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01 março 2025

Há festa na aldeia!

Há festa na Aldeia Global, sentimental ou apenas mental, e há penas no quintal, e se não dá pra galinha e ainda com fome, divide-se uma sardinha, apesar da  exclusão social, e fica-se na linha, não importa se não é a de cascais! Interessa pois que haja mais, se não dinheiro, seja festivaleiro! Havendo dois dedos de testa hás-de entender  o enunciado seja na Frase, período e oração ou na opinião final! Estamos em fevereiro, ainda agora foi o Natal, e já anseia pelo carnaval! Entretanto 2.1 milhões de portugueses, optam pela carcaça...por serem dos 19.7% em exclusão social...E  há outros,  que destes fazem chalaça, e apelidam de "pãozinho sem sal"...porém esse que se excluí do "Zé povinho", quiçá não viva em abundância neste "cantinho à beira-mar plantado" por pertencer aos 18,5% da população com dificuldades para pagar crédito ou endividada. Mas pela sorte bafejada... e mai'nada!
   Haver festa é certeza,  mesmo em situação de pobreza e coiso e tal!...pois se não há dinheiro que haja carnaval! Nao há sistema financeiro,  cria um esquema oh engenheiro! Um engenho, uma manha,e enquanto um desdenha, outro sonha  ter quanto o outro tinha! E assim vão as Glórias do mundo! Sempre em festa, não importa se a detesta, se estás sem cabeça usa a testa! E se um protesta, ninguém contesta, sai pra rua a besta, "palhaços e acrobatas", e entre contas, duvidas e dívidas, vira as costas, batem palmas, bate as asas, reza p'las almas, ou esquece-as por momentos e junta-te as gentes, segue em frente, vai de fronte, sem questionar o amanhã, e que hoje  haja alegria, gentileza, franqueza, e folia! Entre Pão e Circo, o governo promete dádivas no jornal das oito! E tu feito num oito, canta e dança, com as damas ao meio, e só pagamos a meias! Tens uma nota nas meias, e um buraco no sapato, E que seja só fumaça e siga o cortejo e vibra assim a populaça, e sabe a pato! permuta entre comemoração, a celebração ou qualquer festival pagão! A gente precisa da curtição seja santificada ou profana, sagrada ou gentia, e tu tens de ser gentil pra bacana, e partilha o pão, saúde e habitação. Esquece o pagamento, a qualquer momento, cai o crédito em vão,  sente que mente no parlamento, sentimento de parlar com o demente, e tudo  desmente mas hoje vibra! Feliz e contente pois passou o entrudo, e entretanto ou entrementes começa a Páscoa, e com ela já passa o asco, e entra no tasco pois termina o Ramadão e é tramado ter de ir trabalhar, pois se não trabuca não manduca! Ah maldição, mal dizer e são cantigas amigo e estamos quase no verão! E apesar de aguardar pelas festas precisa delas como pão para a boca para mitigar a memória da miséria vivida e assim é pobrezinho mas feliz, com tal emoção por esquecer a renda da habitação e poder viver  sorridente, com pouco mas honradamente, e brevemente, e sem desesperar estará aí o São João, antes o Norte que tal sorte! E se preferir vá orar a Santo António seu Alfacinha seu morcão! E sem muito ter, sem precisar de mais nada que pão e vinho sobre a mesa! Não traga a conta e traga apenas a sobremesa! E em suma passa-se o tempo, trespassa-se a casa,e arrasta-se a asa e vive o momento, com ela ama e casa e da-lhe com afinco, haja paz e saúde de certeza! E venham mais cinco!

 

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