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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Uma nova Luz se acende


Vi tu e eu, num palácio!
Num sonho meu, com arcos
a ver os navios? Não!
O Oceano e os barcos!
Um parque e um jardim
um perto de mim,
outro com poetas,
cheio de rimas,
e voam as letras,
por cima,no céu azul,
e Tudo é verde,
numa vida a sul,
até uma nova luz que se acende!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Sons of Arqa

Leftfield - Original



vejam-nos como a banda sonora

Leftfield - Final Hit

final alternativo

O cães cheiravam-lhe o sangue, quase que sentiam o sabor, deixou-se estar no seu refúgio, a matilha avançava enraivecida, preparava as armadilhas e as lanças feitas de pau. Um cão entra de rompante, é furado dum lado ao outro ainda olhando para a sua presa enquanto agoniza. Outro dispara por ali dentro agarrando a lança, sacode-a e parte-a com os dentes aguçados, um outro cão salta por cima e avança ao pescoço, cai! nada está perdido com a faca rasga~lhe a carne, estripando-o, gane e deixa atacar. O outro cão ajudado por mais outros dois agarra-lhe os membros. cada um puxa na sua direcção, não grita de dor, nem cai uma lágrima, olha por uma ultima vez o seu refúgio e orgulha-se do seu empreendimento. O corpo está irreconhecivel, metem os pedaços num saco e penduram-no no portão como aviso aos infractores...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O homem do bosque





Nasceu num orfanato ou coisa parecida. Sem pai ou mãe, sem família nem lar. No meio de centenas de crianças sem nome. Apenas numeradas. Como surgiu ali nunca se soube. Vivia em silêncio, escutando o berrar contínuo de todos. Era o que menos chorava e o que mais dormia. Pelo menos é o que dizem. E pouco disseram, talvez porque nada soubessem. O único afecto que conhecia era facultado pela Ama que lhe mudava a fralda. Enquanto o fazia, sorria e falava coisas, embora nunca tenha percebido o quê. Não apreciava aquele ritual, e aborrecia-se. O único momento em que se alegrava era quando lhe davam o leite, que sorvia como se não houvesse amanhã! Odiava quando tiravam a tetina da boca. Ficava sempre a sugar em seco, exigindo mais com os olhos e esbracejando freneticamente. Sempre achou que fazia de propósito e nunca deixava beber o suficiente. Cresceu e deixou aquela sala rude e branca de luz pálida. Dava os primeiros passos e os primeiros vocábulos, nunca conseguiu articular uma frase. Decidiu portanto manter-se calado. Os anos passaram, a sua existência resumia-se a levantar-se de madrugada, comer o pão e a sopa naquele refeitório sempre igual, com as mesmas monitoras, a passarem revista às mesas, obrigando todos a comer, e em seguida a envia-los para um pátio interior com chão de granito, onde passavam o resto do dia, e deixados à sua sorte. Uns jogavam as corridas, outros à malha, as escondidas, Etc. Deixava-se ficar a um canto, esperando o jantar e a hora em que chegava um professor de fora que ensinava esgrima, a manejar um arco e flecha e outras actividades, quase como se fosse um treino militar e com uma rígida disciplina, onde quem desobedecesse era açoitado, e castigado sendo colocado no quarto escuro. Uma pequena divisão na cave, sem luz, com uma pequena janela gradeada no tecto, por onde de vez em quando escorriam os esgotos. Pela sua vontade passava ali o tempo, preferia a solidão e evitava ter de estar com as outras crianças e ter de interagir com os monitores. Tornava-se uma criança robusta. Na escola fazia os exercícios como os outros mas nunca o chamavam ao quadro ou pediam qualquer tipo de participação. A escola era interna e nunca saiam daqueles muros altos e cinzentos de cimento bolorento. Lá dentro havia uma mata com pinheiros, era enorme e tinha uma fauna variada, alguns professores, ao domingos, caçavam perdizes e coelhos. Estava sempre desatento das aulas, havia uma sala que tinha vista para a copa das árvores e para o seu balançar com a brisa, era para lá que canalizava toda a sua atenção.
As noites sempre iguais. Havia a chamada pelos números e era encaminhado para o dormitório. Costumava observar todos os movimentos das contínuas que controlavam as camas. Aproveitou uma zaragata, tirando a atenção e causando a distracção do pessoal para escapulir-se antes de ver a sua porta fechada. Correu pelos corredores até à entrada. Daí um pulo até à mata. Suspirou de alívio. Tinha a noite para ele. Despiu a farda, partiu o crachá com o seu número. Voou para o muro. Olhou-o. Alto. Muito alto. Precisava de um tronco ou duma árvore perto para o transpor. Desiste e explora antes o bosque que sabe agora ser bem maior que imaginava. Do outro lado do muro a floresta continua interminávelmente. Descobre nuna pequena ravina uma saliência entre as rochas que lhe serve de esconderijo. Acha o sítio ideal... Acorda com uma azáfama cá fora, vários funcionários procuram-no. Deixa-se ficar até ao anoitecer novamente. A fome aperta, a escuridão e o silêncio inundam o local, avança até ao edifício, entra pela cozinha, tira vegetais, carne, e alguma fruta e chocolates. Precisa de ferramentas, retira uma faca e um machado da dispensa. Abandona o local não deixando rasto. Com ramos e folhas secas compõe o seu abrigo, quem olhe não diz que há ali um ser humano escondido. Os dias passam, parece que se esqueceram dele ou então dão-no como fugitivo. Vive da terra e dos animais que apanha.Aos domingos, no dia da caça, dedica-se a fazer armadilhas e apanha os cães, únicos que podiam denuncia-lo. Convencem-se que existem lobos ou talvez um urso na mata. Os cães aparecem mortos, com rasgos de dentição no pescoço.

