Poderão ler opiniões sobre Momentos, sentimentos, pensamentos, reconhecimentos, documentos, além de acabamentos.
Em piores dias de agonia, fase nefasta ou nihilista da alma: As minhas desculpas, tristezas, tormentos, críticas pessoais a quem me fez mal emocionalmente, fisicamente, mentalmente ou a quem me apeteceu dizer mal por ser velhaco.
Também estarão disponíveis: textos de pura autocrítica por falta de auto-estima e/ou amor próprio, insegurança e apenas pura dor
João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt
Em que estado estou? Solido, Liquido, plasma, ou vácuo? Vá que o sou? Mas quem? Quem falou? Que dizes, ou gritos, nas grutas , guturais, gaguejo, um queijo ou um beijo no brejo, na ria, riacho, nao sei! Que achas?Ouves riso a trepar pelas paredes, ou és tu? Ou são elas a rachar? Estás a girar e não consegues parar, em helicoidal, em cornucopia, em espiral, será a espinal medula a quebrar? Ou o mar a bater ou só ondula, é um dilema, ou um trivela, treme, apaga a vela, sobra o vento, ganho alento, é um contentamento, onde a barlavento? Será possível, tento, convento, conexo, remexo, quieto, quedo e mudo! Parou e quieto! Ouves? Que riso? Sou eu o eles, que interessa? Sorriso!Conciso, coseno, no sena, tangente, à gente, há malta, tanta e salta, quebra e caímos, cismo, um sismo? Desmonta! Desculpa! De quem!? Cavalga, trote, piparote, pior rota, à volta. Vem, chega, pára, desconta e conta um conto, acrescenta, um quarto crescente, decente desmente, sente, senta-te! Cala-te! Shiiuuuuu!
Se o Obelisco serviu como a mutação para a nossa evolução qualitativa e quantitativa de macacos para humanos, não é prova que com a inteligencia vem a violência? Uma vez que o macaco pega no osso e mata o outro, numa afirmação profundamente pedante do nosso portentoso egoísmo!Ao juntar ao territorial, já existente no Reino Animalia e Classe Mammalia na espécie homo sapiens anexa-se a capacidade para a intolerância, xenofobia, e violência não somente territorial mas com nuances de malvadez como vingança, inveja, Orgulho, Avareza, Luxúria, Inveja, Ira, Heresia, etc uma espécie dos 7 pecados capitais ausentes nos restantes animais. Fazendo de nós únicos por haver requinte na malvadez...
Theo era um rapaz traquina, hiperactivo, sagaz, inteligente e respeitador. Derivado à sua inteligência e cultura muito acima da média, não ia à escola e ficava em casa, recebendo a sua educação dali, e com os pais ausentes dedicava o seu tempo de fronte dum PC, desde tenra idade que dominava a informática criando os seus proprios jogos para ocupar o tempo, que era algo que não faltava. Gostava de criar coisas virtuais, como jogos, paisagens, personagens e estórias para se entreter e se ocupar. Theo era solitário, não era antissocial mas não interagia com mais ninguém, estando os Pais ausentes, fazia o que podia para ocupar as horas, os dias e até anos! Pelo menos assim lhe parecia, estava sempre olhando o ecran esperando algo ou alguém, e uma eternidade se passava por ele e nada mais havia senão os seus jogos, desenhos, bonecos, passatempos e outros entretenimentos naquela eternidade...Monotona, monocordica, entediante e frustrante
Até que houve um dia que disse: Basta!
Suspirou, ligou o PC e entrou na realidade virtual e começou a engendrar algo diferente, etambém que o tirasse daquela monotonia, algo fosse mais vibrante e que pudesse interagir. Pensou, cogitou e imaginou um Mundo só dele, mas já era tarde e foi-se deitar e iria começar no dia seguinte;Acordou, ligou o PC e entrando na sua página de Realidade Virtual, começou com o ecran escuro e clareou o Ecran, introduzindo os binários 0 e 1 como contrários, o ZERO o nada, e o UM seria o tudo! desenhou um ponto que seria O nadir, o entre, o meio, o pré que seria o ZERO. Que dali sairia e daria em princípio uma explosão que daria origem ao UM: O Cosmos, em oposição,à desordem e contrário à ordem! sem mais ideias parou e foi pra cama excitado com este novo projecto.
Acordou cedo e viu que a sua explosão era demasiado intensa e rápida, e programando a expansão da sua Luz, tendo criado algumas limitações, através de leis e conceitos básicos para que não ultrapassasse uma certa aceleração, acrescentando particulas ao ponto zero e dando-lhes propriedades como massa, densidade e velocidade, e forças diversas para que pudessem coabitar naquele programa dando-lhes gravidade para que se unissem separando o vácuo do firmamento. e foi dormir ficando intrigado com o advir de tanta lei e propriedade e questionando como é que o seu programa iria reagir, evoluir e adaptar-se às suas proprias leis em auto-gestão, e como reagiriam os pontos de luz aos outros, e estes com o vácuo.
