A gestão de amizades e o relacionamento social é muitas vezes condicionado pela nossa posição, momento, humor, tolerância, paciência ou capacidade de resistência a novas situações. As conversas, as informações trocadas por terceiros, dão azo a más interpretações, e até frequentemente a atritos e discussões supérfluas. Não por falta de compreensão mutua, mas por interpretação incorrecta, na forma e no conteúdo,a nossa disposição, atitude, vontade e auto-estima do momento.
Apesar da consolidação e dos laços das mesmas, muitas vezes cai-se no erro de fazer-se confidências, desabafos, ou ditames que são interpretados das mais diversas formas, dependendo de quem absorve a informação, de como a interpreta, ou de como estão os canais de emissão e recepção.
Um amigo não se vê pelo que ele diz, mas sim pelo que faz, pelos actos que pratica e pela vivência que se tem com ele.
As mensagens e os conselhos, são-no na sua maioria esquecidos. As palavras têm o significado que se queira dar. Os actos ficam para quem os pratica. Na verdade, por mais que queiramos, muitas coisas ficam por dizer, e outras são ditas sobejamente, da boca para fora e dependem dos canais por onde são veiculados.
As mensagens e os conselhos, são-no na sua maioria esquecidos. As palavras têm o significado que se queira dar. Os actos ficam para quem os pratica. Na verdade, por mais que queiramos, muitas coisas ficam por dizer, e outras são ditas sobejamente, da boca para fora e dependem dos canais por onde são veiculados.
Apesar de tudo, a fidelização de um amigo, não depende só das palavras que se dizem, dos actos praticados, ou da convivência, mas sim da interacção e compreensão, e da vontade em interpretar correctamente o outro.
Não há melhor forma de sentirmo-nos perto, do que saber que eles, os amigos, estão perto e connosco, mesmo que afastados fisicamente. Podem passar-se as mais variadíssimas situações, que sentimo-los sempre como uma almofada, um para-quedas, uma rede, e mesmo que estejamos na corda-bamba haja alguém que nos sustente, que nos puxe para o real, que nos chame de volta ao caminho.
O sujeito mais fácil de magoar é o nosso amigo mais próximo. Conhecêmo-lo bem, sabemos que ponto atacar e por mais que o atropelemos, massacremos ou magoar-mos, estará lá sempre. É triste, mas faz parte da nossa natureza.
Aa amizade põe-se à prova, nas situações difíceis, e nos momentos em que não estamos bem connosco próprios. O mais desagradável é zangarmo-nos por motivos triviais, e surgem clivagens na amizade, surgem mágoas, rancores e desconfianças desnecessárias, e aí o que fazer? nada... esperar a boa fé, e que o bem senso impere, que a amizade seja mais forte que uma futilidade. E cada um de nós vê o caso com gravidade diferente conforme o lado donde o vejamos, se somos os lesados, ou sejamos quem lese. Há sempre dois lados, uma argumentação e uma contra-argumentação, Um que procedeu mal e outro bem. Há sempre dois lados, mas são faces da mesma moeda, e complementam-se....
O sujeito mais fácil de magoar é o nosso amigo mais próximo. Conhecêmo-lo bem, sabemos que ponto atacar e por mais que o atropelemos, massacremos ou magoar-mos, estará lá sempre. É triste, mas faz parte da nossa natureza.
Aa amizade põe-se à prova, nas situações difíceis, e nos momentos em que não estamos bem connosco próprios. O mais desagradável é zangarmo-nos por motivos triviais, e surgem clivagens na amizade, surgem mágoas, rancores e desconfianças desnecessárias, e aí o que fazer? nada... esperar a boa fé, e que o bem senso impere, que a amizade seja mais forte que uma futilidade. E cada um de nós vê o caso com gravidade diferente conforme o lado donde o vejamos, se somos os lesados, ou sejamos quem lese. Há sempre dois lados, uma argumentação e uma contra-argumentação, Um que procedeu mal e outro bem. Há sempre dois lados, mas são faces da mesma moeda, e complementam-se....
As Intrigas surgem pelos motivos mais absurdos, por um capricho, orgulho, soberba ou outros disparates. Por interesses em conflito, por opiniões divergentes, ou porque simplesmente nesse dia acordámos com os pés de fora. As relações são postas á prova por tudo e mais alguma coisa. E é na partilha que se fortalecem, mas também nos afastam. Há momentos de crise, quando estamos depressivos, quando sofremos de amores, quando nos sentimos sós, quando o mundo está contra nós, e quando padecemos simplesmente por essa mesma amizade ser posta em causa. Devemos é lembrar-nos que para além da família e sem os amigos, estamos realmente sós e não somos ninguém.