Torna-se um homem do bosque os anos passam e não se dedica só à caça dos cães. Elimina todos os que passam por lá. Fala-se que a instituição está assombrada, e quem lá entra nunca mais sai. Fala-se da lenda dum demónio que lá vive. Cria-se o mito da existência dum lobisomem - Pelo menos é o que dizem! O sítio é largado e abandonado, a mata avança pelas construções, os edificios desaparecem no meio da vegetação. Está só, pela primeira vez é dono e senhor de algo. Pela primeira vez sente-se livre, a alegria invade-o e Sorri!




Para ti minha musa

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Bambi

Conheci-a em 89, na altura jovem e esbelta. Não resisti. Em casa tratava-a como uma deusa. Apesar de pouco faladora tinha aquela expressão no olhar que dizia tudo. Anda sempre com ela pela mão com medo de a perder. Íamos ao lago e nadava com ninguém! Mergulhava fundo e por vezes assustava-me pois ficava debaixo de água imenso tempo. Não gostava muito do sol e descansava sempre na relva abrigada na sombra. Tinha uma pele macia e sedosa e cuidava dela bastas vezes. Quando alegre fazia-em rir saltando como uma doida! Não sei que faria sem ela, fomos muito felizes naquele verão. E jamais me esquecerei das ternura e carinho que por ela nutria! Passaram os anos, e é insubstituível. Naquele dia chuvoso acordo e não a vejo deitada, desço e vejo a porta da rua aberta, chamo por ela, e nada! Saio e grito em desespero.Uma multidão encontra-se junto à casa do André Gomes, meu vizinho vai para 10 anos, que assistiu naquele cruzamento a dezenas talvez centenas de acidentes. Um calafrio percorre-me a espinha, corro na direcção deles com o coração nas mãos e esperando o pior. Paro e fecho os olhos, uno as mãos em suplica e numa réstia de esperança, peço a Deus que me leve a mim. O André observa-me, baixa a cabeça em sinal de respeito, e com uma voz amargurada mas resignada diz:
"A Bambi morreu. Eu ainda tentei agarrá-la mas saltava como louca! A tua rã foi atropelada...Lamento "

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

I believe

"Desde que tive um encontro imediato. passei a olhar para os dois lados antes de atravessar nas passadeiras"
Dois anos depois Quim morreu num acidente trágico e bizarro enquanto sintonizava a rádio Nostalgia.

Imagens impressionantes!

O fenómeno Ovni em Portugal( Relato do Jornal de Benavente em 3 de Janeiro 1996)


Joaquim era conhecido em Salvaterra de Magos como bom homem e um bom conversador. Todas as noites ia para o Café da Ti Laura, onde jogava às cartas com os colegas, bebia o seu copo e conversava até a altura do fecho. Nessa noite, no ano de 95 numa noite quente de Junho, como todas as noites, ia trabalhar. Fazia pesca artesanal, possuia um pequeno barco no Samouco. Nessa noite o Paulo, seu amigo e camarada de pesca não apareceu, no entanto fez-se ao mar, levava uma rede e alguns camaroeiros, esperou pela maré cheia e levantou ancora. Pescava fazia 10 anos e muitas vezes tinha a sorte de apanhar uns bons robalinhos e alguns sargos. Porém, e dadas as circunstâncias de ir sozinho, iria apenas largar os covos para apanhar no dia seguinte. No meio do Tejo, no Mar da Palha , Quim após ter realizados as suas tarefas, dirigia-se para terra. Sem dar por isso, surgiu um nevoeiro vindo sabe-se lá donde, o calor nessa noite apertava e a humidade pegava-se ao corpo. Só trazia uma pequena lanterna, e ouvia ao longe as sirenes dos faróis. Decidiu parar um pouco, e fumar um cigarro, esperar pela madrugada e o nascer do sol que não tardaria. Nessa altura aparecem umas luzes que vão na sua direcção, pensou tratar-se dum barco da transtejo, mas a velocidade a que se aproximavam assustaram-no. As luzes mudavam de tamanho e de forma, tão depressa estavam a 1 metro da água com a 20 ou 30. Pensou tratar-se dum helicóptero militar da base do Montijo. De repente sentiu um aperto no coração, que o deixou paralisado, e um barulho sibilante penetrava-lhe nos ouvidos e na cabeça como agulhas que o punham em tremenda agonia. Não se conseguia mexer, nem sequer gritar. As luzes estavam à sua volta, um foco de luz intensa envolveu-o, viu que não se tratava dum barco nem sequer de um qualquer aparelho militar, eram milhares de luzes que o rodeavam e pareciam fazer parte dum mesmo objecto, que se mexia como se fosse um tornado à volta dele. Sentiu-se sugado.
O barco foi encontrado 2 dias mais tarde na lagoa de albufeira, e Quim acordou perto de Linhares da Beira, com escoriações no pescoço e uma marca triangular na nuca. Nunca mais se lembrou se nada. Disse à policia que se chamava Manuel Alexandre, era de Belmonte, e que estava à espera do filho que saia da escola quando foi vitima de car-jacking por um grupo de seres cinzentos, e que o imobilizaram com um raio de qualquer espécie. Disse também que falavam brasileiro e que lhe mexeram no cérebro, pois recordava-se de numa vida anterior ter estado num convento, chamar-se Maria Da Anunciação e ser Carmelita.

