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quinta-feira, 17 de julho de 2008

pensamentos


Noutro dia, na rua, o dia estava belo. A vida era linda e a natureza perfeita. AS cores excelentes, a luz incrível, os sons e os tons adaptavam-se perfeitamente. O cão que bocejava e encostava o focinho às patas e cerrava novamente os olhos. A senhora de sorriso rasgado que sacudia a toalha, a andorinha que orbitava o céu azul, o gato que a observava, o tilintar do eléctrico na rua quase vazia, o sibilar do vento nas folhas altas das frondosas árvores, o chão de calçada harmonioso que escorria até ao fim da rua, os carros que deslizavam no alcatrão quente, o Sol mostrando-se com os seus raios poderosos, a brisa que acariciava, o portentoso fluir do rio ao longe, o velho à janela olhava, as pessoas cumprimentando-se, a musicalidade de tudo, o ritmo da visão, o delicado entrelaçar dos momentos e instantes do acaso que proporcionavam estas quasi-miragens. De repente, comecei a pensar....Quase que me esquecia que ali estava.

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