João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

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18 agosto 2025

"Veni, Vidi et "vici"?? Non oblitus sum...


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 Quem tem a sensação de "espectrometria de olhar"?  Mas não da visão periférica, antes da penetraçao mental periférica. Uma bizarria emoção minha esta. Porém tenho-a, pois ao compartilhar visões, estados, sensações e opiniões há quase duas dezenas de anos, fica a ideia que saberão o que consta do meu interior, por vezes até com mais acuidade que Eu visto que muitas vezes nem sequer presto atenção ao que se revela, rabisca, transcreve directamente do estado mental para o papel, uma transcrição directa do que nem se está a cogitar sendo apenas rabiscados cerebrais que brotam sem realização ou qualquer consciência da consequência. Uma conexão grave, entre mente e o digital, directamente para fora sem interface que filtre,  confira, pondere ou redigido, portanto inconsciente e por vezes incoerente, inconquente, ou inconveniente até. 

Mas são ossos do ofício de quem se dispõe a se expor. Ou quem se expõe a dispor-se! Não sei qual será pior. 

É referido que quem já nada tem de especial guardado para ofertar, deixa de ser interessado ou interessante por nada ter de mistério ou cativante cá dentro, perder a mística e se tornar irrelevante e caduco. Já nada há a ver, pois já tudo deitou a perder, e deixou de Ser para passar a um Parecer...Qual fonte que depois de ter sido fecunda em jorrar água, acaba por secar, e deixa de ser local para se conviver, beber ou mesmo para ali passar.Como analogia poderemos comparar a várias acções na vida de Alguém como por exemplo:

Quando se passa numa livraria: Entra sem nada em mente, somente procurando algo na diagonal, seja na prateleira, expositor ou escaparate, e de repente o autor, o título ou mesmo a capa é sugestiva, e pegamos nele. Lemos a sinopse na contracapa e ficamos por ali, caso nada de peculiar, especial ou relevante nos retenha nele e ali fica, para sempre sem ser lido, apenas folheado e com o resumo consumido e em breve apagado quando nessa noite, quando dormimos e o nosso cérebro através do Sono Rem e restante, divide a memória do que é a reter e as de curta duração guardadas no hipocampo e serão em breve esquecidas. E O livro cujo o autor nos é desconhecido, a capa apagada e o título riscado, e fica ali para sempre entre outros milhares, banal, vulgar e o pó acumulando-se até ser retirado e substituído por outro ou mesmo reciclado, não fazendo parte do nosso imaginário.

Como um filme que fez furor ao surgir publicitado nas TVs, rádios, montras das paragens de transportes públicos, e por tanta informação dele a surgir que por auto-sugestão fica no inconsciente, e até pode ser uma boa obra, seja de Fellini, Irmãos Coen, Sergio Leone, Tarkoski ou Eisenstein, porém por falta de tempo,vontade ou oportunidade não entraremos numa Sala de Cinema, e todavia, um dia surge na TV ou na net, quando estamos sem nada para fazer, surge a recordação sumida e faz-se um clic e as dendrites disparam entre os milhentos neurónios e pára-se para ver; até nos emociona,sendo momentos de grande emoção e até mesmo introspecção. Contudo apesar da boa estória, óptima cadência, excelente dramatização entre actores e é já esquecido...após colocar a mente focada noutra idealização, num dia destinado a milhares de outras questões que se encontram lá dentro e que nos temos de concentrar...

Ou como aquela viagem! Que demoramos por vezes anos a sonhar com ela, que queremos de todo fazê-la, e nunca mais se proporciona! Até que chega o dia, em que tudo se coaduna, temporal, financeira e laboralmente e partimos enfim! Preparação das malas, entrada no avião e chegada ao Hotel, e a interacção com as gentes, a cultura, as paisagens e as respectivas fotografias e compras de "recuerdos"... e infelizmente os 7 ou os 15 dias chegam ao fim... e quando se aterra volta-se para casa cansados, tendo ainda uns dias antes de ir trabalhar e mostramos a todos as fotos e as prendas que lhes ofertamos. E chega o dia de trabalho... e a única coisa que iremos recordar delas, é o Iman de frigorífico que acabaremos por ignorar por se misturar entre os diversos outros e fica ali apenas como parte do frigorífico e não colado a nós...

Assim são as gentes cujas espectometria eu refiro ou assim as sinto. Entram com diversos tipos de caracteristicas, tal qual: 

  •  Livraria: onde após a leitura da sinopse, epígrafe, prefácio, posfácio ou simplesmente achar graça à capa o poisam e após colocarem diversas questões sobre o seu estilo, carácter, experiências, conhecimentos e opiniões há que sair da loja e seguir caminho recordando que não foi esse o mote da sua visita à baixa, mas sim tratar de assuntos prementes e como o tempo urge, fica o livro poisado para que a eternidade seja benevolente ou não, destinado à leitura por alguém  predisposto a comprá-lo ou acabe em poeira entre a miríade da fatalidade universal.