Nunca se provou a veracidade desta história, o que é certo é que a sua descrição de Maria Da Anunciação, correspondia a uma Carmelita que habitava no Convento do Beato, de 1280 a 1324 e cuidava de leprosos.
Em Salvaterra de Magos todos diziam desconhecer Quim, apesar de existir uma casa que estava devoluta, e que ainda está por vender, por haver uma escritura em nome de Joaquim do Vale Lopes.

perspectivas


a minha realidade não é igual à tua. A minha versão tem capitulos e finais diferentes. A tua visão varia da minha em proporção da percepção e da alucinação imaginada. o meu caminho tem a mesma direcção, diverge apenas onde coloco as curvas e as lombas. O meu sol nasce e é para todos, o teu põe-se e é para alguns. A minha posição é diferente da tua orientação. Eu oiço em estereo e vejo a cores. Eu viajo, plano, orbito, saltito, divago carrego, e entendo. Tu percorres voas circulas pululas vagueias acartas e percebes?


terça-feira, 23 de setembro de 2008

O festim( versão 1z)

Uma luz brilhante invadiu os céus, por momentos tudo ficou em silêncio, sentiu a luminosidade branca invadir-lhe as pálpebras, e quase cega-lo apesar dos olhos bem fechados, os tímpanos contraiam-se, e só ouvia um silvo, de repente abriu os olhos e viu avançar um onda de destruição na sua direcção, foi empurrado para trás ficando colado ao metal do carro de guerra, nem um segundo depois veio um calor infernal que lhe arderam os cabelos e pelo e queimaram a pele até à carne, fazendo-a estalar e cair. Que sorte, estava vivo! E a guerra ia longa! No campo de batalha jaziam esqueletos já mumificados , o chão crivado de balas, e esburacado pelas bombas de fragmentação que estilhaçavam a paisagem circundante, as árvores mortas eram o único ser de pé, a cor predominante era o cinzento no chão e o amarelo duma névoa de gases químicos e atmosfera estéril no céu.
Na trincheira o Soldado tinha perdido os seus companheiros, o General morto há dois dias que cheirava a carne em decomposição era carvão, pelo binóculo observava no horizonte o inimigo. Vivalma. Barulhos de explosões preenchiam o seu espaço, olhava em volta e nada. sons de vozes mecânicas voavam por cima, pedindo a rendição e capitulação. Alucinava. Agachado dentro do seu tanque camuflado e meio enterrado, disparava um último morteiro sem apontar, como que a dizer que ainda ali estava. Tapou os ouvidos e seguiu o caminho do projéctil que se despenhava sobre a trincheira adversária. Não sabia o resultado de tal acção. O rádio avariado, transmitia interferências, o radar partido nada indicava. Não iria abandonar o seu posto, teria de procurar munições, avançou uma trincheira e procurou no meio dos escombros algum cadáver recente para se alimentar e munições para carregar a sua M4-mk. Não havia carne nos corpos e tudo estava incinerado e calcinado. Achou um par de granadas e um cantil. Era o seu dia de sorte naquela trincheira.Tirou a cabeça de fora e a poeira começava a assentar. seguiu em frente, caminhou quilómetros, alcançou uma floresta, composta apenas por troncos quebrados e negros sem uma única folha ou ramo. Subia por uma colina, que antigamente vibrava de vida, com o chilrear dos pássaros e os barulhos de raposas e lebres que passavam entre a vegetação, agora a terra estava petrificada e a floresta tinha desaparecido, sabia que dou outro lado, no vale havia uma vila, chegou ao cume e viu uma massa de cimento e cinza, as casas sumiram-se o alcatrão das ruas misturava-se com o metal retorcido dos carros e de esqueletos a eles grudados. Procurava um sinal de vida naquela paisagem horizontal negra, perdia-se, não distinguia as ruas das construções, tudo era uma amalgama de escombros cravados no chão e arrastados pela terra. Encontrou por acaso um abrigo, entrou e viu pela primeira vez cores. Uma escada de mármore, um corrimão de metal levavam-no a uma cave, descobriu uma adega, uma mesa comprida no centro, com dois banco um de cada lado com o mesmo comprimento da mesa. As paredes com fileiras e fileiras de garrafas armazenadas e na parede do fundo, presos com pregos presuntos e chouriços formavam um fumeiro. Sacou dum presunto, e de duas garrafas. sentou-se na mesa e comeu desalmadamente. Quase que rebentava de tão cheio, esboçou um sorriso por encontrar algo familiar, o que antes seria um lar. Acabou por adormecer estendido com os braços e a cabeça sobre a mesa. Não sabe quanto tempo tinha dormido. levantou-se pegando numa garrafa, por detrás dos enchidos uma pequena porta, estava fechada à chave. Disparou á fechadura e arrombou-a em seguida, lá dentro uma sala de garagem. Havia um carro antigo, várias ferramentas, pneus por todo o lado, e sentia cheiro a óleo, havia um portão que a muito custo abriu para fora, encontrava-se no meio da vila outra vez. caminhava sem destino, olhava à volta e observava a morte em todas as direcções, deitou a arma fora, o uniforme e as botas. Entrou novamente, fechou a porta, e sentou-se novamente. Pôs a mesa, dispôs os enchidos por categorias e garrafas de diferentes anos e qualidade à sua frente. Deu graças e começou a cear. Era o talvez o último homem, venceu a batalha portanto, estava em casa, reconstruiria um lar e a vila! Auto-intitulou-se de presidente da câmara e deu vivas! Tudo isto merecia um festim!

