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quarta-feira, 16 de julho de 2008

O Apocalipse versão 7.9


Todo o mundo espera. A sirene toca, ultima chamada, fecham a entrada. Toda a gente embarca. Dá-se a partida em direcção à outra margem. Os passageiros sentam-se em expectativa. Entram numa nova fase de turismo. O cruzeiro leva-os ao fundo. O barqueiro ri. Experienciam a morte e a agonia à medida que descem os vários degraus. Na sala do fundo começa o show erótico, compram-se pipocas e balões coloridos. A Sala do casino enche-se com o seu jogo da roleta da morte, onde a vida ou outra sorte é o que está a dar. Paga-se com a vida, mas vende-se o corpo e derrete-se a mente. Vão descendo a toda a velocidade. Na sala do baile toda a gente dança, a sala cheia, o vinho jorra, a comida abunda. No andar mais a baixo, fazem-se experiências, ver a luz e voltar. Alguns não voltam. batem-se palmas, uns riem. Outros ficam sem almas. A viagem chega ao fim, ninguém sai. Um fumo branco penetra-lhe nos poros, a consciência leve, a cabeça pesada, fecham os olhos. extinguem. Descansam, talvez em paz. O Silêncio é total. Um sossego. Tudo Jaz. Ninguém.Vivalma. A acalmia.O barco toca o fundo, enche-se de areia, os corais decoram-no, a flora avança, a fauna tem um abrigo. A bonança. Transforma-se num rochedo. A vida floresce, a memória desaparece.

2 comentários:

Anónimo disse...

Porquê versão 7.9? Porque não outro número?

Cruztáceo disse...

há tanta seita que apregoa o seu, que já não tem conta.
O 7.9 é só meu!