Excitado com o que poderia estar a acontecer no seu programa, acordou cedo e esqueceu-se de desligar o PC e algo de estranho acontecera durante a sua ausencia, os pontos de luz juntaram-se a vários outros criando uma enorme cadeia de estruturas desde os quarks com os mais pequenos, aos fotões que pululavam pelo programa todo até algumas estruturas brilhantes cuja densidade fazia com que outras andassem à sua volta e haviam conjuntos diversos dessas estruturas em mega-estruturas que também andavam em volta, havendo filamentos enormes destas mega-estuturas! e Theo pensou, que se calhar isto já estava a ser algo demasiado complexo para poder lidar com tal diversidade! Mas por outro lado, ponderava Theo:" as estruturas têm as suas proprias leis que pré-programei portanto disto não deverá passar" Assim concentrou-se num pequeno planeta, duma estrela media, duma Galaxia Mediana e apontou ao calhas e contando "um dois três! é a conta que Deus fez! diz o ditado!" assim escolheu a Terra para programar com algo mais imprevisível: Fazendo parte dela de água, e parte de seca, e colocando seres vivos vegetais, algas, ervas, plantas e árvores e deixou.a assim ficar, não sabendo mais que houvera de inventar, foi dormir.
Após acordar, foi ver a sua Terra e viu que tinha sido atingida por outro pro.planeta e separou-se em dois tendo ficado com um satélite enorme! A principio pensou retirá-lo e coloca-la entre Marte e Jupiter mas achou engraçado ver um Planeta tão pequeno com uma Lua tão grande, e depois pensou em mudar as plantas para Marte e assim fez, mas descuidou-se e o tamanho do Planeta fez com que não se mantivesse uma atmosfera densa o suficiente e o mar secou e as plantas morreram em breve, Então começou a ordenar melhor não só os Planetas nestas estrelas desta Galaáxia mas também nas miriades de Galaxias existentes, tentando dar alguma ordem ao Caos e chamou-o de Cosmos, prometendo não o mais adulterar, e que o acaso e as leis pré-programadas, fizessem dele o que lhe aprouvesse...e no teclado adormeceu...
Acordando e olhando a sua criação ficou abismado com a sua criação porém faltava algo e com o rato clicou no seu Planeta Terra e viu que as árvores tinham transformado o Planeta numa enorme floresta e o mar, estava cheio de gigantescas plantas assim com a parte seca. Ora: " e se eu pusesse aqui algo que pusesse controlar o tamanho destes matagais e servisse também de coito e alimento a outros seres, que animassem a Terra? "
"Animais serão!" e assim começou a desenhar animais que pululavam pelos vários biomas! desde seres unicelulares como virus, fungos, corais e outros que tais, imaginou seres aquaticos, terrestres e aereos e deixou-os evoluir. E cansado de tanto criar e imaginar adormeceu!
Excitado pela sua criação, pois agora tinha algo com que interagir, e fazer aparecer desaparecer evoluir, extinguir, expandir, crescer e matar! quiça fazer de Deus! Mas faltava algo no seu Mundo idilico. Agora que criara um ecossistema perfeito, onde havia uma cadeia alimentar simbiotica, onde cada ser tinha o seu proposito, cada especie o seu fito, todo o ecossistema o seu mote, pois já tinha um local onde reinava e punha e dispunha de tudo e todos, mas faltava algo pois não queria intervir, preferia que este seu pequeno reino cuidasse de si, mas que pudesse haver uma espécie que seria como que a sua representação, um animal que tratasse dos outros e que os domesticasse para usar como alimento, sustento e providenciasse de materiais e em suma que o fizesse superior a todos os outros. Mas que não tivesse vantagem ergonómica, nem mais força que os outros, pois seria uma vantagem grande demais.
