Há um País à beira-mar plantado, onde houve a restauração da independência, as lutas liberais e deu-se uma revolução para se acabar com uma ditadura e demais discriminações.
Década e mesmo séculos passados sobre esses factos: O corporativismo continua a ganhar força, o favoritivismo de classes continua em pleno e a sectarização e exclusão social é exacerbada.
A monarquia foi extinta mas há muito que está entranhada na sociedade, disfarçada de poder politico, basta apenas perceber que as famílias da chamada classe elitista, continuam a reinar, e o poder politico, jurídico e legislativo está na mão dos filhos e netos de quem sempre favoreceu essas mesmas elites. É de salientar também que raros são os casos de quem nascido fora de berço de ouro, singrou e conseguiu atingir um cargo de chefia ou mesmo estar acima da média no que concerne à hierarquia.
Em suma, os hábitos, rotinas e métodos de ser. estar e fazer são difíceis de mudar.
Em suma, os hábitos, rotinas e métodos de ser. estar e fazer são difíceis de mudar.
Continuamos a viver num pais, onde o povo é espezinhado, a cultura ridicularizada e a sociedade estigmatizada, produto e fruto de uma elite boçal, inculta, corrupta, de ideais católicos, intolerante, racista, xenofoba, aversa à mudança e à diferença, do compadrio, de uma nobreza antiga, para não dizer velha e gasta, desactualizada e cheia de tiques, transmitindo favores de geração em geração, nascidos na cidade, mas carregados duma mentalidade rural, detentores do poder e no entanto duma inépcia extrema, rodeiam-se de uma subclasse do povo que os assiste, de lambe-botas, de yes-men e graxistas para lhes aumentar o ego, e se encarregarem de perpetuar a sua posição social e no topo da cadeia alimentar.
São livres de comentarem esta minha posição, parcial que seja, mas baseada apenas na observação e no empirismo, de quem convive, lida e trabalha com eles.
assino:
João Cruz
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