A Joana lia, imagina. Uma fantasia:
O criador pensa, divaga e puxa dum cigarro:
Um bip, a emissão interrompida.
Uam voz metálica avisa para perigo de colisão frontal.
Uma batida, um choque seguida de um batido de morango.
Retira-se o empregado. Alguém reclama.
Outro, numa qualquer rua, de esquina declama:
Uma glaciação,
Um periodo Glaciar, Wurm e Riss como Glaciares.
Gelo mais gelo.
Tudo branco.
Esbranquiçado,
enguiçado,
Num Feitiço, enfeitiçado.
Pausa, a imagem falha, uma miragem, um burro natalicio e um fardo, um incomodo. De palha.
Faz-se a Primavera "depois de morta foi rainha" Corte, outro acto:
Inverno, Inferno, De noite seguia. A estrada estreita, uma viagem, uma barragem, um paragem, outra via...Ou horizonte pela ria, mudou, tranformou-se, imagens diferentes, soltas...pescava a truta e a enguia, esguia, de curvas em meandros. Escrevia de modos brandos, na Brandoa se estabelecia.
Intervalo
Abriu um bar, um restaurante, um lugar distante, formou-se em engenharia, tirou o canudo, retirou-se e desceu pelo cano. Desaguava, no mar da Palha, de Prata, nas Pampas, Os animais do alto formava, Quetzcoalt adorava. Por Machupichu circulava, as energias acumulava, e os povos e gentes levava, atrás de si, pelo mar vermelho que abria. As portas fechavam-se:
"próxima paragem : Pragal"
Um grito, visceral, do fundo das entranhas, gente esquisita, pessoas estranhas, percorre fundo a acção com mais um c sem acordo ortográfico, sem erro gráfico, quase escrita que agonia, pornografia, caligrafia adulterada, pensamentos recalcados, ideias axiomáticas, sem sentido e com uma única direcção: O Fundo funesto. Um principio sem passado, um fim sem futuro. Terá isto fundamento? Será compreensível? Alguém me acompanha? Está aí alguém? Que se acuse, faça sinal, concorde e ponha a mão no ar!
Serei eu que não presto? que procuro o virtual? O irreal? Será num manual, Diccionário à antiga, de 2008, anacrónico? Um Universo curvo, cónico? sem fim? Com massa crítica, seguindo o Big Bang até ao restante espaço e voltando, expirando num Big Crunch? A físixca dá passos largos que a mente não acompanha, Um PrémioNobel relativo à Teoria. Uma frase feita e uma máxima que nada se perde e tudo se cria? Será apenas Poesia e irá Leonor pela verdura? Será formosa e segura? O cantaro vai á fonte, projecta-se mais uma ponte, uma dama espera no porto, despede-se dum navio, sem escala, absorto, numa colónia, orgulhosamente só. Retornado, volta revoltado, perdeu tudo, chegou a nado, como os golfinhos, e roazes corvineiros no Sado.
Foi o Fim duma Era, do D.Manuel II e do Quinto Império. Uma nova época, com um reino Universal no cimema Império, a burocracia no Eden, Uma loja do cidadão, Tudo Simplex e salas multiplex, pipocas, sessões continuas, matinés infantis, a perda da inocência a recuperação da ciência, foi-se a Renascença, após outra conquista, uma ascenção e queda, Bizancio, Constantinopla, Istambul, Uma civilização dispersa, um mundo persa, em explosão, mais uma, seja no Tigre ou no Eufrates, Um mar morto, seco, salgado, sem sentimentos sem emoções, voltam os morteiros, os batalhões, os artilheiros, saudades ficam dos escribas, dos bardos e dos seus tinteiros, na Terra santa. santa? interrogam-se. De quem? E para quem? Santidade? Por alma de quem?Insanidade porémdaqui de Belém até Jerusalém. Vai um pastel? e Um pouco de desdém? Tembém?
Acaba um capítulo, tudo capitula, e ninguém regula.
