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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Intervalo

Espera-se a chegada de quem não prometeu vir
Aguarda-se o tempo que nunca chegará
Procura-se quem não chegou a existir
Trocam-se confidências com a nossa imaginação
Conversa-se com o amigo desaparecido
Chora-se pelo que nunca foi feito
Sorrimos das lembranças passadas
Vivemos com os sentimentos de outrém
E definhamos interrogando-nos pelo Além

July 10, 2007 - Tuesday

XCVII - Intervalo

4 comentários:

Unknown disse...

«Beaucoup de mes amis sont venus des nuages
Avec soleil et pluie comme simples bagages
Ils ont fait la saison des amitiés sincères
La plus belle saison des quatre de la terre

Ils ont cette douceur des plus beaux paysages
Et la fidélité des oiseaux de passage
Dans leurs cœurs est gravée une infinie tendresse
Mais parfois dans leurs yeux se glisse la tristesse»
[...]


É sempre uma alegria vir v(iv)er o que aqui se escreve!
* *
* *

Cruztáceo disse...

tradução:

Baco de mês a mês canta a Vénus das nuvens,
Com o Sol e plutão em simples bagagens.
Eles tocam fado em sinceras sessões amigáveis, Lá põem as belas sessões em quatro na Terra.

Eles em certas doçuras e boas paisagens,
e a fidelidade das ouvidas passagens,
dentro do louros e coiros duma gravidade que tende pró infinito,
mas os perfumes dos louros deslizam na tristeza.

há sempre algo nas traduções que peca pelo surrealismo...Hunpf!Estrangeirismos...

Anónimo disse...

Espero-te,
Aguardo-te,
Procuro-te.
Troco confidências com a minha imaginação
Converso com o meu anjo da guarda
Choro pela felicidade dos momentos
Sorri-o das lembranças passadas
Vivo com os nossos sentimentos
E existimos interrogando-nos pelo Além.

ps - espero que não te importes de me ter inspirado nas tuas palavras...

;) Bjs.

Cruztáceo disse...

são todas tuas minha barqueira