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02 março 2025

Ego à vista

 



Todos temos um dia de Maré vazia, onde a corrente é branda e as ondas apenas saboream a areia. Dias que nos correm bem e que a vida qual a Maré é de feição e o vento empurra as velas e vamos em direcção ao horizonte com fé e esperança. Mas há quem veja na nossa embarcação defeitos, trejeitos e feitios. E há quem os observe, comente e critique. E apesar da nossa barcaça nos levar daqui para ali, e por vezes contra a maré e um vento gelado nos desvie do trajecto, chegamos ao destino. Porém há sempre quem diga que perdemos o tino, nos desviamos da rota e querem mexer no leme e alterar o rumo. 

Mas eu sou o homem do leme, e quer queiram ou não, sou o capitão velejador e seu timoneiro! E não têm o direito de dizer qual a rota que devemos tomar, pois apesar do meu caminho ter tempestades, tormentas e temporais diversos, o comandante sou eu! E apesar de a rota poder ter várias correntes, ondas de maré e ventos fortes  contrários, eu chegarei a bom porto! Independentemente da minha embarcação sofrer com a ondulação, o piloto sou eu e chegarei, apesar do desvio, ao meu destino apesar da vossa retórica, razão e opinião! E qual vela do barco que se gasta, também eu me esgoto de fio a pavio! E invés de soprarem as minhas velas, apaguem as vossas, que eu tenho luz! Uma pequena candeia que alumia pouco mas que me aponta o rumo e o caminho e me conduz, não o vosso,  que agradeço, mas não me seduz...

Ps: o calado do meu barco pode ser pequeno, e da popa à proa não fazer grande impressão, mas não importa, tal como ele deverão permanecer calados e quanto ao tamanho só a mim tem expressão...




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