A balada, a prosa, a ode, uma frase, uma no cravo e outras...
Batem leve, arduamente, os dias, o sol no poente
cai mais tarde é verdade
mas quase não aquece,
a neve também, mas por aqui ninguém.
Os dias crescem, não o suficiente
as noites frias, a mais,
Já não se fazem tardes como antigamente
e as ilusões já não são iguais
Vénus a estrela da manhã
Segue a Mãe,
nunca a apanha
não será nesta época também.
Repete-se a lenga,
já vai longa,
isto já está "menga",
aplico-me e arregaço a manga,
muita escrita,
Pouca informação,
é mais coisa descrita
do que qualquer forma de criação
quem o vê critica
quem passa dá sugestão
quem lê abdica,
de qualquer alusão.
Longe vão os tempos,
da inspiração,
perdeu-se a tónica
falta.me o ar,
corta-se a respiração
O gas esse já volta,
e o Frio passa,
em Gaza tanta reviravolta,
Uma faixa,
uma extinção em massa
Muitos voltam numa espécie de caixa,
outros acoitam-se (até em Lassa!),
repete-se um genocidio
agora noutra raça,
muda-se o tempo,
mudam-se as vontades,
curiosa ironia,
que nem verseja,
Ontem em campos de concentração,
Hoje imitam a ideologia
bom senso não há quem o veja
enquanto o mundo roda
e mantenha esta melodia.
Triste sina esta,
estranho fado hoje em dia
um ciclo se começa
numa história que ninguem pensou que se repetia...
Batem leve, arduamente, os dias, o sol no poente
cai mais tarde é verdade
mas quase não aquece,
a neve também, mas por aqui ninguém.
Os dias crescem, não o suficiente
as noites frias, a mais,
Já não se fazem tardes como antigamente
e as ilusões já não são iguais
Vénus a estrela da manhã
Segue a Mãe,
nunca a apanha
não será nesta época também.
Repete-se a lenga,
já vai longa,
isto já está "menga",
aplico-me e arregaço a manga,
muita escrita,
Pouca informação,
é mais coisa descrita
do que qualquer forma de criação
quem o vê critica
quem passa dá sugestão
quem lê abdica,
de qualquer alusão.
Longe vão os tempos,
da inspiração,
perdeu-se a tónica
falta.me o ar,
corta-se a respiração
O gas esse já volta,
e o Frio passa,
em Gaza tanta reviravolta,
Uma faixa,
uma extinção em massa
Muitos voltam numa espécie de caixa,
outros acoitam-se (até em Lassa!),
repete-se um genocidio
agora noutra raça,
muda-se o tempo,
mudam-se as vontades,
curiosa ironia,
que nem verseja,
Ontem em campos de concentração,
Hoje imitam a ideologia
bom senso não há quem o veja
enquanto o mundo roda
e mantenha esta melodia.
Triste sina esta,
estranho fado hoje em dia
um ciclo se começa
numa história que ninguem pensou que se repetia...
2 comentários:
Há uns anos atrás escrevia muita poesia, agora não,fujo dela, talvez seja , porque só escrevia quando me sentia triste.
E um dia resolvi travar uma batalha contra a tristeza e aceitar as coisas como elas eram, somos capazes de tudo, basta falarmos connosco próprios e entender o porquê do que nos faz tristes e mudar, está na nossa mão mudar.
Hoje, não quero nada que me faça triste,mas claro que há muita gente que escreve sem se sentir triste, senão, todos os poemas faziam chorar as pedras da calçada.
;)
Não é poesia Alfabeta, é uma bela cantiga da nossa Ana Malhoa remisturada pelo muy afamado DJ Arafat!
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