Então pensou em criar algo à sua imagem, um ser, que não fosse maior ou menor, nem mais forte ou mais fraco que os outros, mas que se pudesse adaptar a todos os meios, e que não estivesse limitado a um continente ou a uma latitude, e pudesse viajar pela terra e pelo mar... como seria tal ser? Theo após ponderar os prós e os contras, decidiu fazer um ser à sua imagem, chamar-lhe-ia:
Mas como seria seu aspecto, que inteligencia teria de ter, quais as leis que deveria nele inserir, quais os princípios básicos, morais, éticos ou que filosofia seria capaz? Que etologia teria entre os demais seres? que ontologia desenvolveria? Estava num impasse, pois era demasiada informação para colocar numa só especie e teria de ponderar o seu desenvolvimento e evolução uma vez que lhe daria a capacidade do livre arbitrio e sem a sua intervenção, o que era uma questão delicada visto que até agora o Mundo estava em completa harmonia com as especies que em si se desenvolviam. E sabendo que colocar um ser com a inteligencia para dominar outros seres, depressa o faria, até e os controlaria e mesmo extinguiria! Seguindo esta logica, se aquando dominasse os outros seres, dominaria o Planeta, assim só mais um obstáculo à sua frente haveria. Ele Próprio! Assim contra si combateria, iria formar grupos, separar-se-ia por zonas, por diferenças culturais, físicas ou sociais, e criar-se-iam conflitos primeiramente locais, depois regionais e por fim globais! E isso seria o fim do Planeta que tanto trabalho lhe tinha dado a criar, então decidiu criar o Homem, mas transgredir as regras da biologia, pois afinal o programa era seu, e em vez de colocar somente o Homo Sapiens como espécie fundamental e primordial, criar também a sua antítese, o Homo-artificialis: com caracteristicas similares na forma mas em vez de ter matéria orgânica é um composito de uma liga de aluminio e titânio com um cérebro à base de compostos de silício com a capacidade de 100 Petabytes.Theo estava cansado de tanto ter tentado consiliar o seu mundo perfeito e como ele lhe chamava o seu Éden,e descansou...
Dormiu quase dois dias, e na Terra estava-se no ano 3321, Theo ao ver a sua obra, embora estupefacto acontecera tal como Ele suspeitara; soube que se falava no "Homem" no passado, tinha evoluído até chegar quase à perfeição, tinha-se diversificado por várias épocas até ocupar todos os continentes, desenvolvidos os seus ritos e mitos, criado religiões, variadas culturas, diversas sociedades, vários impérios cresceram e se extinguiram, e como seria de esperar no séc. XXI(meados) entrou em guerra nuclear.
Dizia-se que tinha descoberto coisas fantásticas, feitos extraordinários e obras monumentais, e agora era apenas lenda nos livros de escola dos Homo artificialis, que o tinha em estatuária, e em museus da humanidade e ainda em zoos alguns especimens... Diz-se que o último, em cativeiro faleceu em 2201, no hospital Veterinário de Shangai....
FIM
“Deus viu tudo que havia feito: era muito bom.” (Gênesis 1:31)*
“Assim foram terminados o céu e a terra com todos os seus elementos. No sétimo dia, Deus concluiu a obra que havia feito; e descansou de todo o seu trabalho no sétimo dia. Deus abençoou o sétimo dia e o consagrou, porque nele descansou de todo o trabalho que havia feito na criação. ” (Gênesis 2:1-4)*
*Os dois últimos parágrafos são da Bíblia, caso hajam direitos de autor só a mim e ao Divino dizem respeito!
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência Qualquer semelhança destas estórias com a surrealidade é verídica
Qualquer santimônia aqui representada é respeitada
Sequer na realidade há meras coincidências é pura semelhança
Artigo 199.º do Código Penal,A Diretiva (UE) 2019/790 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de abril, Diretiva 96/9/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de março que transpõe para a legislação nacional.
Dizia:"(...) parar de matar árvores"( já conduzia)
Av. 5 Outubro (de Norte para Sul)
Mais espaços verdes...
A manifestação tinha bolo, ofertaram-me mas não aceitei( se o arrependimento...)
AV. 5 DE OUTUBRO ( Sul para Norte)
Av. 5 de Outubro( de Sul para Norte)
Idem( Sul-Norte)
As fotos, excepto quando indicado, são da minha autoria. Aliás nota-se. Não sei como fazer melhor porém tem aliar a estética a ética aquando do documentar dum evento,mas ficamos pela tentativa...Lamento.
A CML vai transformar a 5 de Outubro num paraíso idílico( apetece-me ser redundantemente metafórico) ao criar um Parque de estacionamento para retirar carros!(donde? Da superfície para o subterrâneo!) E Depois e no entrementes cortar quase uma meia centena(47) de jacarandás centenários! Se não fosse trágico seria cómico! Fazer o estacionamento é louvável decerto para os residentes e trabalhadores da zona! O que é sem qualquer valor é a retirada das árvores!
Será o Parque incompatível com a natureza? Ou é a natureza acessória ao meio urbano? Fica a questão.
A Metro, no Jardim da Parada( em Campo de Ourique), resolveu a questão delicada, baixando a estação e alterando os locais de entrada e saida de passageiros. Não poderá a CML fazer o mesmo na Avenida 5 de Outubro? Para quê cortar os jacarandás centenários, ficarem carros de baixo da terra e cotos na superfície? E a destruição dum património natural importantíssimo para fomentar a entrada de mais carros, já per si saturada, assim como a terceira Travessia do Tejo, além de comboios, terem acrescentado um tabuleiro rodoviário com 6 faixas de rodagem!( mas isso são outras estórias!...) Enfim coisas sem interesse para os interesseiros investidores...