Os viciados, os doentes, os anormais e os outros


hoje passei por um fulano que se chutava na rua. Ninguém comentou.Uma vez que estava em plena via pública e o acto passou despercebido devido à facto de o fazer as claras numa praça lisboeta disfrutando do sol de setembro e de um compal.
Hoje fui eu que entrei pela metafísica do social. ou pela sociologia sei lá eu.Questionei-me sobre os vícios e os julgamentos inerentes aos mesmos feitos pelo comum dos mortais.
Lembrei-me duma situação em que fui ao casino do estoril com um amigo e onde ganhamos algum dinheiro. Achei caricato o facto do fulano ao lado ter gasto 100 Euros e nos só 10.
Pensei nas cerca de 100 mil pessoas que estão dependentes de drogas prescritas por médicos. Recordei-me do meio milhão que tem problemas com o álcool.
Depois destas considerações tomei em conta que os primeiros são os únicos verdadeiramente marginalizados. O seu objectivo de vida é a próxima dose. Muitos deles ganham 70 Euros diários a arrumar carros. São autênticos empresários! Uma vez que conseguem gerir o seu dinheiro para concretizar o seu sonho de vida. Nós, os outros, o cidadão normal, o não doente, muitas vezes com o dinheiro que ganha, não consegue realizar os seus sonhos. Precisa de trabalhar uma vida para possuir algo. E muitas vezes, só na velhice,quando lhe restam poucos anos, assim consegue.
A vida é feita de conceitos e preconceitos.
Sem julgar ninguém e sem menosprezar alguém chego à conclusão que há vidas infelizes e há outras completas e plenas. Resta saber qual o caminho certo.
Olhando o mundo de fora, e pondo em perspectiva todas as soluções de vida, sem tirar valor a nenhuma, poderemos de facto apontar o dedo e dizer que este é bom e aquele é mau? Fica a interrogação. É tudo uma questão de perspectiva. De razão. De opinião. As vezes penso porque raio é que os mandamentos foram inventados? Sejam eles judaico-cristãos, do islão, budista, hinduista ou de qualquer outra religião.Se não passamos de animais não nos regemos pelas leis da natureza?? E pelo livre arbítrio, um vez que somos animais cognitivos?
Deixemos viver e vivamos em paz. Digo eu!

Para os analfabeto sociais, para mim, para ti, para nós!

se deixarmos a nossa casa e viajarmos 3000 km para sul ou para leste, veremos outras vidas outras existências e verdadeiros problemas. Como pode alguém realmente ser feliz? ou estar alegre? não seremos todos autistas?

Que Futuro?


Fala-se muito do abrilhantar e aligeirar da função pública. Diz-se que tem um peso muito grande na economia. O que é certo é que o número de funcionários publicos está dentro da média europeia e até é menor. O que já se notou é que não são os funcionários que executam o trabalho que emagrecem o orçamento de estado, mas sim os gestores públicos, esses sim com ordenados chorudos e que acinzentam o sistema. Além estarem a leste do gabinete ou equipa que lideram, por ignorância ou laxismo. Propõem estatísticas e números aos funcionários que são desenquadrados e desajustados das ambições e expectativas dos utentes. Fala-se do Prace do Simplex etc etc, a tal reorganização da máquina que cada vez está mais suja e ferrujenta. Com os funcionários cada vez mais desmoralizados com as condições de trabalho, pois os objectivos que lhes propõem são irrealistas, e questionam-se do seu papel, há os que remam contra a maré e logo se cansam e os que não querem saber e pactuam com o sistema tornando-o ainda mais negro. Que futuro para o nosso país quando as medidas são tomadas a curto prazo e para satisfazer caprichos mesquinhos das hierarquias que se agarram ao poder como gato a bofe sem qualquer tipo de preocupação social, ética ou moral mas apenas politica e burocrática?

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

z


- Estão aí!

- Nem vi!

- Sinto por aqui!
- Oiço?!...
- Não?!!..




Era os barulhos fascinantes da escuridão.

Sonhos #2


Alguém sonhou.

Tudo Acabou.

Sonhos


Um homem sonha. Pode serpássaro e voa.chita e corre. um urso polar nada e caça, um caracol e rasteja, uma abelha e o mel colhe, um fruto e duma árvore cresce, uma semente e uma árvore é, um golfinho e no mar flutua, uma planta e o sol alcança. Um homem e é nómada. Em projectar-se. Em filosofar. Um homem tudo pode ser, , estar e poder.Um homem pode fazer, sentir, mentir, jurar, e chorar... Um homem é. Será e acabou de ser. Foi.

o Tempo (Versão 1.3)


Longe vai o tempo, e rapidamente varre o distante. Com ele percorro o espaço infinito, volto ao mesmo sitio e nem passou um minuto! E tudo isto sem sair da cadeira! Que canseira!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A solidão, o caos e o cosmos


Ainda a propósito dos temas musicais anteriores e por associação de ideias lembrei-me do Carl Sagan. De associação de ideias em série, de pensamento em pensamento cheguei a um sentimento que me é profundo. Seria de muito mau tom da parte do Universo e de mau gosto da parte duma entidade divina hipotética, estarmos sós no Cosmos.
Que sensação atroz de solidão! Que tremenda fatalidade esta sermos a única espécie que pode contemplar a beleza perene dos céus!
Condenados a viver nesta bola azul na imensidão negra do Tempo e do Espaço.
Ainda por cima quis a evoluçao que fossemos pequenos mesquinhos e ridiculos.
Fico deprimido.
E caso para dizer tudo isto existe tudo isto é triste tudo isto é fado!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

4 hero



Livros


O Dn teve a excelente ideia de publicar uma colecção de livros que infelizmente já acabou. Ando a lê-los à desgarrada.
O ultimo foi o retrato do Gogol. Bestial! Que poder!
Parabéns!

Ou tou no Verão?( um post idiota mas já estou com saudades do dito)

Um esquilo subiu com uma ultima noz.
As andorinhas abandonaram os céus.
As cegonhas sairam dos ninhos.
As garças voaram para sul.
As folhas dos plátanos cairam no chão.
Um caracol procurou o sol.
A lagartixa sumiu.
A osga dormiu.
O ouriço adormeceu.
O azul do céu desapareceu
O sol já desceu.
E o outono apareceu.

