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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Neo-humanismo de fachada (dissertação de rajada)



Injustiçado, vítima da diferença. Culpado por intolerância. Julgado em indiferença. Encerrado por ignorância. Jaz numa cela.
Noutro mundo talvez!
Pergunta-se porque criaram os deuses. As regras intemporais. As normas inventadas. Os conceitos humanos estruturados e estanques.
Duvida das leis feitas em nome de alguém superior desconhecido. Denota que o comportamento destes, não segue os objectivos do senso comum, e não se coaduna com o espírito e pensamento livre. Não perfilham das suas morais. De princípios que não são regras, mas sempre excepções. Vê com desdém como os tais pecados capitais são quase como um ideal de vida daqueles que o privam da liberdade. O que é capital no fundo? Sente que ser livre, e agir desse modo é um comportamento condenável. Seguir os seus instintos, viver o instante, apreciar o momento, vibrar com as cores e sabores instantâneos é anacrónico.
A existência torna-se banal, os comportamentos são antecipadamente estudados e vulgares, O riso calculado, os contactos sociais programados e ordinários, a alegria é um luxo, a tristeza um sentimento reprimido, o amor uma doença, a paixão uma qualquer maleita, o prazer publico ridicularizado, e o privado divulgado.Os actos de qualquer expressão artística ou cultural Tem de constar do rol das actividades aceites e aprovada em conselho. Qualquer outro acto não descrito é punido por lei. Os humanos são deificados e separados de todos os outros seres vivos.
Um mundo que não conhecia, o mundo que espreita a cada esquina e em cada olhar.

2 comentários:

SMA disse...

Magoante mundo... não quero!!!

bom fim de semana
bjo

Susana Júlio disse...

Chamam-lhes rebeldes porque são diferentes e porque têm coragem ou à vontade de o dizerem ou de o manifesatrem.

Chamo-lhes puros.