Nota do au(c)tor: (Para os acérrimos treinadores de bancada on-line): Sim fui à manif sim! Pois já estou a ler, ouvir, a sentir o ranger de dentes, daqueles que também se manifestam da sub-cave e que só apanham sol quando a Mãe, mulher ou figura de autoridade obriga a ir despejar o lixo... E a esta indignação contrapõem com frases como:
" falas muito pah mas nem lá puseste os pés!"
"O gaijo nem vive em Lisboa, gosta mazé de mandar bitaites pois fica bem pra atrair as gaijas"
"Oh! Tem a mania da ecologia mas polui o ambiente com o seu carro a gasóleo"
" vai na volta é verde e comuna e atira as beatas pro chão"
" oh Palhaço! Se fosses era proteger as belugas pro Artico e Pinguins pra Antárctida!"
Ao que poderei responder desde já que: estive na manifestação das 16.00 até terminar;vivo nos arredores e trabalho paredes meias com a dita cuja Avenida e estou em período de nojo emocional; o carro é a gás e vou diáriamente para o trabalho de transportes- 32 km ida e volta; guardo no maço e deito no caixote: se pagarem as viagens irei com muito gosto!
Curioso que na foto virtual do local podem ver-se Jacarandás que para atingirem tal envergadura teríamos de somar, pelo mais 50 anos, aos 2027 prometidos pela Câmara!
Onde estão 300 séculos de História e porque nos contam estórias?
Vamos ser pragmáticos e usar a lógica aristotélica e o método científico para avaliar o desempenho da humanidade, fisica, quantitativa e qualitativamente?
vejamos:
Sabendo-se hoje que o Homo Sapiens, tem pelo menos, cerca de 300.000 anos( pelos fósseis mais antigos emcontrados em Marrocos com a mesma capacidade física e craniana).
Além de ter sido contemporâneo e conterrâneo doutras espécies como Homo Neanderthal, Denisovan, Floriensis, quiçá outras que se desconhece e inclusive se "hibridizou"( nem sei se a palavra existe) mas que significa que teve relações sexuais com as outras espécies ( Neanderthal e Denisovan) e Sabendo-se que o Homem moderno( sapiens) desde a roda até à descoberta do petróleo e à entrada na era tecnológica, ou seja da caça e recoleccao ao sedentarismo urbano depressivo aue agora vivemos demorou apenas 9000 anos a evoluir e a espécie, aumentou em quantidade ou melhor demográficamente atingimos desde as tribos nómadas de há 9000 anos até 1800 AD éramos 1.000.000.000!
De 1801 a 1930 - 2.000.000.000
De 1931 a 1960 - 3.000.000.000
De 1961 a 1975 - 4.000.000.000
De 1976 a 1987 - 5.000.000.000
De 1988 a 1999 - 6.000.000.000
De 2000 a 2012 - 7.000.000.000
Até agora quasi - 8.000.000.000
E se em 1800 a 1930 passámos de iluminar as cidades com óleo de baleia para petróleo.
Questiono o que é que o Homem fez nos anteriores 291.000 anos?
Se em 200 anos tivemos esta evolução qualitativa e quantitativa?
Jung desenvolveu esse conceito onde Persona seria essa máscara social que se forma através de uma relação do indivíduo com a coletividade. O EGO vai se identificando com algumas características e vai integrando esses comportamentos na persona, com o
objetivo de se adaptar ao mundo (STEIN, 2020).
A estória aqui descrita é baseada em factos reais, porém não tem semelhança com qualquer imagem, sensação ou paisagem que exista no Mundo real, existe apenas no espaço quantico mental e difere da física newtoniana, não fazendo do seu relato menos real, do que no que se passa no dito Mundo Real. É tão e somente fruto do Espaço interno das percepções para além das quatro dimensões e vive no Universo que abarca toda e qualquer impossibilidade, improbabilidade e infinitude de sensos comuns ou além.