O Fim
O criador pensa, divaga e puxa dum cigarro:
Um bip, a emissão interrompida.
Uam voz metálica avisa para perigo de colisão frontal.
Uma batida, um choque seguida de um batido de morango.
Retira-se o empregado. Alguém reclama.
Outro, numa qualquer rua, de esquina declama:
Uma glaciação,
Um periodo Glaciar, Wurm e Riss como Glaciares.
Gelo mais gelo.
Tudo branco.
Esbranquiçado,
enguiçado,
Num Feitiço, enfeitiçado.
Pausa, a imagem falha, uma miragem, um burro natalicio e um fardo, um incomodo. De palha.
Faz-se a Primavera "depois de morta foi rainha" Corte, outro acto:
Inverno, Inferno, De noite seguia. A estrada estreita, uma viagem, uma barragem, um paragem, outra via...Ou horizonte pela ria, mudou, tranformou-se, imagens diferentes, soltas...pescava a truta e a enguia, esguia, de curvas em meandros. Escrevia de modos brandos, na Brandoa se estabelecia.
Intervalo
Abriu um bar, um restaurante, um lugar distante, formou-se em engenharia, tirou o canudo, retirou-se e desceu pelo cano. Desaguava, no mar da Palha, de Prata, nas Pampas, Os animais do alto formava, Quetzcoalt adorava. Por Machupichu circulava, as energias acumulava, e os povos e gentes levava, atrás de si, pelo mar vermelho que abria. As portas fechavam-se:
"próxima paragem : Pragal"
Um grito, visceral, do fundo das entranhas, gente esquisita, pessoas estranhas, percorre fundo a acção com mais um c sem acordo ortográfico, sem erro gráfico, quase escrita que agonia, pornografia, caligrafia adulterada, pensamentos recalcados, ideias axiomáticas, sem sentido e com uma única direcção: O Fundo funesto. Um principio sem passado, um fim sem futuro. Terá isto fundamento? Será compreensível? Alguém me acompanha? Está aí alguém? Que se acuse, faça sinal, concorde e ponha a mão no ar!
Serei eu que não presto? que procuro o virtual? O irreal? Será num manual, Diccionário à antiga, de 2008, anacrónico? Um Universo curvo, cónico? sem fim? Com massa crítica, seguindo o Big Bang até ao restante espaço e voltando, expirando num Big Crunch? A físixca dá passos largos que a mente não acompanha, Um PrémioNobel relativo à Teoria. Uma frase feita e uma máxima que nada se perde e tudo se cria? Será apenas Poesia e irá Leonor pela verdura? Será formosa e segura? O cantaro vai á fonte, projecta-se mais uma ponte, uma dama espera no porto, despede-se dum navio, sem escala, absorto, numa colónia, orgulhosamente só. Retornado, volta revoltado, perdeu tudo, chegou a nado, como os golfinhos, e roazes corvineiros no Sado.
Foi o Fim duma Era, do D.Manuel II e do Quinto Império. Uma nova época, com um reino Universal no cimema Império, a burocracia no Eden, Uma loja do cidadão, Tudo Simplex e salas multiplex, pipocas, sessões continuas, matinés infantis, a perda da inocência a recuperação da ciência, foi-se a Renascença, após outra conquista, uma ascenção e queda, Bizancio, Constantinopla, Istambul, Uma civilização dispersa, um mundo persa, em explosão, mais uma, seja no Tigre ou no Eufrates, Um mar morto, seco, salgado, sem sentimentos sem emoções, voltam os morteiros, os batalhões, os artilheiros, saudades ficam dos escribas, dos bardos e dos seus tinteiros, na Terra santa. santa? interrogam-se. De quem? E para quem? Santidade? Por alma de quem?Insanidade porémdaqui de Belém até Jerusalém. Vai um pastel? e Um pouco de desdém? Tembém?
Acaba um capítulo, tudo capitula, e ninguém regula.
O Fim
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