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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Descendo




Fui desalmado.
O meu corpo entornado
E de tudo despojado.
sabe bem, sou livre, leve, e flutuo.
Mas a tristeza preenche-me este vazio.
A depressão atira-me ao poço
A subida é difícil, as paredes cheias de asco de mim
O chão com nojo de sentir-me.
Atiro-me, rasgo o resto.
Caiem as paredes, um cenário?! tudo é preto! Vácuo! Nada!
Não respiro!
Vejos os outros olharem-me
Não me acodem
Grito!

2 comentários:

Susana Júlio disse...

Fiquei logo apaixonada pela expressão do "Fiquei desalmado"...e depois todo o conjunto do poema, fez-me folhear as minhas memórias...lido e revisto, revivido...entre o grito mudo...e o esquecimento de se respirar...

Cruztáceo disse...

Um plágio emocional?