o ceú encontrava-se nublado assim como a mente, tentava-se a aterragem, os sensores não respondiam. as informações sobre as condicões exteriores não chegavam ao painel de controlo, navegava-se às cegas, as respostas externas eram ignoradas. Era como uma concha, sectarizado e ostracizado em si. só se via para dentro, a luz era enorme e queria escapar-se mas não conseguia. Nenhum comando dado era cumprido, nenhuma informação coerente, o solo aproximava-se vertiginosamente a aterragem forçada e a queda abrubta, a força era gigantesca devido à aceleração da massa. Chocara na superficie, respirava apesar de tudo e finalmente sentia a gravidade. só isso era capaz de sentir. Abrira os olhos levantara-se.
Saia pelas ruas ignorando toda a gente, não era autismo, não era falta de compreensão apenas alienação. Continuava assim até ao final do horizonte e adiante.
Um ser bizarro numa civilização incompreensível. A adaptação era impossível, a comunicação fragilizada, o seu estado além de sólido encontrava-se sobre pressão. Uma sociedade de dificil acesso, uma ideologia de imperceptivel moral. Liga-se à base e transmite: "conseguimos contacto, no entanto os sentidos encontram-se avariados. As emoções sem bateria. os sentimentos queimaram-se aquando da reentrada na atmosfera. Possuímos apenas os comportamentos inatos, a razão básica e o senso comum"
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
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1 comentário:
Entao vamos viver só com isso...
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