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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

"Um ponto sem nó"

Na folha um ponto. Apenas. Somente um ponto negro na folha branca. Uníco, pequeno, estático. Fechado por aquele plano infinito num horizonte delimitado pela dimensões do A4. SEm contacto com o exterior, sem saber da 3ª dimensão...Movimenta-se até ao vértice, percorre-o como se na corda bamba, olha em frente, nem um ponto de fuga. Nada se afigura, permanece eterno, estica-se, expande-se em linha! Cresce! Os horizontes encurtam-se, cria derivadas, paralelas, diverte-se e aumenta! Cresce novamente, a linha fecha-se ele próprio é infinito numa circunferência! Roda pela linha da folha, desliza pelo plano da mesma, já não é o mesmo! Não está em si de contente, e cresce novamente, incrível, em altura, trepassa a folha e a linha da circunferencia transmuta-se em infinitos planos fechando a superfície, é agora uma esfera! só um ponto toca no plano original! Não pode de tanto contentamento, tenta elevar-se..saltita..voa...sai da folha! E perde-se no espaço 3D...

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