Permutation

Na noite serena e tranquila os animais trocavam informações. Havia alguém que andava a roubar galinhas. Suspeitaram do Urso, mas as abelhas confirmavam que hibernava fazia 3 meses. Falou-se do lobo, mas as ovelhas avistaram-no a ir para a Montanha. Dizia-se decerto que era animal matreiro pois não deixava rasto, só se conhecia o cheiro. Excluiram a raposa, estava reformada e a águia andava emigrada. Então montaram um cerco. O mocho sabichão, guardaria a noite e ordenou que formassem grupos de busca e fizessem turnos. O galo cantaria pela manhã. Os cães uivariam à Lua. As pombos trariam o correio. As vacas correriam nos prados. As lebres saltariam pela floresta. As cabras cercariam as colinas. Um dia, andava um burro a passear alegremente na estepe quando por detrás duma rocha vê algo. Assustou-se e correu para a aldeia zurrando alto! Juntaram-se em assembleia.
Que viste tu Burro? - Pergunta o Mocho
Burro: "Eram da minha altura, andavam em grupo, traziam o pêlo tapado e cores berrantes! Mas não eram papagaios pois nem voavam!... tinham duas patas apenas e as outras eram pequenas mas compridas. dirigiam-se para aqui. Eram muitos mais que uma manada! Mais que um bando, mas não voavam. Talvez mais que um enxame!...Cantavam mal logo não seriam rouxinois."
-Talvez fossem os bichos das lendas e dos mitos. Aqueles que viviam segundo as leis que eles mesmos inventavam? Os homens!? AHHH! Acudam!- Disse o Mocho aterrorizado! - Fujamos para os campos!...

E assim abandonaram as aldeias, num ápice desapareceram e extinguiram-se. Deixando os homens ocupar as suas casas, usar os seus caminhos e aprenderem a utilizar a internet.
O homem ficou com as galinhas e inventou os galinheiros, vivendo feliz para sempre...

Fim!


Banda sonora: like regular chickens

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Fábula


As cores perdiam o brilho na noite vazia, e os tons pardacentos cresciam assim como se criavam cenários de fantasia. Neste caos animalesco muita gente havia.Um corvo piava pela escuridão dentro, enquanto a Lua enchia. O Morcego gritava em ultrasom e ninguém ouvia, mas falava de coisas doces, insectos e poesia. Um cão tardio uivava à Lua que aparecia. Um rato da coruja se escondia, a Coruja das sombras se erguia. Naquele instante ninguém a Lua reconhecia. O Corvo pensava que era sol que não o aquecia. O Morcego olhava-a e contava aos outros que nunca a via. O cão dormente nada dizia. No meio da barafunda apareceu um rato que disse que se mais baixo tivesse que a comia! Todos o chamaram de fala-barato e ninguém o ouvia. A noite e a madrugada em parceria, sorriam ao ver nascer o dia. O Veu negro passou, o vento amainou, todos se calaram, veio o sol e não é que se fez mesmo dia?! ******************************************************************************************************

sábado, 13 de setembro de 2008

sou-te e és-me


Estou doente por ti, e fui contagiado pelo teu ser.Deito-me contigo no pensamento, adormeço com o teu sentimento, trago-te nos meus sonhos, levo-te quando desperto, transporto-te se viajo no comboio, acompanhas-me pelas estações do metro, segues-me pelas ruas que atravesso, persegues-me ao dobrar a esquina, carrego-te quando subo as escadas rolantes, vejo o teu rosto na praia, sinto-te quando o sol me toca, abraças-me quando a chuva me encharca, o observo o teu sorriso ao ver o mar e o teu olhar atinge-me quando fecho os olhos. Não tem cura, e não vou resistir a tão bela, tremenda e ternurenta infecção. Ocupou-me a alma, e afectou-me o coração.

num segundo..contigo


Há momentos que se tornam inesquecíveis apenas por um clic. Por recordarmos um cheiro, um sabor, uma fragrância, um filme ou uma canção. Trazem à memória instantes belos e que s provoca um calafrio no corpo. Os primeiros acordes de uma música , trouxeram à tona, o teu sorriso, a tua presença, a tua voz a chamar-me, a paixão que me consome e o amor que me incendeia. Hoje aconteceu novamente. E que bonito que é sentir-me assim. Para Ti, que sabes quem és: Envio-te um beijo, um carinho, uma caricia, um xi e todo o meu ser!

O Blogue e o louco( parte I)



loucura?

haverá consequencias?

sim!
loucura
amargura

um não sei que de emoções contraditórias

um desvario emocional

um descontrolo sensacional

isso está tudo lá, no teu blog?

correrei nu pelas ruas gritando por insanidade paar todos

escreverei nas portas a vermelho que a culpa é dos anti-depressivos

e afogar-me-ei no Tejo num bote de plástico e um pato donald de borracha

está o q no blog?

a loucura que descreves neste momento

está presente a cada instante

em cada letra
em cada esquina

espreita
observa e aguarda

de atalaia

pelo momento certo

de agora em diante
até a eternidade...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mais uma vez, neste jogo de xadrez


Curiosa a politica internacional dos Eua. Colonialismo encapotado de salvadores da pátria
Intervenções na Colombia e criar o caos e As plantações de cocaína aprovados pela CIA( com selo de qualidade),Odios viscerais pelo Chávez e o bacano do Irão - OPEP sem nato- desnatados
Zimbabwe, um tirano, um pai e um amigo do povo, outros no Kosovo e um enclave.
Rwanda em mortandade e os porta-avioes nos estaleiros.
e agora a Georgia um entrave.
Colocam misseis na Europa, Nova guerra fria, numa antiga e gelada paz.

Brilhei


Hoje não te vi,




mas para ti olhei,

ontem também não,

porém uma imagem guardei,

amanhã estarás lá e eu aqui ao fundo te saudarei!

partidos, politicos e pipocas

Faça chuva ou faça sol,

não giro como o catavento,

nem rodo como o girassol.
não tenho tempo para ver, e esgota-me pensar,

quando pressinto a avidez e a falsidade no ar,

as noticias repetem-se ,

a lenga vai longa,

a economia a afundar

como um rato abandono o barco,

e como náufrago é meu dever nadar,

pois nada se prevê que esteja para mudar

Ontem


Passeio por entre os prédios,

caminho pelos bosques,

páro a escutar a noite,

sento-me a fumar o dia,

apago-me com o sol a brilhar.
vejo a luz e bebo-a

já não recordo e não sinto

vejo as horas, e é tarde

nem carrego a cruz, abandonei-a no altar

só salto e recomeço a cantar,

junto a ti rodopio e quero voar!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

hoje


hoje senti as ruas,
o chão tremeu,
abraçava toda a gente,
percebi-me da infelicidade
de não estar demente.

