segunda-feira, 8 de setembro de 2008
O fim sem princípio era o Verbo
Apanhei a luz e seguí-a. O tempo estava infinito embora não fosse pouco, saí à pressa, e depressa, sem patins em linha e pela linha fora. Com asas criadas e apetrechos inventados sai da troposfera, ultrapassava a Ionosfera. Seguiria para a Cromosfera. Acompanhava as ondas, tanto as Alfa, até as Gama e ignoraria as Omega. Viajaria nas entrelinhas dos raios paralelos vindos do Astro-Rei. Ia à bolina, mosquitos imaginados na viseira, borboletas à minha beira, e algumas ao pé de mim e dentro do estômago. Corri tanto e era tanta a vontade, que subo para as estrelas. Marte e phobos orbitou-me, Deimos esquecido. A Cintura, larga e pujante, evitei-a. Jupiter e Saturno, nas calmas, Io, Europa, Titã, S15 e 16! Tanta a variedade da cor e diversidade criadora neste espectáculo que batia as palmas de emoção. A Aceleração, que sufoco, Neptuno e plutão? para trás, já longe. O passado misturado com o presente, o futuro ora aqui ora ausente. O sol pequenos, um ponto luminoso, a terra uma luz azul perdida. A nuvem de Oort , os confins, e irei ao acaso e à sorte. Chego a Sirius, brilhante e ofuscante, Tremenda força de impulsão, a massa aumentaria assim como a beleza, e sensação. O caminho sem cima nem baixo, sem esquerda nem direita, sem certeza, um pulsar girava, como um estrobo que cegava. Uma Supernova, parte do céu abarcava, o poder da criação à minha frente, a Galáxia no seu esplendor, pontos que como traços, rasgavam o espaço, o céu, todo era um torpor. As forças que estava sujeitos quase me estilhaçará, saí da via láctea, a caminho de Magalhães. Perco-me e superei-me, imaginávs a escuridão, e todas as estrelas brilharão num turbilhão, os quasares alcançados, a luz ultrapassada à nossa frente e atrás nada. O próprio Universo ficou num único, ponto, não havia, nem há, ou houve espaço nem tempo, nem matéria nem vácuo, atingi o inatingível, cheguei ao fim e principio de tudo. Todas as questões respondidas, todas as dúvidas esclarecidas, nada existia, apenas nós e eu, e um pequeno berlinde na mão. Um silêncio, O tudo e o nada e a plena e total solidão.
Plágio de Apontamentes ou vice-versa
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