Era uma vez um dia, ou uma noite, nunca poderei saber pois é irrelevante. Só o "Aqui e agora" são sensação, e há detalhes inconsequentes para tal descrição! Interessa referir que não dormi, só sonhei! Portanto, talvez fosse noite ou madrugada... e assim começa:
Encontrava-me cá fora, de casa, do meu meio ambiente, de tudo o que me era familiar, e ( com isto tudo a passar-se dentro de mim), num areal sem mar. Eu não andava, corria, procurava ou procurava-me. Não me achava e nem sei se me encontrei! E os meus pés enterravam-se, na areia fina, e não avançava, nas dunas enormes com altos cumes, numa paisagem com um perfil ondulado - tal como num cérebro com ondas:"! Alfa, Beta, Theta e Delta" -percorrendo todas, especialmente as primeiras e terceiras, mas nada de água, só areia e dunas, e do cimo duma, olhei em volta. Estranhei o cenário, desconheço o motivo para ali estar, em tal sitio e neste momento ou naquele instante. Talvez a expressão " Travessia do deserto" fizesse sentido nesse contexto. Apesar de estranhar tal sítio, era como se fosse uma recordação, abstracção, sem ser ideal para ali se estar fisicamente, mas idílico no ser, mentalmente. Estando eu a dormir a princípio nada seria real, e de tudo duvidei, de qualquer forma, "o seguro morreu de velho", e deixei ir, e estar assim - Para quê raciocinar face a algo onirico, onde tudo seria possível? Embora podendo ser virtual, não era irreal, porém decerto surreal.
Estando sozinho, num espaço deserto, e nada no horizonte para além de mim, seria ou era improvável, encontrar alguém o algo a quem pedir boleia, buscar informações, ou aproveitar, estando só e num amplo e vasto campo vazio de imagens, perguntar( as minhas questões existenciais, nihilistas, metafísicas, parasensorias)
"Qual o meu rumo?
"Que devo fazer?
Como proceder?
que Caminho ou Quais atitudes tomar?"
Que princípios, sejam etica e moralmente carecem buscar ou assimilar?"
Questões pendentes do meu ser, absortas cá dentro, interrogações ad nauseam presentes na mente de quem não pretende viver sem o ente demente...
Mas estou a exigir demais, não de mim mas do lugar, que embora adequado a questionar, é notório que nada irá me ofertar, contudo estou a ser pessimista, pois é na escuridão que a mais pequena luz brilha forte, e perante a solidão é que daremos com a nossa imensidão. Embora sejam questões pertinentes, o que seria de valor era dali sair e poder ao status quo voltar, pese embora seja uma oportunidade de louvar e de certeza será única e irrepetível para rever, repensar e sanar, erros, defeitos e imperfeições que há a retirar. E perante o impensável, continuei a perscrutar sem sentido ou direcção, perdido que estava, geográfica, física e mentalmente. O tédio e a monotonia se instalou, e como sempre desisti de andar, de mim, e de aqui estar e mesmo de ser.
Como nada tinha a perder, decidi, invocar cá dentro a semente que germina se a estimular e, cogitei, usei a mente, na forma de apelar ao imaginário, ao fantástico, ao ilusório e tudo que cá fora não se encontra, e daí supliquei, a tudo: às ninfas, musas e divindades, para obter o que quer que fosse...
Aguardei e esperei sentado e meio enterrado e após nada e no meio do vazio e do vácuo algo surgiu... e a princípio, não quis crer, não vi sequer, julgando ser miragem causada pela areia e apenas uma ilusão acima do horizonte, mas não, era de facto uma forma, disforme, pois apareceu não visualmente mas em formato duma criação mental- e uma entidade surgiu, em forma deificada, o Morfeus, como não poderia deixar de ser! E que me veio mostrar que era de facto uma qualquer forma de sonho em que me encontrava. E a principio duvidei e questionei-me se seria um teste, um questionário divinal! E algo mais substancial consequentemente espiritual o interroguei em como sair dali? Daqui ou de se estaria só em mim?
Retorquiu:
-"Porque não Questionas o teu Deus? Se em mim não crês será Ele, melhor, maior e supremo em sapiência e potencial?"
Ele estava aqui dentro logo sabia a resposta, pois Eu sendo pouco religioso, não tanto em algo transcendental mas mais nas igrejas ou em seus ritos, mitos e rituais, sei que terão um cariz mais profundo entre os demais, do que a mim, acreditando no pragmatico e concreto, mais do que nas suas praticas, se bem que transcendental ou espiritual, nunca fecho portas a nada ou ninguém, e num espírito de "nunca digas desta água não beberei" e "nunca dizendo nunca", ou mesmo de " Quem tem cu, tem medo!" perguntei:
-"Quem Eu? M-mas A Qual, se sou a-ateu?"
Continuando:
-"ou melhor, bem Eu, haa, humm. Talvez não ateu, hein? quiçá agnóstico, vá!"
Disse enfadado:
-"Sim você, nada mais ninguém aqui está! Se e agnóstico haverá algo dentro de si! E crê então em algo! Busque em Si, use a mente para não se enterrar,ou ficará aqui! Pra sempre!"