Ti vi


Acendia a lareira, faltou-me o oxigénio, caí, com a cabeça bati, olhos abri, senti algo, assustei-me, fechei a mente, por momentos vivi atento, vi que tudo era fraudulento! Tudo escuro. apaguei o fósforo e sentei-me no sofá, de comando na mão, olhava a televisão, encostei-me e o comentador mostrou-me de novo a razão.

panorama


há dias em que não somos nós, ou somos e nem sabemos, ou sentimos, parece que tudo se desfaz e ficamos sós. Não sei o que é meu, ou o Eu, não sei definir. Quando estamos a conduzir de caminho a casa.... ou a um destino determinado...e essa rota é cortada, ou a nossa mente...ou somos cortados a meio, saí de nós. outra essência, outra percepção, outro grau de consciência, estamos perdidos nessa curva da auto-estrada tantas vezes feita, é cortada, é desconhecida. Vezes há em que ouvimos uma canção, uma música ou uma sensação que nos altera toda a visão, estamos noutro sitio noutro lugar, mudamos no tempo, e sentimos como momentos passados e vividos antigamente, como presente e vívidos, agora intensamente, pedaços de passado, atirados para a nossa frente. Não é só a recordação, e o pensamento, mas o corpo a sentir e a presenciar, como aquele calafrio que se sente a vermos um filme que nos acerta, fundo. e sem dar por nós choramos. aquele dia em que estamos na praia e um deja vu acerta-nos em cheio quando mergulhamos e aquele cheiro e sabor da água é demasiado familiar, em que apanhamos sol e aquele calor não é de hoje, é da trazido da nossa infância, preenche.nos e abarca-nos, nem tenho consciencia do que sou ou fui, apenas existo agora, e tudo o que acontece a seguir é quase automático, puro, inato, ingénuo ou pré-programado, algo que me transcende que me coloca noutro patamar de existência que me assusta, em que não sei proceder, em que tudo ´´ e estranho e bizarro, quase como que um sonho mas estou acordado, a ver tudo á volta acontecer, e não sou espectador mas interveniente na cena, nesse filme, mas nem me controlo, ou antecipo o pensamento, nem racionalizo, tudo é um sentimento, um acontecimento a que sou externo, que vivi, vibrei, e senti, mas não passo dum actor. Alturas em que nos perguntamos por nós, pelo eu, talvez alturas em que sejamos verdadeiramente conscientes, e que vejamos a realidade, em que por segundos, estejamos de facto na verdade, segundos em que a razão nos ultrapassa, que nos trespassa para logo nos matar, e como um balde de água fria nos traga para este plano, para outro, aquele em que vivemos.

0101011


uma borboleta passou
tudo pensei
o tempo e o espaço parou
gelei.

Obrigado E.U.A!!!!


Passaram sete anos sobre a queda das torres.


Em nome do terrorismo invadiram-se paises.

Em nome da paz matou-se.

Em nome da proclamada democracia e da liberdade esses povos vivem sob ocupação estrangeira.

O Mundo está muito melhor e aproxima-se da perfeição...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

tive uma branca numa noite escura


entrei em espiral medula, um complexo limbico outro reptiliano, uma sinapse quebrou-se um neurónio fundiu-se. Fiquei sem inspiração para a escrita. tenho a aspiração de me tornar eremita.

ajudem-me!

Que fazes aqui?!!!!

Porque não lês antes o MUNDO?

Que nos preocupa?

Nós tardamos


o êxodo rural criará os bairros nobres na cidade, transformada em terceiro mundo. As mutações genéticas trarão a bizarra evolução humana a um extremo. A selecção natural será encomendada via drive in. A tão esperada revolução chegará a tempo?

Post pessoal e intrasmissível.

Docita:

Estive a estudar a hipótese da cafeína, da bica cheia e da normal. E de facto estar a falar dos Moles era complexo.

O melhor exemplo que te posso dar vem de Gaia:

O Rio Ganges, vai erodindo os Himalaias, e transporta uma quantidade de sedimentos enorme durante um ano, que vai depositar na sua foz na India.

O Rio Amazonas faz o mesmo aos Andes, e pelo mesmo processo, transporta 3 vezes essa quantidade de sedimentos, que deposita no seu delta no Brasil.

Apesar de ter mais água, este último contém portanto 3 vezes mais a quantidade de detritos.

É tirar as tuas conclusões.

Ok pardalituz? é uma comparação extremista talvez...mas espero que sirva para o efeito.


imagem: http://www.zonu.com/brazil_mapas/s_amazonriverbrazil.htm

Decerto ja receberam este mail ?

O Mail:
Como é possível que um país como a Inglaterra (que se diz tão evoluido, tão justo e defensor dos direitos do homem) é capaz de tentar apagar algo inapagável???? Por medo???? Ou cobardia????


Não 1, nem 2, nem 10, nem 100... FORAM 6 MILHÕES de Judeus (INCLUINDO CRIANÇAS), 20 MILHÕES de Russos (INCLUINDO CRIANÇAS), 10 MILHÕES de Cristãos(INCLUINDO CRIANÇAS), e 1900 Padres Católicos...


UMA IMAGEM VALE MAIS QUE 1000 PALAVRAS... ENTÃO VEJA AS SEGUINTES...

A Foto:



Assunto: INGLATERRA: Mau demais para ser verdade...


fim de citação.



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E uma atitude?! Não vale mais do que mil mails destes? !
Será para limpar a consciência?
Será o quê?
Será alguma coisa?
Ou demasiado tempo livre usado durante o dia para ir ao café junto à praia, e assim que cai a noite ir para o Kremlin ou Alcântara?

