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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

vácuo


hoje não vejo,
não ando,
não faço,
Não oiço,
Não estou,
não sou,
falta-me algo.
Não tenho destino
não há caminho.
Afundo-me no chão.
Desço. Deslizo.
Não há fundo.
Não te encontro.Onde estás?
Escondo-me do Mundo.
vou de metro!
Fujo da luz.
Não vejo.
Findo

6 comentários:

muguet disse...

há sempre um amanhã... mais um dia ou mais outro, ele chega, esse amanhã tão desejado.

leio as memórias do meu baú, abres caixinhas guardadas, já cheias de pó, embora o tempo passado tenha sido pouco.
é grande o caminho que percorri desde aí. foi muito o que cresci. sei que não vou perder este tamanho. sei porque acho que descobri qual é o maior TESOURO de todos..!

mas uma coisa percebi também...tudo é efémero. tudo!! efémero!! a única coisa que não o é, na minha vida, são os meus filhos... de resto, uma cereja, um principezinho, seja o que for...é efémero, tal borboleta que encanta para depois levantar voo para bem alto.

o tempo, esse safado, agora é teu...dá tempo ao tempo... um dia é...amanhã.

beijo, sabor a oxigénio...

Cruztáceo disse...

São saudades. Nada de grave!

Cruztáceo disse...

Mais uma achega.
Lamento ter mexido nas águas profundas. Essa metáfora com a borboleta foi caricata. Mas espero que a minha, que me encanta, quando levantar vôo me leve para bem alto!

alfabeta disse...

Cheira-me que esta poesia foi inventada por ti! ;)

Cruztáceo disse...

Certamente Alfabeta, só não seria se houvesse indicação em contrário!
O plágio não é meu apanágio:)

Anónimo disse...

A borboleta leva-te com ela, quando levantar vôo ;)