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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Um dia...para sempre

Quinta 13 um dia um acaso uma coincidência e um azar de sorte e estarmos aqui até à morte, e esperar que o dia não acabe antes do outro não começar, para a partida ser simultanea com a chegada. A vinda tem de ir com a ida e chegarmos ambos a um climax no zénite e descer até o nadir com uma vertigem num vertice dum vortice sem volta na aresta que se arrasta num triangulo rectangulo e em qualquer forma que a nossa soma toma e continuo a ser sonambulo para não acordar antes do sonho nem despertar depois duma visão linda bela e magnifica que serás tu e eu fundidos a mais de 1000 graus unidos numa liga não metálica mas orgânica que te sinta e que se senta descansado á sombra dum sol em fusão, que faz uma confusão à volta da terra e roda e roda, e uma tontura que flui, cresce e uma ebriedade aparece em mim em ti em qualquer um ser e até parecer outro folego para recomeçar pelo principio sem parar e não estagnar mas sempre florir, crescer, sorrir, gemer e sentir sem nunca largar e sempre a reter, a manter, amante demente sem loucura adjacente e apenas uma lucidez pura de te saber o sabor, e provar o cheiro o tom a textura e ver-te a rir, e então presos em nós adormecer, sem desatar e acatar, um desejo, um torpor, um fremito, e mais um beijo...

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais um beijo, e outro. E tudo o resto... Só nós. Nada mais existe para além de nós... ;D