Quem me enviou o mail supra é uma jovem mulher que vive a crédito. Tem um da cofidis de 1000 Euros e outro da mediátis de 5000. Actualmente vive do subsidio de desemprego. Uma vez que está desocupada, e recebeu dinheiro da indeminização, gastou-o a comprar um portátil porque o dela estava velho, de 2004... Precisa dele para a net... ou para fazer "Forward" de mails deste género...

Como é uma Senhora de bem, quando o País está mal são "os pretos e os ciganos que dão cabo disto tudo"- cito. Mostra Coerência e Integridade.

É também caricato que dois King tenham sofrido nas mãos do sistema e daqueles que não queriam "esquecer" o Holocausto:

Martin Luther King e Rodney King(apenas os casos mediáticos , até o Katrina distingue os bons humanos...)

Mas podem dizer agora que estou a ser lírico e que o mundo está cheio de injustiças etc e tal,. e que até os 600 mil iraquianos que morreram na "libertação" do iraque eram árabes, logo fundamentalistas, logo terroristas( São sinónimos...)

Nota: Isto é a minha opinião, mas é só a minha nem é a razão.E como dizem os ficheiros secretos:
"The trute is Out There"

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O fim sem princípio era o Verbo


Apanhei a luz e seguí-a. O tempo estava infinito embora não fosse pouco, saí à pressa, e depressa, sem patins em linha e pela linha fora. Com asas criadas e apetrechos inventados sai da troposfera, ultrapassava a Ionosfera. Seguiria para a Cromosfera. Acompanhava as ondas, tanto as Alfa, até as Gama e ignoraria as Omega. Viajaria nas entrelinhas dos raios paralelos vindos do Astro-Rei. Ia à bolina, mosquitos imaginados na viseira, borboletas à minha beira, e algumas ao pé de mim e dentro do estômago. Corri tanto e era tanta a vontade, que subo para as estrelas. Marte e phobos orbitou-me, Deimos esquecido. A Cintura, larga e pujante, evitei-a. Jupiter e Saturno, nas calmas, Io, Europa, Titã, S15 e 16! Tanta a variedade da cor e diversidade criadora neste espectáculo que batia as palmas de emoção. A Aceleração, que sufoco, Neptuno e plutão? para trás, já longe. O passado misturado com o presente, o futuro ora aqui ora ausente. O sol pequenos, um ponto luminoso, a terra uma luz azul perdida. A nuvem de Oort , os confins, e irei ao acaso e à sorte. Chego a Sirius, brilhante e ofuscante, Tremenda força de impulsão, a massa aumentaria assim como a beleza, e sensação. O caminho sem cima nem baixo, sem esquerda nem direita, sem certeza, um pulsar girava, como um estrobo que cegava. Uma Supernova, parte do céu abarcava, o poder da criação à minha frente, a Galáxia no seu esplendor, pontos que como traços, rasgavam o espaço, o céu, todo era um torpor. As forças que estava sujeitos quase me estilhaçará, saí da via láctea, a caminho de Magalhães. Perco-me e superei-me, imaginávs a escuridão, e todas as estrelas brilharão num turbilhão, os quasares alcançados, a luz ultrapassada à nossa frente e atrás nada. O próprio Universo ficou num único, ponto, não havia, nem há, ou houve espaço nem tempo, nem matéria nem vácuo, atingi o inatingível, cheguei ao fim e principio de tudo. Todas as questões respondidas, todas as dúvidas esclarecidas, nada existia, apenas nós e eu, e um pequeno berlinde na mão. Um silêncio, O tudo e o nada e a plena e total solidão.

Plágio de Apontamentes ou vice-versa

sábado, 6 de setembro de 2008

A primeira missiva


O Porto. Serviu-me de abrigo. Um amigo que encontrei. Um consolo, um par, uma companheira, mais que tudo o amor, e um novo destino achei. Em cada viagem uma nova descoberta. Em cada esquina uma porta aberta. Um ninho, um pardalito.
Uma companhia: A tua.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

o céu pode esperar...



Eu não aguento mais!

Plantaro


Plantaro (aŭ flaŭro) estas la tuto de plantoj en certa regionoepoko respektive la sistema priskribo de ĝia tuto. Ĝi estas listigita en listoj, kiujn oni ankaŭ nomas flaŭro aŭ plantaro kiel katalogo ofte kun kun rekonŝlosilo. La vorto flaŭro estas dedukita de la latina nomo flora de la romia diino de floroj kaj juneco. Komplemento de la flaŭro estas la faŭno, la bestaro, nomita laŭ la romia diino Fauna.

Nota: Por lapso a edição deste post está deslocada, pelo facto, peço desculpa.

Drama

Mãe de três filhos, divorciada, tem um rendimento mensal próximo dos mil euros, entre a pensão do ex-marido e os abonos dos menores. Até agora contactada pelo foragido, a partir de um hotel, terá montado uma cilada com a colaboração da brigada anticrime, ontem às 16.40, no centro da cidade, próxima da fronteira. As mesmas fontes indicam ainda que Miguel , 30 anos, não perdeu tempo, após quarta-feira ter sido libertado, por ter sido excedido os três anos e quatro meses, no caso em que é acusado de, em 2000, ter regado um clima de tranquilidade.
Segundo o relatório anual, houve um aumento de queixas em todo o tipo, mas mais concretamente nesta área.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Publicidade



