Encontrava-me em Fátima. A nossa senhora sinalizava as barraquinhas de "comes-e-bebes", pedi um coirato e uma mini. Serviu-me com profissionalismo e com uma aura mística que não sei explicar. Parecia que caminhava pairando sobre o chão, com uma pequena nuvem a cobrir-lhe os pés e um manto dourado que parecia divino, um canto celestial saia-lhe por detrás, pela frente, por todo o lado como se omnipresente. Paguei e agradeci. Nada disse. 3 pastorinhos observavam a cena, embasbacados, descrentes, ou melhor crentes noutra coisa que não esta. Ao passar por eles, pedi-lhes lume, ajoelharam-se pouco depois. Segredavam-me. Revelavam-me um quarto...desconfiei. parti de cigarro apagado. Entrei no carro estacionado. Deixei-me dormir. Um arrumador bate no vidro, e acorda-me em sobressalto, dou às chaves, sigo. Já não sei onde estou. O nevoeiro em tons celestiais adensava-se. Ao longe ouvia-se o sibilar do comboio. Uma multidão na estrada impedia-me de largar este lugar. Segui por um caminho de cabras. Os faróis de pouco serviam. Havia luz que parecia brotar do chão. Atravessa-se um cavalo branco na minha frente. Um grito de comando à minha frente. Salta um rapaz de armadura reluzente, de espada na bainha com outro grito e um relincho. Páro e abro o vidro. Pergunto onde vai dar o caminho.
Aponta-me o Mar. O céu abre e a paisagem muda. Afasta-se rápidamente a galope. A areia impede-me agora de prosseguir. Continuo a pé em direcção à costa. O calor aumenta. Um Arbusto em chamas tenta-me. Uma visão de sereias impele-me a correr para lá. Um labirinto e umas asas de cera. Vôo pra cima, livre! Em direcção ao Sol, nada oiço, apenas flutuo e caio. Alto! Tombo rápido. Desisto. Acordo. É hora de arrancar. Dou às chaves e continuo a Auto-estrada.
Aponta-me o Mar. O céu abre e a paisagem muda. Afasta-se rápidamente a galope. A areia impede-me agora de prosseguir. Continuo a pé em direcção à costa. O calor aumenta. Um Arbusto em chamas tenta-me. Uma visão de sereias impele-me a correr para lá. Um labirinto e umas asas de cera. Vôo pra cima, livre! Em direcção ao Sol, nada oiço, apenas flutuo e caio. Alto! Tombo rápido. Desisto. Acordo. É hora de arrancar. Dou às chaves e continuo a Auto-estrada.
6 comentários:
Já me contaram a Visão I ;) Tem alguns personagens em comum :O)
essa era outra Visão, pessoal e intransmissível..
Vim ali do lado da borboleta...fartei-me de rir com esta visão psicadélica de um pastorinho desgarrado da "realidade"!
:)
Já agora, não haverá aí umas visões para o 13 de Outubro? Com estreia da nova catedral e tudo!!
A visão foi esta. em antecipação...
Acho que é mais adequada!
Eu não conseguiria imaginar mais nada para além da "caricatura" DE UMA CENA POLÍTICA "QUALQUER"!
: )
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