço tentacular, terno e tenro. Pão de água e de ló concebido com amor. Um dia uma mãe, um xeque-mate, um acordar com carinho, umas formigas salteadas em açúcar, um deleite para os pardais, um ouvido atento e umas socas apuradas. Uma exaustão no exterior e um cansaço doce no interior. Um ar descontraído e outro condicionado. Fabrica-se um relação e um tapete em diferentes tons de preto. Uma manta sobre os pés, um espanta-espíritos em cima, um abaixo-assinado e um ser apaixonado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Temos as nossas vidas à nossa frente para viver como nestes dias... e muito mais :)
Xi e jitus