As drogas disseram não à vida.
Esta não respondeu










Um conselho da Sociedade Portuguesa de Dependentes

Avenida azinhaga do Paúl 4635-296 MCN

bocas

Palavras.
frases respostas

perguntas

criticas

comentários
dicas

excertos

mentes


recados segredos contas


questões
duvidas
remates

ditas

apontas
desdenhas copias


gritas calas

silencias

sobre coisas e outros, mais seus derivados


Falar sem conhecimento de causa é chato. Acusar alguém irracionalmente/injustamente também. Falar do que não se sabe é incorrecto. Hum. Hoje os exemplos chegam de cima. Quantas vezes nao nos disseram quando avançamos no nosso Percurso académico para esquecernos tudo o que ouvimos sobre uma certa matéria porque estava tudo errado? O planeta deixou de ser plano. O sol deixou de andar à volta dele. Na volta o universo não se criou num único big bang. Talvez a velocidade da luz não seja constante ao longo do tempo universal. Põe-se a hipótese de o homem ter evoluído em tempos diferentes e simultaneamente em diversas localizacoes. Tudo isto são suponhamos. E sou eu que escrevo! O espírito de contradição esta em tudo o que dizemos. A divergencia, a discordia. A guerra. Etc Padece-se dum complexo entre os homens, principalmente os não manipuláveis ou influenciáveis, duma necessidade obsessiva de razao. Um complexo de se ser detentor de um rol de ideias inabalável e dum conjunto de crenças intocavel. Se por ventura é posto em causa tudo se desmorona. A mudança ou alteraçao de conceitos, vai sendo cada vez mais dificil à medida que se avança e se cresce. O tipo de personalidade também cria essa dificuldade de absorçao de novos conceitos. Ou mesmo de aprendizagem. A falsa segurança de se saber tudo, torna-nos em seres futeis mundanos e pequenos autocratas. Acaba por ser ridiculo as situaçoes em que em rapazotes somos os maiores fisicamente e podemos impor as nossas ideias. Nem que seja à força. É o que chamo do fenomeno do cao grande; Normalmente o cão grande é em regra pateta e despreocupado, vale-se do peso e tamanho, uma vez que nao precisa de demonstrar nada aos outros. Raramente luta. Também a loira quando rodeada de homens, nao precisa de expor nada verbalmente. Aqui a estética mediática e os critérios de beleza pré-defenidos, adicionados às hormonas que falam mais alto, contribuem para esta selecção artificial, o que ela diz são ordens. Nada se põe em causa.. E aceita tudo o que ela diz. Ao passo que a morena tem de muitas vezes batalhar com retorica e eloquencia no mesmo meio. Há quem não se preocupe em ter razão, é o caso da avó ou avô que está com o neto, para agradar e por amor, diz a tudo que sim, e o neto por mais disparatado que seja tem sempre razão. Daí vermso muitas vezes os avôs a fazerem figuras que consideramos absurdas, mas com um objectivo digno.
Como a situação no café de baiiro em que entra o Médico, e o Sr do café pergunta-lhe: "então o que acha deste novo primeiro ministro?". Ou então perguntarem ao Topográfo se o Macclaren Mercedes tem uma melhor performance que o Ferrari... Ou ao mestre Mamadu, as previsões meteorológicas...

Enfim...um desabafo..mas discordem, manifestem-se...está cheio de erros e calinadas, mas não vou fazer a correcção, é a minha opinião e a minha forma, sem formação, mas formatado e calibrado.
Fico à espera que me apontem o dedo. Além de estar no sábado, pelas 3 da tarde, na praça do município, junto ao pelourinho para apedrejamento publico. Compareçam!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

à espera...


Um peão na estrada,

uma folha virada,
o desvio para o vermelho,
um segundo,

uma pedra na calçada,
instante,
jogada de xadrez,

uma cova cavada,
recolhe-se o coelho

o tabaco mata,
o Lucio no Leito,

uma medalha dourada,
pesada no peito
mais uma foto tirada
um espaço vazio,

um pedaço de prata,
o degelo, o frio,
um copo cheio,
partiu-se o fio.
quebrou-se de vez...

1


O País está a saque. As caixas multibanco desaparecem como a maddie. Sem deixar rasto. O comboio suburbano traz cada vez mais lugares. Enquanto ao lado nas Auto-estradas há mais carros que vão atafulhar a Cidade. A gasolina aumentou. Mas para quem? Nas ruas os saldos são todo o ano. Nas esquinas pedem esmola, e quem entra no centro comercial manda-os trabalhar. Os centros comerciais estão cheios. Aquele ou aquela que disse ali atrás que o pedinte deveria trabalhar queixa-se que o seu subsidio não lhe dá para nada e que provavelmente vai ter de desistir do ginásio. Os festivais de verão tiveram uma adesão de mais 100 por cento. E não ha dinheiro. Anda grande parte da população com telemóveis que custam mais de um terço do salário mínimo. Houve o jogo benfica-porto e é curioso verificar que a seguir a esse evento, o problema do País, deixa de ser os assaltos, os pretos e os drogados. Basta lembrar a euforia que foi com portugal no europeu. Os cafés cheios, a cerveja jorrava, davam-se voltas de carro ao marques a apitar. A gasolina? Deixa lá. Antes de anunciarem uma nova revolução talvez seja melhor pensarem na sua própria evolução.

Relato do Jornal de vila franca - movimento neo-realista

"Sejam espécimes de origem óssea ou cartilaginea, com endo ou exoesqueleto, ou mesmo sem ele, a evolução e o decurso natural deste movimento, tal como um rio, com os seus meandros, e o seu leito acetinado continuará. Independentemente das radiacoes emitidas, as mutações não influenciarão o género ou o estilo. A riqueza e intercâmbio contribuirá para uma melhor e maior proliferação deste vírus que é a linguagem e da descrição de situações ou mesmo invenção das mesmas. O planeta sofrerá uma nova Diáspora abraçando novos planos ou dimensões, incluindo novas gentes e colonizando de terrenos não explorados. "

Kayam Sonedra, 1961

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Bairro da Marianas - tropas di terrenu



Outros tempos...

mensagens de verão sem fim na vista


" Haverá o dia, em que será de valor , batalharmos por uma maior voltagem!"

Augusto Cabral