sento-me e sonho em gritar de pé. Mas tudo pára! um monitor em branco,Tudo preto à volta, caiu a noite eu eu movo-me no virtual, reconstruindo o real. transcrever a página e preencher: fazer, tratar, elaborar, preencher o quê?Um até amanhã, Já? eu aqui em vez de lá, outro até amanhã, Já? bah! uma mosca tsé-tsé! estou só, e não produzo, um beep sem som, recuso e recomeço. executar quando? agora? sem tempo? e sem espaço? Grito, sufoco, em agonia, espaço, enter...sistema bloqueado, espera, seguida de angustia, que fazer? nada... suportar, aguentar, escasso os segundos, faço os terceiros por conta de outrem, por minha conta, e risco, terminado? mais um traço. Corro e discorro no teclado. aperta-me o espaço. os papéis orbitam-me, os ecrans preechem-me e o horizonte foge-me na diagonal, sacam-me as emoções, esgotam-me as sensações. e a mente? estás demente, é demais, é de lei, lex dura lex, mais um fax, sem rei nem roque. Tresando a informação em catadupa. não respiro, transpiro, o sistema bloqueia: " erro indeterminado!" determino-me ao quê? termino quando? mais um cigarro, aspiro, o fumo o pó a máquina. recomeço, sem tempo, as horas falham, os minutos passaram, já expiro. ah no mar!, tudo deixar! sem gravidade, sem nada que pensar! mas não! bato no chão, vejo a secção, vomito a comunicação, já não reparo no teclado, não toco, as páginas em branco, os megahz aceleram, eu refreio o andamento, compasso, tic tac, um toque, mais um e tocam, ligam-me. atraso. adianto e reformulo-me cerro os olhos,ai alecrim aos molhos! encerram-se os portões, fecha-me a porta da percepção, procedo em conformidade com uns procedimentos ou sigo as regras doutros regulamentos, faço extra, bola extra? que bola? mas que digo? é o extremo, rasgo o externo, interiorizo, inepcia nos dedos, busco a eficácia, um bip, mais um, é a demência a chegar, e um avião a partir, vrum! . Páro, respiro fundo: IHHH um copo de rum com os piratas , ah o mar e toco o verde do fundo, do mar! o céu azul no ar!não! é o negro e o breu da rua a instalar. o quê? a cabeça, sim a estalar, a escaldar, xii um ovo escalfado e eu aqui tão pouco engalanado! zás! foi ao ar! é tudo de sonhar! erro e acerto. Eficiência precisa-se, onde?fio-me na minha ciência, inata, já não apta, nada a visão capta, quase, quase a acabar, uma outra falha, um pé em falso, fazer, tratar, proceder, não retenho, excesso de informação, flui, cai, apanho-me, não me tenho, um fuga precisa-se, folga, quando? agora já, quando é isso? O que é preciso? contínuo, sincopado, próximo, enter. mais uma, só mais uma, sem tempo, sem espaço oh! que escasso, que maço, UPS! que traço, que busco? um fim? um meio? Um processo e mais um retrocesso, intercalo janelas, olho por elas, TRIMMM! telefone para mim? sim! fixo um número, falho um dígito, corrijo ou altero, mudo ou recomeço. Retiro e baralho, volto a dar, uma reviravolta? atiro tudo pelo ar, pego fogo?não? Não! é um ciclo, em contra ciclo, quem me dera um triciclo! e nesta curva do tempo pegar fogo!Traço, um retrato à memória, uma lembrança, um espaço, não me canso, sim! não! esgoto-me, um intervalo, uma pausa, um recreio, não sem meio nem nenhum um, só um zero, tudo binário, que faço escrevo em numerário, já é vulgar é ordinário, sem hipótese, e em síntese e em tremendo cansaço, vou-me embora? fico? já? agora? já agora... que digo? está na hora, não. não é isso que me refiro e retiro o que disse, um tiro ou o que quer que fosse, uma explosão, ou mesmo os miolos pelo chão. a salvação...tirem-me daqui, um boia, um colete, ou apenas um copo na mão.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
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