É nessas alturas que devemos por em retrospectiva todo um passado comum rico em momentos bons e maus, mas o sonho comanda a vida e os pesadelos, esses, em breve esquecidos. Ficando na nossa memória as situações, ocasiões e sentimentos que jamais serão apagados. Pois tudo se esquece, mas não se olvida nem apaga um amigo do nosso intimo e quem o faz não é merecedor de nada.
Todos precisamos de alguém e culpabilizarmo-nos ou vitimizarmo-nos é um cenário nefasto. E é facil fazê-lo no meio de amigos. Todos nós temos momentos de fraqueza.Daí que tenhamos de pôr de lado as nossas vontades, e atitudes para sermos fieis a nós, à nossa ética e aos nossos princípios, que no fundo são os mesmos do outros, só que por vezes nos esquecemos disso...
Em suma, é bom saber que o amigo está lá. É bom partilhar. É bom senti-lo. É bom saber que estão à distancia de um chamamento. É bom sabermo-nos estimados. É bom estarmos acompanhados. E é mau haver discórdia, pois em alguém que se conhece há tanto tempo, só pode surgir por factores exógenos, e esses devem ser eliminados. Dois amigos podem estar juntos e calados uma hora, porque entre eles, não há o desconforto das palavras ou falta delas.
Em suma, é bom saber que o amigo está lá. É bom partilhar. É bom senti-lo. É bom saber que estão à distancia de um chamamento. É bom sabermo-nos estimados. É bom estarmos acompanhados. E é mau haver discórdia, pois em alguém que se conhece há tanto tempo, só pode surgir por factores exógenos, e esses devem ser eliminados. Dois amigos podem estar juntos e calados uma hora, porque entre eles, não há o desconforto das palavras ou falta delas.
7 comentários:
Uma das melhores coisas na amizade é poder partilhar o silêncio sem que este se torne desconfortável.
Apenas ser, existir e estar lá... mesmo ali ao lado.
O problema é quando por mal entendidos e por conversas cruzadas, tudo se esvai e consome em poeira. Fica um vazio e um aperto no coração...
Nenhuma relação é perfeita e atritos existirão sempre... Temos de contar com isso! Mas o que importa é que é bom saber que apesar das mágoas ou desilusões, os amigos continuam lá... são a nossa 2ª família :)
Xiiiiii e jituuuuuuu
Nem mais, tenho amigas que não falo à meses, mas que estão lá quando preciso.
Hoje em dia, confunde-se muito amizade verdadeira com idas ao café e passeios, não é assim que as pessoas se tornam amigas, porque essas são as primeiras a desaparecer quando se precisa.
Dois amigos podem estar juntos e calados uma hora, porque entre eles, não há o desconforto das palavras ou falta delas.
Esta tudo dito sobre a amizade numa simples frase.
um bjo
A minha relação com os restantes seres humanos sempre foi difícil... pareço viver desfasada em relação à grande maioria das pessoas... por vezes encontro compatibilidades e quando isso acontece, o resultado são amizades fortissimas, insolúveis, que os demais chegam ao ponto de invejar e a ter dificuldade em compreender.
Essas também são as mais propensas a que hajam desentendimentos, precisamente por isso que dizes... é mais fácil magoar quem está próximo e é mais fácil sermos magoados por quem gostamos muito.
Curiosamente, questões de semântica não costumam estar na berlinda, quando há algum tipo de desentendimento entre mim e os meus amigos... normalmente para me dar ao trabalho de me aborrecer tem de ser algo que considere grave... e quando há um mal entendido, bem, felizmente tenho uma certa facilidade em esclarecer as coisas com as pessoas e aí acho que quando se esclarecem de facto, ficamos ainda mais amigos do que antes!! :-D E nos momentos em que alguém se excede e pede desculpa... é tão bonito isso, perdoar é uma coisa magnífica e esse é um exercício que eu acho que reforça a confiança das pessoas umas nas outras...
A vontade de interpretar correctamente o outro é muuuuitooo imporrrrtanteee!! :-D Eu diria mesmo, é fundamental!! :-D
Hummm, eu acho que as palavras são muito importantes... claro que os actos devem corroborá-las, mas eu também valorizo as palavras, olho-as como uma intenção, pelo menos um potencial naquele sentido e isso já é bom... para mim o mais importante é sentir que há certos princípios fundamentais que compartilho com as pessoas e sendo assim, não peço muito mais!! :-)) Para mim o melhor acto que um amigo pode praticar em meu favor é ensinar-me algo!! :-D
Belíssima reflexão!
Aqueles que temos por amigos são os que, se calhar, podemos mais facilmente ferir sem dar conta... porque nos sentimos à vontade com eles.
E, pelos mesmos motivos, são os amigos que nos dizem e fazem coisas que muitas vezes não gostamos, ou que as deixam de fazer... porque connosco se sentem em casa. Será?
Gostei de mais uma vez passar por cá!
Bjs
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