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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Notas

Será que o que vejo e sinto será igual ao outros?
Será que quando o Sol nasce é mesmo para todos? A cor da areia, a temperatura da água, a embriaguez, a voracidade no comunicar, a vontade de sentir intensamente? O sentimento que tenho pelos outros, o amor que dou, a paixão? As sensações dum dia de férias? A energia de uma saída à noite?
Não. Não é... Tudo vem de dentro, das ligações sinápticas, da aprendizagem,( ou da falta dela....) Um acordar de manhã será e estará ligado a um fio contínuo que vem de trás. Um despertar, agarrado a momentos passados. Uma recordação a imagens internas. A minha felicidade é diferente de tudo. A minha tristeza, própria. A Paixão, pessoal. A Vida, única. As memórias, a filmes passados e presas à imaginação fértil. Porquê?! Não sei. Lembrei-me disto. Mas é uma lembrança só minha.

4 comentários:

Pipapi disse...

e minha também...
:)
achamos-nos sós e incompreendidos, desabafamos neste mundo virtual as sensações, os sentimentos e as dúvidas... percebemos enfim que não estamos sós e há outras almas que vêem o mundo com as mesmas lentes.
Obrigada pela partilha

Cruztáceo disse...

Não tens de quê, mas não era uma partilha era um sentimento passado a escrito, mas fica sempre muito por dizer, e no meu blog vão ficando uma mescla de pensamentos, emoções, ilusões, desilusões, e manifestações imaginárias e mais sei lá o quê! também não sei bem porém passo-as a escrito e porque exprimo ou expresso aqui a virtualidade do real.

Porcelain disse...

Acho que não... o que vês e sentes só tu vês e sentes... por isso esta existência pode por vezes ser tão agustiante... apenas a compreensão de nós mesmos e do nosso mundo interior nos pode libertar, na medida em que permite estabelecer pontes, contactos, comunicações com os demais... e reconhecer nos demais as nossas próprias coisas... O Sol nasce para todos, porém incide de formas diferentes em cada ponto do planeta... não há dois pontos do planeta onde o Sol incida da mesma maneira... a vontade de sentir intensamente, por exemplo, presenteia apenas alguns... pois a maioria tem medo dos próprios sentimentos... como não termos medo do mundo, se começamos por ter medo de nós mesmos?? O mundo que nos rodeia é um reflexo do qu somos, do que acreditamos a nosso respeito...

Nunca as nossas experiências se repetirão com outra pessoa e mesmo que se repetissem, não seriam vividas da mesma maneira... e mesmo que quizéssemos, não nos conseguiríamos libertar do passado... podemos até fazê-lo, por breves instantes, mas será mais uma ilusão que outra coisa...

Porquê? Porque esta é das inquietações mais antigas que o Homem sente desde que o mundo é mundo... :-D Lembraste-te... e é uma lembrança que não é só tua, mas é partilhada por todos aqueles que não têm medo de pensar!! :-D

Cruztáceo disse...

voilá