E apesar de resposta irracional havia razão no seu afirmar. E sem saber que responder tão depressa desapareceu, e entretanto o tempo urge, e relativamente ao deserto e areias movediças,qual ampulheta, a areia, cedia ao meu peso e poderia como factualidade das suas profecias, aqui para sempre ficar; enterrado, morto e mumificado! Esquecido, por ninguém procurado e nunca mais recordado, seria como algo fisico no deserto, com o tempo, tapado, erodido e sem fado. Neste deserto de areia amarela, SEM nada no horizonte à vista, e os grãos entravam-me por todo o lado! NO CORPO, NÃO NA MENTE! E DESCIA A PIQUE! Sentia a memória a desaparecer, os pensamentos a definhar, a cognição a findar e os sentimentos a acabar. E não podia ser! Ficaria aqui para sempre desaparecido num oceano terreno esquecido, apagado pela terra comido:"alguém aqui comigo?!"
Recordando as minhas emoções em contradição, com a minha idealista e racional visão, pensei que mais do que um ser que trabalha para viver, poderia trabalhar o viver e ter sido asceta, encontrar-me espiritualmente se somente fosse crente ou alguém decente!
E AGORA!? tentei acordar, recordar que teria acontecido antes disto! Seria isto um sonho, ou uma prova de que ainda poderia escapar? se tivesse a resposta, ou os actos correctos e factos que me ocorrer e livrar de tal fatal provação? Terei de negar o meu ser, a minha ciência, a minha posição, para me prestar a algo que requer somente fé e negar a razão para safar-me de tal privação?
Porque se houver algo acima do universo, que trancende a evolução, que É mais que a físico-química a biologia e a matemática? Isso não existirá no plano quântico, em que ninguém consegue explicar? E se terei de duvidar da minha essência e crer no universo quântico, estou pronto a tudo duvidar, desde que não me tenha de prostar perante nenhuma terrena sumidade, sabendo que a ciência nem tudo pode explicar e há factos transcendentes que são algo de concreto e a considerar! Então sim sou pelo deificar o Universo até prova em contrário, sem privação ou prostração. Enfim terei de tudo por em causa, sem nada ter de apoiar sem provas haver...
Enquanto isso na Areia (IMAGINAVA): "ter tido vida de eremita!" e procurado o meu ser para além desta terra, desta vida, e fiquei aquém aqui preso, indo ao fundo, em breve sem nada ter feito de profundo! Com sentido numa vida estéril triste e banal!...
Rezei, orei, preguei e supliquei! Esperei, aguardei, à volta olhei!
Nada, ninguém, nem som,cheiro, ou sensação de esperança, apenas desespero e ansiedade em minha essência. Nem vento, brisa suave ou corrente de ar ou alento.
E eu desatento do meu fado, tendo ficado enterrado cá dentro, buscando- me e tentando acordar. E apesar das horas passarem, e com a cabeça e braços de fora, parecia ter parado esta força descendente, que me puxava desde sempre, olhei o sol e este naquele tempo não se mover no espaço, ne. parecia andar no céu, fosse do seu zénite para Nadir, de Levante para Ocaso, desconhecia assim onde era O Norte ou Poente o que era estranho, já que se o tempo não passava, e o espaço era diferente daquele que conhecia na vida que tinha no passado. Recordei que com Morfeus conversei, mas seria real, também poderia ser Zeus, ou o Bíblico Deus que nunca saberia pois nunca o distinguiria por ignorância e intolerância nessa crença, de repente, subitamente, qual revelação momentaneamente! Notei que não havia cores, e os cheiros ausentes, a paisagem alterada constantemente! Era isso estava num sonho, ou inconsciente numa alucinação, ou morto o que seria interessante. E será isto fazer-se luz? Ter uma visão transcendente? Não nao pode ser pois ultrapassa barreiras do que é conhecido cientificamente! Eis que surge uma serpente, não aquela da Eva e uma maçã, antes uma situação em que um pomo da discórdia seria mais fácil de crer, e neste cenário traumatico mais atraente! Era apenas uma serpente e com ela trazia uma corda, a que agarrei de unhas e dentes! Tendo me puxado para fora da minha cova que me ia levando para dentro da areia, da terra para sempre. Saí, sacodi a areia e agradeci ao ser ali de fronte, mas de serpente tranformou-se noutra forma, e mudando de formato, vim-me a mim contemplando o firmamento! Mas era noite, dia ou onde eu estava com tanta descrição se passava, estava onde e quando realmente? Não sei se acordei, pois sentia algo deveras estranho, distante e uma energia e força presente! Nada fazia sentido, pois a paisagem alterada, o Sol, o Deserto , e a solidão era a única companhia ali presente! Qual cobra qual quê? e qual deserto e tanto outro aparato? Duvidava da minha mente, desconfiava das emoções, concentrando-me nas sensações e sentidos, mas dos cinco, nenhum me fez crer no que se passava e onde ou quando era? Mas tentei balbuciar algo e as palavras não saiam, mexer os membros e estes não obedeciam! Dum cenário traumatico criava-se uma cena dramática por não haver nada que poderia sentir-se como real e ia questionando-me sobre que seria?
