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sábado, 29 de novembro de 2008

por cá poema em si

passa-se o tempo, passa-se o dia, e parte da noite a divagar
a pensar em ti
sem vontade de dormir sem vontade de deitar
e hoje viajando pela noite
passo o espaço devagar
parado sentado mas...
e eu? continuo aqui.
já o natal e mais outro por ti vão
eu aqui a dar-te a mão
aceno, grito e indico.me e faço sinais
caminhos tortos
viagens dificeis
e eu para aí
onde?
ou interessa que rota segui?
é a que sigo!
e a quem persigo é a ti!
as vezes bem
muitas vezes mal,
ganda barraca!
não resolvo, mas dou-te um xi!
Falo, digo e palro
mas com bom intento etc e tal
os sinais são apagados
a conversa por vezes banal
as emoções acesas
e o sentimento. esse? continua sem igual
trajectos que paralelos são para mim
intersecções ou perpendiculares faço em ti
sem intenção sem manobras
evasões nem invasões
são as minhas nuances
apenas eu e as minha visões.
olha eu aqui!

1 comentário:

Sónia disse...

Perfeitas as perpendiculares das palavras que me ofereces aqui, mais uma alucinante viagem de sentires onde revelas contradições que não são fáceis de descrever...eu gostava de o conseguir fazer com esta clareza.

Beijo