Um imaginário, lembranças, memórias e tu como corolário.
Saudades, sim saudades. Estranha melancolia esta, de rir e chorar, de um crescente contentamento, como ver o sol a subir no firmamento.
Uma alegria imensa, uma tristeza de largar, uma emoção e pra versejar... um portento.
Vejo-te ao longe, sinto-te ao perto, aproveito o momento. Devagar..Enquanto a máquina irrompe para sul, o corpo deixa-se ficar, arranco no Metro e sou puxado. Não quero ir, faço-me lento, sou esticado e ainda vejo o teu estacionamento.
Saudades, sim Saudades! Daquelas como um postal ilustrado.
De o vento trazer o teu aroma. E contigo sair daqui e passar o Sado.
DE mergulhar o Mar e recordar-te, trazer-te e ficar com o teu sabor. Entrar e cegar com a paisagem no Alentejo! As garças, lagostins, conchas caídas e mais bugigangas naturais que nem vejo.
Virar costas ao Oceano, de frente para ti, ser atingido por uma onda, levar um beijo... ir daqui para ali! Girar, tonto, dorido, partido, e pleno de ti.
Fechar os olhos e sentir um familiar e suave torpor, o teu corpo invadir-me impregnado com o teu amor.
Entrar no teu carro, deixar-me ir, e conduzir-me sem guiar levar-te a pé, por novas ruas, ver gentes, tons diferentes e voar, voar... sim voar e pairar até!
De sul a norte velejamos, ao acaso numa praia deserta, unidos por uma ferrugenta traineira! Uma beleza bizarra e tu como minha barqueira.
Sou levado pela cegonha, puxados pelas gralhas, embriagado nas madrugadas.Ah! Um mundo cheio de pequenos nadas! e Perdido se partes, completo quando acordas. Perdidas as sandálias, achadas as havaianas. Uma viagem precipitada, uma subida apressada, uma festa adiada. Num edifício transparente e até outro num palácio de cristal. Abelhas e formigas, cães e mexilhões. Umas gargalhadas bem dadas à beira mar e umas quantas luxações. Um beijo de despedida, uma nova partida, um carinho e uma ternura que se aproxima, aquando da nova chegada. E Saudades? Ficam e voltam, espero que chegue uma sexta-feira e canto e grito que o meu par é o mais lindo que anda aqui na roda inteira.
Saudades, sim saudades. Estranha melancolia esta, de rir e chorar, de um crescente contentamento, como ver o sol a subir no firmamento.
Uma alegria imensa, uma tristeza de largar, uma emoção e pra versejar... um portento.
Vejo-te ao longe, sinto-te ao perto, aproveito o momento. Devagar..Enquanto a máquina irrompe para sul, o corpo deixa-se ficar, arranco no Metro e sou puxado. Não quero ir, faço-me lento, sou esticado e ainda vejo o teu estacionamento.
Saudades, sim Saudades! Daquelas como um postal ilustrado.
De o vento trazer o teu aroma. E contigo sair daqui e passar o Sado.
DE mergulhar o Mar e recordar-te, trazer-te e ficar com o teu sabor. Entrar e cegar com a paisagem no Alentejo! As garças, lagostins, conchas caídas e mais bugigangas naturais que nem vejo.
Virar costas ao Oceano, de frente para ti, ser atingido por uma onda, levar um beijo... ir daqui para ali! Girar, tonto, dorido, partido, e pleno de ti.
Fechar os olhos e sentir um familiar e suave torpor, o teu corpo invadir-me impregnado com o teu amor.
Entrar no teu carro, deixar-me ir, e conduzir-me sem guiar levar-te a pé, por novas ruas, ver gentes, tons diferentes e voar, voar... sim voar e pairar até!
De sul a norte velejamos, ao acaso numa praia deserta, unidos por uma ferrugenta traineira! Uma beleza bizarra e tu como minha barqueira.
Sou levado pela cegonha, puxados pelas gralhas, embriagado nas madrugadas.Ah! Um mundo cheio de pequenos nadas! e Perdido se partes, completo quando acordas. Perdidas as sandálias, achadas as havaianas. Uma viagem precipitada, uma subida apressada, uma festa adiada. Num edifício transparente e até outro num palácio de cristal. Abelhas e formigas, cães e mexilhões. Umas gargalhadas bem dadas à beira mar e umas quantas luxações. Um beijo de despedida, uma nova partida, um carinho e uma ternura que se aproxima, aquando da nova chegada. E Saudades? Ficam e voltam, espero que chegue uma sexta-feira e canto e grito que o meu par é o mais lindo que anda aqui na roda inteira.
1 comentário:
A saudade invade-me a Alma,
Mas o sol continua a brilhar
Porque existes
Porque és lindo!
:D
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