João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

Nome

Email *

Mensagem *

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O fenómeno Ovni em Portugal( Relato do Jornal de Benavente em 3 de Janeiro 1996)


Joaquim era conhecido em Salvaterra de Magos como bom homem e um bom conversador. Todas as noites ia para o Café da Ti Laura, onde jogava às cartas com os colegas, bebia o seu copo e conversava até a altura do fecho. Nessa noite, no ano de 95 numa noite quente de Junho, como todas as noites, ia trabalhar. Fazia pesca artesanal, possuia um pequeno barco no Samouco. Nessa noite o Paulo, seu amigo e camarada de pesca não apareceu, no entanto fez-se ao mar, levava uma rede e alguns camaroeiros, esperou pela maré cheia e levantou ancora. Pescava fazia 10 anos e muitas vezes tinha a sorte de apanhar uns bons robalinhos e alguns sargos. Porém, e dadas as circunstâncias de ir sozinho, iria apenas largar os covos para apanhar no dia seguinte. No meio do Tejo, no Mar da Palha , Quim após ter realizados as suas tarefas, dirigia-se para terra. Sem dar por isso, surgiu um nevoeiro vindo sabe-se lá donde, o calor nessa noite apertava e a humidade pegava-se ao corpo. Só trazia uma pequena lanterna, e ouvia ao longe as sirenes dos faróis. Decidiu parar um pouco, e fumar um cigarro, esperar pela madrugada e o nascer do sol que não tardaria. Nessa altura aparecem umas luzes que vão na sua direcção, pensou tratar-se dum barco da transtejo, mas a velocidade a que se aproximavam assustaram-no. As luzes mudavam de tamanho e de forma, tão depressa estavam a 1 metro da água com a 20 ou 30. Pensou tratar-se dum helicóptero militar da base do Montijo. De repente sentiu um aperto no coração, que o deixou paralisado, e um barulho sibilante penetrava-lhe nos ouvidos e na cabeça como agulhas que o punham em tremenda agonia. Não se conseguia mexer, nem sequer gritar. As luzes estavam à sua volta, um foco de luz intensa envolveu-o, viu que não se tratava dum barco nem sequer de um qualquer aparelho militar, eram milhares de luzes que o rodeavam e pareciam fazer parte dum mesmo objecto, que se mexia como se fosse um tornado à volta dele. Sentiu-se sugado.
O barco foi encontrado 2 dias mais tarde na lagoa de albufeira, e Quim acordou perto de Linhares da Beira, com escoriações no pescoço e uma marca triangular na nuca. Nunca mais se lembrou se nada. Disse à policia que se chamava Manuel Alexandre, era de Belmonte, e que estava à espera do filho que saia da escola quando foi vitima de car-jacking por um grupo de seres cinzentos, e que o imobilizaram com um raio de qualquer espécie. Disse também que falavam brasileiro e que lhe mexeram no cérebro, pois recordava-se de numa vida anterior ter estado num convento, chamar-se Maria Da Anunciação e ser Carmelita.

Nunca se provou a veracidade desta história, o que é certo é que a sua descrição de Maria Da Anunciação, correspondia a uma Carmelita que habitava no Convento do Beato, de 1280 a 1324 e cuidava de leprosos.
Em Salvaterra de Magos todos diziam desconhecer Quim, apesar de existir uma casa que estava devoluta, e que ainda está por vender, por haver uma escritura em nome de Joaquim do Vale Lopes.

2 comentários:

Porcelain disse...

A questão é que em todas estas histórias as provas são sempre inconclusivas... as pessoas estão normalmente sós... há sempre disse-me que me disse pelo meio... provavelmente algumas destas histórias terão verdades pelo meio, acredito que isso possa ser de facto assim; por outro lado, acho que a maioria corresponde a uma grande carga de imaginação... imaginação essa que não é, quanto a mim, mais do que a percepção que temos de que de facto existem outros semelhantes a nós algures pelo Universo... uma espécie de vislumbra, de percepção do que está por vir... o mesmo acontece a cada um de nós; quando começamos a crescer e a ganhar consciência de nós próprios, acaba por surgir também a consciência do outro e a busca por alguém semelhante começa nessa altura... buscamos porque, intuitivamente, sabemos que essa pessoa ou essas pessoas existem, ainda sem nunca as termos visto... até que aparecem. E assim fazemos amigos e mais que isso... acho que mesmo que não se tome consciência disso, todos passamos mais ou menos por este processo... das melhores metáforas que eu acho que existem para retratar o Universo em que nos encontramos, é a imagem das Matrioskas... as bonequinhas russas, todas iguais diferindo apenas no tamanho, que se metem umas dentro das outras... acho que neste Universo tudo aquilo que se possa funcionar como um sistema, acaba por funcionar mais ou menos da mesma maneira... e concordo com aquelas teorias que dizem que o crescimento do ser humano reflecte o crescimento da Humanidade e vice-versa...

anonimodenome disse...

tenho a certeza de que não estamos sós no universo.
mas eles não andam por aí.
à parte a marca na nuca a descritiva, para mim, é muito credível e também muito rara.

creio que poderá ter ocorrido perto das 5h00 da madrugada do dia 13 de Junho de 1995.

se descobrir a data certa em que terá ocorrido, pode-me perguntar o que aconteceu, que é fácil de perceber.

anonimodenome at GoogleMail dotCom