Que fiz eu? Cheguei? Ou Voltei?
Não vi? De relance olhei?
Venci? tentei conquistar. Nem sei. vou dizer e nem vou pensar.
Perdi-me no seu mar, embrulhei-me no seu céu. Baralhei-me com o norte. Cruzei-me com a sorte, uma nova sina, uma fortuna, um fado, sem fatalidade, sem novo destino mas predestinado. Um novo tino, e uma nova musicalidade, no timbre, na serra e na cidade. Dum pulo, e num salto, lá de cima, lá do alto, contigo fiz o pino.
Coração bem alto, vermelho que era e verde esteve, de celestial azul foi por ti pintalgado. De fresco que era, reciclado e deveras atinado, renovado quiçá assaltado. Saltimbanco, nómada, andorinha ou caracol, um ser, um ente qualquer, não só com os pauzinhos ao sol, mas com as mãos dadas, as voltas trocadas, e do cimo tantas socas calçadas. Memórias revisitadas, e canções dedicadas, gargalhadas trocadas, livros emprestados, jogos de xadrez jogados, ervas altas plantadas, e de repente um xeque-mate emocional, uma entrega, os barcos no cais de bandeiras desfraldadas. uma devoção. Um novo e terno sabor, um refrescante aroma, uma surpreendente lista de ternura, uma menu de emoção, um rol de candura, um papiro com receita de pão-de-ló. um almoço, seguido de mais um jantar de arroz de marisco, com branco e/ou tinto a acompanhar. Uma Gaia mia, e gira e gira, acorda, tonta,e alguém barafusta. Uma lembrança de um encontro, via Garrett, ou com via verde até ao Sul. Uma praia tua, outra minha, uma casa nossa. Um Verão passado, um ano começado. Uma flor, nem juntos nem separados, congregados. Um filme, um festival,um beijo, uma despedida, e desgosto de volta ao Tejo. Um retorno, sem partida, nem volta sem ida, mais uma grande reviravolta! Ainda longe e com saudade, vibro com a minha cara-metade, de madrugada escrevo e sem saber como mas sabendo porquê. Um impulso que me move, uma luz que brilha, um torpor que me cruza, um fulgor que me empurra, um frémito me percorre. A manhã não tarda, a noite parte, o pensamento tolhido, a mensagem deturpada, o discurso moído e de movimento retardado. Custa a largar as teclas, o desejo é tal, que a ânsia aumenta e apetece-me versejar para lá do natal. Neste post remeto-te uma nota, parca em poesia, fraca na prosa, porém e com falsa modéstia, rica em amor, plena de carinho. Em suma anseio por ti e pelo teu ritmo, cor e sintonia. Até nestas fúteis notas, se não consigo transmitir e nem sequer me faço entender, sente pelo menos o que daqui estou a emitir. Envio toda a minha loucura, amor e alegria, e se nas palavras não encontras sentido, escuta o ar, a terra, as gentes e o mar, e sente toda essa harmonia. Estou aí, no meio de dezenas de milhar, único e indivisível, não um átomo, mas alguém à tua volta a rodopiar.
Não vi? De relance olhei?
Venci? tentei conquistar. Nem sei. vou dizer e nem vou pensar.
Perdi-me no seu mar, embrulhei-me no seu céu. Baralhei-me com o norte. Cruzei-me com a sorte, uma nova sina, uma fortuna, um fado, sem fatalidade, sem novo destino mas predestinado. Um novo tino, e uma nova musicalidade, no timbre, na serra e na cidade. Dum pulo, e num salto, lá de cima, lá do alto, contigo fiz o pino.
Coração bem alto, vermelho que era e verde esteve, de celestial azul foi por ti pintalgado. De fresco que era, reciclado e deveras atinado, renovado quiçá assaltado. Saltimbanco, nómada, andorinha ou caracol, um ser, um ente qualquer, não só com os pauzinhos ao sol, mas com as mãos dadas, as voltas trocadas, e do cimo tantas socas calçadas. Memórias revisitadas, e canções dedicadas, gargalhadas trocadas, livros emprestados, jogos de xadrez jogados, ervas altas plantadas, e de repente um xeque-mate emocional, uma entrega, os barcos no cais de bandeiras desfraldadas. uma devoção. Um novo e terno sabor, um refrescante aroma, uma surpreendente lista de ternura, uma menu de emoção, um rol de candura, um papiro com receita de pão-de-ló. um almoço, seguido de mais um jantar de arroz de marisco, com branco e/ou tinto a acompanhar. Uma Gaia mia, e gira e gira, acorda, tonta,e alguém barafusta. Uma lembrança de um encontro, via Garrett, ou com via verde até ao Sul. Uma praia tua, outra minha, uma casa nossa. Um Verão passado, um ano começado. Uma flor, nem juntos nem separados, congregados. Um filme, um festival,um beijo, uma despedida, e desgosto de volta ao Tejo. Um retorno, sem partida, nem volta sem ida, mais uma grande reviravolta! Ainda longe e com saudade, vibro com a minha cara-metade, de madrugada escrevo e sem saber como mas sabendo porquê. Um impulso que me move, uma luz que brilha, um torpor que me cruza, um fulgor que me empurra, um frémito me percorre. A manhã não tarda, a noite parte, o pensamento tolhido, a mensagem deturpada, o discurso moído e de movimento retardado. Custa a largar as teclas, o desejo é tal, que a ânsia aumenta e apetece-me versejar para lá do natal. Neste post remeto-te uma nota, parca em poesia, fraca na prosa, porém e com falsa modéstia, rica em amor, plena de carinho. Em suma anseio por ti e pelo teu ritmo, cor e sintonia. Até nestas fúteis notas, se não consigo transmitir e nem sequer me faço entender, sente pelo menos o que daqui estou a emitir. Envio toda a minha loucura, amor e alegria, e se nas palavras não encontras sentido, escuta o ar, a terra, as gentes e o mar, e sente toda essa harmonia. Estou aí, no meio de dezenas de milhar, único e indivisível, não um átomo, mas alguém à tua volta a rodopiar.
3 comentários:
Viagens e mais viagens, com sabor a desconhecido. O Sol continua a sorrir-nos, mesmo nos dias mais frios e chuvosos do Norte! O tempo passa a galope e os sentimentos evoluem. Tudo evolui à nossa volta, assim como nós mesmos... Um dia, as partidas e chegadas separadas acabarão, para dar lugar a partidas e chegadas juntas. O meu Sol e o Teu olham-se e dão as mãos... Está na hora de partir!
Para quê viajar de temos tudo cá dentro? Parafraseando alguém que citava A. Caeiro. ( acho que José Flórido in Coversas inacabadas com Alberto Caeiro)
(eu já em fase não anónima)
o texto ficou uma beca marado...também foi de rajada e às 4 da manhã. Mas isso não é desculpa, pois a essa hora até o passarinho cantou!
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