  • Filme: Que é consumido em êxtase rotundadamente pelo telespectador cinéfilo ou, rotineiramente assistido. O primeiro comenta e recorda partes a juntar ao percurso cinematográfico de milhentos filmes que assistiu, e o segundo guarda no hipocampo...

  • A viagem: Inolvidável e marcante- Ficará marcada no frigorífico e assim congelada eternamente ...


Muito sinceramente acho que o cuneiforme,  os hieróglifos e o alfabeto foram criados para deixar registos. Não que se queira aqui ter enumerado quantos alqueires terão sido plantado de trigo na Fenícia, ou recriar o mito da busca de Enlil nem os feitos de Amenofis III, mas crescer! Crescer como Ser humano, expandir ideias, deixar conceitos, aprender com defeitos, reter ideias, relembrar momentos sentimentos e memórias, arrepender-me de factos errados, desculpar-me de erros passados ou instantes presentes, evocar alturas de memórias boas, pregar as minhas versões, verter lágrimas, cantar emoções, encantar com diversões, desencantar com inversões de aldrabices, desembrulhar confusões, orar a todos que o merecem, apregoar a alguns que me apetece e inclusive evoluir com o crescimento desenvolvimento dos possíveis ou potenciais parceiros , clientes ou anomimos que venham a desenvolver e a desempenhar funções interactivas com vista a um diálogo e não a um monólogo!
O objectivo principal deste projecto consiste em promover a participação de terceiros e não a eterna questão de uivar para a Lua, sem qualquer tipo de resposta ou intervenção que é crucial para o papel deste empreendimento!
Quer-se um empenho de todos os que estão aqui, e apesar de ser apologista da identidade de cada um, caso haja alguma consternação, ou constrangimento ou mera questão de anonimato puro e simples, nada será deixado por falar, responder, ou inconveniente em ser contactado e haver uma intervenção. 
Não me apraz é sentir que perecerei, sem intenção directa duma conversa, debate ou discussão com outrem. E denote-se que conversa ou discussão não são opostos! Uma conversa conversa-se com o objectivo da convergência e numa discussão, discute-se a  possibilidade de diversas opiniões diferentes vir a cursar numa. Questão de se falar e respeitar as várias razões acções ou factos, e abordarem-se todas tornando-se numa só perspectiva. 
No digital é-me possível fazer com que só haja uma razão. A minha! Por falta de oposição! Sei que opiniões há muitas, razões só há uma! É facil o raciocínio que 1+1 são 2. Porém é difícil opinar sobre se o Mar é verde ou azul. Mas também há que saber que sou de opiniões fixas e de não saber dar o braço a torcer. É genética do meu Falecido Pai, e da minha Mãe. Mas querendo entrar em querelas basta não o dizer, embora devem, pois da discussão nasce a luz! E como dizia o outro, passo a citar e perdoem o vulgar: "as opiniões são como as vaginas! Só quem quer as dar, dá-las!" Mas seriamente, o espaço construído tem diversas gentes que não se dá a  conhecer, o que é deveras bizarro pois dá ideia que se possui um lugar onde a sua percepção e consciência são deveras secretistas por estarem num ambiente por demais tenebroso, escabroso, vulgar, sendo a identidade conhecida é uma grande ,surpreendente e bombastica surpresa por se encontrarem num qualquer culto ou oculto vergonhoso, vulgar, ordinário ou possuindo qualquer tipo de fobia, sendo que é um espaço de livre expressão e aberto a todos excepção feita a fundamentalismos de qualquer género, daí que me fascine a oclusão mas enfim...

Esta plataforma serve vários propósitos embora a qualidade e quantidade seja muito a desejar, e flutuante nesses ambitos, mas também bastante heterogénea também na qualidade literária( que muito me preocupa e envergonha) e nos géneros literários, em que depende também do meu estado de espírito, e das condições(laborais, férias, fds, noites, dias, etc) que se colocam no momento, sendo alturas em que por consequência da nossa emoção estamos virados para redigir estórias, outros em que estamos virados para a paixão e são caricaturas da minha existência, que deveria apagar, mas por questão de consistência e coerência não é necessário, alturas de mero diário onde despejo momentos passados, instantes acontecidos, questões de vida social, laboral, política economica etc é também discursos ou opiniões sobre terceiros que se houvesse mais intervenção e interacção desses seria mais rica, maleável, menos monótona e com motivos para novas ideias através de respostas a novos comentários, ..... inacabado 

Texto não revisto e não terminado


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