Na escuridão brilham as estrelas antigas, a luz ténue passa entre folhagem da floresta. Felizmente que os dias já estão a crescer e as flores nascem. Na terra um novo ser apareceu. Amedrontado desconfia do escuro, não reconhece a paisagem. Ao longe, rugidos desconhecidos. Cheiros novos e fortes. Tem medo, junta-se em grupos, e ainda agora descobriu o fogo. Enquanto uns dormem outros ficam de vigilia. O sol nasce, o dia abre-se assim como os rostos. A visão é-lhes preciosa, dedicam-se à caça e recolecção, engordam e dedicam festins aos deuses. Fazem a digestão, o dia correu bem, ninguém morreu na caça, parece que em conjunto causam medo aos outros animais. A noite chega novamente, adormecem descansados. O Futuro é-lhes risonho.
Num museu, a criança olha para as figuras de cera do paleolítico, fixa o olhar nos olhos de cera dum primitivo, reconhece-o e recorda-se de algo, o ambiente é-lhe familiar, que será que lhe escapou? Quem é? O telemóvel toca, está atrasada, os colegas esperam-na na Pizzaria...
Num museu, a criança olha para as figuras de cera do paleolítico, fixa o olhar nos olhos de cera dum primitivo, reconhece-o e recorda-se de algo, o ambiente é-lhe familiar, que será que lhe escapou? Quem é? O telemóvel toca, está atrasada, os colegas esperam-na na Pizzaria...
1 comentário:
Provavelmente, um dia, essa criança vai conseguir reconhecer algumas semelhanças, e nessa altura vai perceber também as grandes diferenças...
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