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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Uma vivência edificada sob os escombros


A vida como um edifício em ruínas. Tens estórias antigas. Aguardas um alvará.
Uma escritura rasgada. Parágrafo.
Trazes-te a ti e os teus outros. Ponto.
Levas meia-dúzia em vez de uma. Queres ser em vez de ver. Queres arrancar em vez de ter. Não passas o tempo, ultrapassa-lo. Não sabes, conheces. Não amas, possuis. Não tens arranjas. Não usas, gastas. Não partes, segues. Não constrois, montas. Não vestes, tapas. Não comes, metes à boca. Não falas nem dizes, dás a cara. Nem dás a face, reages. Não ages, evitas. Não segues, desvias. Nem travas, mudas de sentido. Não obedeces, foges. Vives à margem,seja à esquerda ou pela direita. Os ideias são instantâneos. Os princípios um fim. Os teus meios, são divididos e torneados. As Tuas certezas, a verdade. Os teus instintos a razão. A razão opinião. Uma canção. Velha. De ocasião. A fé, amanhã. A esperança ontem. A saudade presente. A raiva ausente. O medo é recente. A tristeza fica na cave. A Tua essência no topo. A existência numa subida dos degraus. reticências. Renitente.
Tu tocas ao rés-do-chão não está ninguém. Três pontos e uma interrogação.
A porta fechada.
E tu?
Tudo em ruínas.

3 comentários:

zeroz disse...

não se comenta. fala-se barato.
não se expõe. diarreia verbal.
não me calo. consinto...
bom momento. três pontos, dois parágrafos e uma piquena interjeição. pshi

b.

Anónimo disse...

Se não me calo, falo.
Se não luto, baixo os braços.
Se não sinto, não sou.
Se me conformo, estou presa.
Se me expresso, sou feliz.

Cruztáceo disse...

Seu
Senão
Semente
Seminal
Semantica
Semana
Serafim
Será?