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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Idade do gelo

Que se constroi com o negativismo e o pessimismo? Que levará uma pessoa a combater fogo com fogo? Que se passa na cabeça de alguém para não ver nos outros o emocional e encobri-los com o seu racional? Que necessidade existe em abafar o outro? Por que é que as queixas e as culpas são atiradas para cima da mesa como se fossem parte de um jogo de poker? Quando analisamos alguém, fazemo-lo com base nas nossas experiências e no nosso saber e não tentamos fazê-lo no Geral e num panorama individual em vez de colectivo? É preciso, destruir, amassar e desintegrar o outro quando apenas queremos corrigir um erro? Para colmatar uma falha do outro teremos nós primeiro de o esburacar? Será necessário primeiro o conflito para alcançar a paz? Os fins justificam os meios??Conseguiremos vencer alguém pela persistência em apontar do que a amenizar a situação? Será que o diálogo e informação debitada por excesso não redundará numa falta de comunicação por defeito? Ao querer o bem de alguém teremos de o bombardear com o nosso estilo de bem-estar? Ao formatar alguém não o estaremos a descaracterizar? Ao pintar o cenário de negro, não retiraremos a cor à volta? A amargura gerada como principio terá como efeito a serenidade como fim? Qual o produto final que queremos criar em terceiros através da raiva e rispidez? Depende a nossa auto-estima e ego da domesticação dos outros? A tirania encapotada de boa intenção, ou a gestão de de situações pela imposição terá como efeito a criação de sentimentos e emoções livres e espontâneas? Não dará lugar a um silêncio longo e duradouro, isento de sensações e pleno de reacções descabidas e desprositadas e desproporcionadas e etc? O pequeno e belo cristal de gelo acumulado não dará lugar ao avalanche?

2 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

porque será que somos assim?

um bjo

Maria Anjos Varanda disse...

é somo cada vez mais individualistas...

E sinceramente não merece a pena..

Beijos