Água gelada começou por encharcar-me os pés, as pernas, o rabo e as costas! Brrr! E Como estava a dormir, deitado de costas, com água da maré, a percorrer-me o corpo, levantei a cabeça e ergui o peito, e olhei a onda , levantando-me de repernte, pois quase que me alcançava na totalidade! Estava na Praia?!E havia vento, humidade e o som das ondas cheiro a sal, e da água gélida a passar por mim, que me encharcou com a força da maré e me fez levantar de repente! Olhei o relógio e eram 3 da manhã!Mas não tenho relógio e era dia e encontrava-me vestido, numa praia com corpos em volta em trajes de verão de ir ao banho! Todos me olhavam! Corei por destoar das gentes! Pessoas curiosas comentavam a figura triste que deitada, completamente vestida, engolida por uma onda, e só agora se punha de pé, sem saber qual lugar se encontrava e corria para longe da Costa em direcção contrária, fugindo das pessoas, evitando comentários, afastando-se da vergonha, receando chacota, o gozo com ele, retirando-se do centro das atenções! De que sonho se tratava? De mim, de tudo ou Alegoria da Caverna? Subo para a luz...
Um braço tocou-me e virei-me para o lado, na cama, e vi-a, beijou-me e disse: estavas a sonhar? EU Sorri e voltei-me e abracei-a trocando juras de amor, apaguei.
Quando acordei com o despertador, às 6.40 am, estava na minha cama, só, e suado.
Era segunda-feira, tomei banho vesti-me e fui trabalhar
Quando rabisquei a aquela baderna com a prepotente denominação de "Mare Nostrum", num assaz acaso previ o "Martinho" numa bodega dum texto! Longe de mim rogar pragas ou pregar aos peixes, quando súplica não se aplica, e propagar? apenas a minha ignorância! Assim ao antever tal intempérie não era minha intenção ou visão panfletária da minha persona, por insuficiência de carisma e incapacidade para seduzir nem Cyclostomata ! Numa inépcia quanto a prestígio ou vocação para ser um prodígio no que concerne a tal feito ou fito, não passa de jeito ou mito. Aliás Vocação? Nem invocação de musas como Calíope ou Érato( em nome próprio) ou evocação de Poseidon( no geral)!
Pleno de pesar e dor, enquanto retiram uma pétala de uma flor, informar quem"bem me quer" e afirmar a quem"mal me quer", que nem ao parasita supracitado me posso superiorizar ou até questionar se a tal ser ou ente, posso ombrear? se quanto à classificação cientifica, ou "taxonomia de Lineu", seja ele ou Eu! Ambos do Reino: Animalia, do Filo: Cordata, Subfilo: Vertebrata e sendo o primeiro da Superclasse: Agnatha e este que vos fala é da Classe Mammalia mas serei mais recto e vertical que uma lampreia? Terei eu mais direitos nesta vida que tal ser? Se se retirar da equação Lineu, e sair da taxonomia e classificar apenas e somente sem qualquer pressuposto parcial, isenção na qualidade, independência no julgamento da espécie animal , com neutralidade na avaliação, todavia com rectidão que teremos na prática? um homem que julga saber o que é por se achar tendencialmente superior a outrem pelo facto de descrever em latim outra espécie faz dele melhor que alguém? Ninguém pode dar exemplos, arquétipos, conceitos, elementos ou personagens reais ou míticos – revendo-se como dono e senhor do Mundo, pois não há limites se não se deificar e se se igualar a todo outro ser pois não há Reinos em Gaia apenas seres díspares em diversos meios ambientais e integrados no seus ecossistemas sacramentais!
De que lhe vale a ciência sem a tendência? Que bravo seria na essência sem poder ser autoritário? Que seria a sua vivência se não fosse artificial e adquirida para tal? Como estaria na cadência sem instrumentos, artefactos ou desprovido de factores, vectores e demais factos?
Seria capaz de competir, se ausente da ciência, isento de inteligência artesanal, incapaz de recorrer à modernidade e ad infinitum uma sobrevivência absoluta de caça e recoleccao? Que seria do homem sem ter inteligência, consciência e capacidade para capacidade para analise dos actos, execução de tarefas e planeamento das suas actividades e sendo incapaz de colocá-las em prática?
Não passamos dum animal e não somos mais do que uma andorinha, uma estrela do mar, um jacaré, koala, lampreia ou um coral.
