"Desde que é pequeno que deseja este momento. Maravilha da tecnologia. Maravilha do mundo! Criou! Esboçou, e os planos traçou. No exterior um bocejo. Vai subir ao Olimpo, chegar ao mundo espectral. Acender a tocha bem alto! Ia ter o seu primeiro bezerro d´oiro virtual! Colocá-lo num pedestal! Deificado! Qual falso profeta qual quê? Pode declamar, ser rei, até como midas! Alguém a reclamar? É falso, é certo, tem de haver um ritual, um sacrificio, uma moral! ...Mas quer ser adorado, falado, comentado! Qual quê? Outra vez???? Um profeta?! De resto é treta! É impar, invulgar, bizarro até extraordinário! Na caixa mágica - tem uma igual à de Pandora-os números crescem, as estatísticas aumentam. Vive na caixa fechado. Num mundo infinitamente pequeno de tão grande! Vibra nesta faixa do teclado! Que chega e sobeja! As cores lindas, os pergaminhos de fazer inveja! As intrigas, dramas, comentários, os maus cenários, a trama, o ardil e a doce chama. Arde! Para si, para eles, só para nós!"
Olha-se o espelho, vê a gloria, e os louros!
Olha-se o espelho, vê a gloria, e os louros!
Não quer ver rancores ou guerilhas!
No final?
O Coelho descendo para as maravilhas...
3 comentários:
Adora-se a si mesmo pensando que é ouro, valor imenso na descida aos seus infernos pessoais e deslumbrantes. Deslumbrado acerca-se da alma: ídolo próprio de quem teme ser independente.
olha para dentro
B.
Se olha assusta-se.
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