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terça-feira, 24 de março de 2009

nem ateniense nem grego, cidadão do Mundo.

Um mundo imundo, sujo e bafiento.
Sem lugar, sem nada, sem pertencer, a vida atada.
Sem identificação nem personalidade, numa dificil relação com a realidade.
Nada possuimos se nada sentimos.
E a que pertencer se nada há que nos faça viver?Onde dormimos se não temos casa? O que é o lar se apenas trazemos o pesar?De identidade é destruida, os ideiais apagados, a moral reprimida, os principios estilhaçados. As memórias do presente o nosso passado, e o futuro negro e apagado.
A alma conspurcada e oprimida, o ser não sente, o corpo dormente, sentimentos a vulso, emoções por encomenda, distracções deprimentes, numa sobrevivência indecente, um sabor amargo, a fel, a mágoa. Uma crise sensorial num mar de tristezas para navegar, um horizonte que não é linear, e ninguém por aqui para nos segurar, nem presente. Um lamento descontente de um e apenas um, básico, único, e ordinário ente.

3 comentários:

alfabeta disse...

Tu estás triste e revoltado. Dá para perceber.


:)))))

Porcelain disse...

Gostei... muito!

O mundo imundo sujo e bafiento pede limpeza... pede que cada um arregace as mangas, faça o pouco que pode fazer nem que seja apenas para tornar o seu cantinho do mundo um pouco melhor...

Porcelain disse...

Digo eu... :-P

:-D