Enrolado dentro dos cobertores partes do frasco que te conserva e sais para fora: a agua inunda-te o invade os ouvidos. zum. Zunido. Qual?O eco repete-se, a carpete cola-se aos pés e enquanto andas parte da estrutura da casa desaba, o telhado está enterrado no teu estômago, junto com o sistema eléctrico. Toca. Onde? Os pilares que te acompanham parecem-te os vizinhos que passam. Som. Quem? A altitude, ou latitude faz-te mal, deslizas pelo corrimão, abre-se a porta do elevador, e tudo se esvai. Uma buzina apita e a passadeira move-se ao teu lado, no Taxi concordas que tudo está mal, não sabes onde vais porém já soubeste. O pelo da gata e outra respiração. Ronco. Eu?E é um consolo, naquela luzinha ao fundo que se afasta, os tremores na pele arrepiam-me, o despertador activa-se, são seis da manhã e meia, os Tindersticks acordam-te, levanto-me e ando. parto para a realidade .
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Muito bonita a tua escrita.
Gostei.
Um abraço
a realidade a cores.
um bjo
que maradice mazé...
Enviar um comentário