Depois da conversa ao trabalho e agora um documentário sobre o Deus Maradona que realiza"Casamentos e baptizados... Fecha à hora do almoço! Vamos a casa e fazemos por encomenda!" Já acredito em tudo....
Recordando o passado recente e a luz do alvitrado que se poderá mexer com a mera referência e o que se pode magicar, imaginar e experimentar qual laboratório virtual onde se tudo pode misturar, compor, elaborar, inventar , construir, desenhar, mexer, criar, baralhar e dar de novo? Especulando pelo que foi dito e levando a coisa como cenário hipotético. Pois se a arte imita a vida, nada como criar quadros de mundos paralelos em que o que é não passa de hipótese. O real de virtual e a certeza, dúvida imaterial. Se à proposta dum casamento anui-se? Que requisitos haverá à priori ? Que regras serão impostas? Que aspectos são fundamentais para o sucesso do mesmo? Que situações triviais serão ignoradas? O que seriam as condições " Sine qua non" para a sua inviabilidade? Quais as virtudes, aptidões e funções viáveis para singrar?
"Em termos juridico e legais define-se o acto como duas pessoas que devem possuir em comum o dever de cooperação e assistência mútua, bem como um conjunto de bens e responsabilidades que variam de acordo com o regime de bens escolhido e as necessidades da vida familiar. "
Uau!... após a sua cuidada leitura assusta e é um processo, instrumento, entidade ou empreendimento de respeito, quase que quebra a ler, quanto mais a dizer e exponencialmente se agiganta quando é para realizar! Puf!
Parece algo de gente fina! Ou dum filme do Fellini...
NI: se eu um dia casasse, só iria exigir o seguinte, por causa de relações minhas que falharam: Sinceridade, Fidelidade, Respeito pelo espaço e rotinas, diálogo franco com dedicação e inteiro empenho no conhecimento do outro para evitar mal entendidos desnecessários que causam conflitos ou dúvidas, provocando azedume no outro, causando silêncios, redundando em questiúnculas, originando divergências acabando numa destruição do espaço vital mútuo por cisão ou fractura no entendimento...
Uma pequena quebra na confiança mútua vai provocar a perda ou ausência de simbiose entre ambos, sendo catalisador para um efeito de bola de neve em que se irá acumular negatividade.
Por exemplo: Um abraço negado->o outro carece de explicação-> não é dada por cansaço e nada de prepotência ou mesmo arrogância -> fica em dúvida, insiste-> desconversa ou muda o tema-> à dúvida inócua surge a insegurança e a insistência->( comportamento gera comportamento)-> sobem as emoções e expectativas-> os níveis de tensão sobem-> causando jogos de poder-> o racional é substituído por acções inconsequentes e primitivas-> impõem-se Egos-> chocam personalidades-> reverte-se para ambientes de territoriais-> atiram-se culpas-> saiem do mesmo espaço físico-> meias frases atiradas para ver quem saí por cima-> um vai longe demais-> o sossego termina num ambiente tenso em que ambos não querem dar o braço a torcer-> o serão acaba-> altura de deitar-> não existe calma só intimidação silenciosa-> o primeiro a deitar-se vira-se de costas-> termina-se o dia com um silêncio ensurdecedor. A manhã surge, é um novo dia, ambos terão de ir trabalhar e nem sequer se tocam, olham ou falam. Um frémito tremendo...
Pergunto se o exemplo é exagerado e os acontecimentos seguintes exacerbados? Recorre-se ao exagero, tragédia, drama e sobejamente romantizado para que o real esteja representado embora demasiado inferior ao que existe no lar de muitos, em que as divisões nem só de palavras vibrem, nem de amuos padecem mas com cenas onde se recorre a fisicalidade, ao grotesco e hediondo conflito acabando a noite negra nos corpos, a mágoa na face, a dor constante daqueles sem voz, e que não merece ser aqui contado, todavia convém ser alertado e condenado, e ter o nossa compaixão e solidariedade e que há diversas imagens, situações aqui não narrados mas são factos errados e deverão ter a coragem para contar a alguém para que não passe impune e principalmente que se possam libertar de uma coisa que não é o normal, mas sim doentio e só depende de vós terem a coragem para falar, pois não é vergonha e terá que acabar agora! Não pensem que é vossa culps, nem que é o quotidiano, ou só uma fase! Não! É maldade e há sempre quem possa ajudar e acabar com isso imediatamente para terem a dignidade, a qualidade de vida e o respeito que merecem! Avisem, acusem, queixem-se e nunca escondam ou tornem hábito! A liberdade da vítima é o essencial, tudo o resto é secundário!
Talvez o mote seja excessivo porém os factos são recorrentes inúmeras vezes. daí que estou certo que a 90% já ocorreu a parte ou o todo do drama descrito, até porque todos possuem telhados de vidro....
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