O homem moderno modelou o universo a seu bel-prazer adaptou, transformou, modificou, construiu, caracterizou, elevou antropomorfizou tudo e mais alguma coisa, tanto que dos mais de 8.000.000.000 de seres humanos, ja mais de 80% vive em meio urbano e a cidade transformou-se no ecossistema ideal para o homo sapiens, e em constante discussão está a questão delicada, e deveras problemática, caso houvesse alguma catástrofe como uma guerra nuclear global, um cometa ou asteróide de dimensões iguais às do cretacico há 65 milhões de anos, apenas as tribos que vivem na Amazónia, nas Selvas ou savanas Africanas, e nas Ilhas do Indico e Pacifico, como Java e Papua- nova Guiné, conseguiam sobreviver por estarem em total harmonia com o seu bioma, as práticas dos povos e comunidades possuem tradicionalmente uma lógica de manejo para a sustentabilidade, muitas vezes renegada pela sociedade, mas que vem se mostrando a alternativa mais viável para a sobrevivência do ser humano.
É a triste realidade, e não é só na moda, é na arte. Cinema, teatro, música quaiquer expressão artística ou cultural e social, são reflexo do passado, deja vu, com nada de novo, repetições, revisões, reinterpretação, e assim vão as Glórias do mundo!
Não creio em nada esotérico, surreal, magico ou seus derivados, apenas creio na falta de imaginação e que os media social trouxeram uma moral ética e estetica igualitária para o Mundo inteiro , deixando todos de terem personalidade própria.
Nota do autor: não quis fazer poesia mas sim uma ode ao mar e descrever a profecia do nosso fim! Com o Oceano a ser o causador da criação e ele o destruidor.
"O último grande degelo do planeta não aconteceu de forma constante, mas houve um período de aumento abrupto do nível das águas. Em menos de 500 anos, ele subiu cerca de 20 metros, segundo estudo publicado na revista científica "Nature"
O degelo começou há 15 mil anos e acabou há 12 mil. O ponto mais ativo aconteceu entre 14,5 mil anos e 14,3 mil, quando o nível de água subiu entre 12 e 22 metros no Taiti, Pacífico, segundo as medições dos analistas.
Fim de citação
OU SEJA: Quem vive Em Lisboa e Porto terá de migrar para o interior e perderemos todo Algarve, Alentejo, zona Oeste desde Lisboa até Coimbra que ficará uma cidade à beira-mar assim como Braga, Beja, Guimarães, Viseu etc. Bem-vindos à realidade de 2200 D.C. independentemente da quantidade de CO2 ser inferior às 400 ppm...
Mais de dois terços, três quartos ou cinco sextos da vida passada? E resumindo o que há para tê-la pintada? NADA!
O que fiz para além da pós-educação parental, ou vivência de adolescência banal como descrever a existência individual? Una, acidentada, turbulenta, básica, atormentada com ganas e o tanas!
Pouco houve que seja de académica ou laboral! Muito do social bastante emocional díspar ou ímpar no sentimental.
Nada há que decalque a minha vida para lá do desmame.
Nada tenho que marque a minha existência além de inane.
Nada tenho que grave em outrem ou que imane.
Após reflectir, resumir só há a reduzir-me a vida a surreal, irreal, sonhadora, muito humana, nada a mais depois do ninho que seja acolhedora.
Nada fiz que se demonstre, nada disse que se repita, nada aqui que se reflicta!
Apenas uma essência, sem fragrância, bruma, brisa ou transcendência. São vários entes num, que aqui a trazem razão de ser Ou reacção de ter. Deja vu ad nauseaum sem dúvida com sapiência porém ignorância na cadência.
E após sua permanência nada terá aqui a fazer.
Quando desce o pano e após partida dos demais actores, na sua migração para sul, ficará só aqui no Norte à espera da sua sorte
Há mais 25 anos mergulhei(*) aqui de noite e saí de dia! Dormia na casa dum colega na Rua das Pretas, nada fazia apenas estudava ou o parecia, e com meninas, mulheres e amadas me juntava. Foi a altura da minha vida mais feliz, alegre e especial apesar de nada produzir ou fazer por merecer algo luzir. Apenas eu brilhava tendo tudo o que um homem precisa para se sentir parte preciosa. Dinheiro, diversão, mulherio, festas, folia e curtição. Mas foi tempo que passou, contudo se não o fizesse não poderia agora dizer, de que nada me arrependo, e já fiz tudo para dizer que não só fui vivendo, como posso dizer: Eu vivi!
(*) literalmente nadei( crawl, costas e mariposa)naquele lago da avenida com a água a cheirar a cloro e eu a álcool e erva!
Sou um eco que não soa um ego à toa. que voa sem rima que entoa uma sina sem estima uma personalidade múltipla um ser mas muita emoção que não se coaduna com as sensações e segue em todas as direcções e sem sentido daí que o sentimento vagueia sem norte ao sabor do vento da sorte do acaso no caos sem crença mas com fé ou esperança na bonança. e se Karma existe e nas suas míticas personagens tais como Atlas Prometeu e Sisifo. Carregando agrilhoado o seu i(Mundo)