Mais de dois terços, três quartos ou cinco sextos da vida passada? E resumindo o que há para tê-la pintada? NADA!
O que fiz para além da pós-educação parental, ou vivência de adolescência banal como descrever a existência individual? Una, acidentada, turbulenta, básica, atormentada com ganas e o tanas!
Pouco houve que seja de académica ou laboral! Muito do social bastante emocional díspar ou ímpar no sentimental.
Nada há que decalque a minha vida para lá do desmame.
Nada tenho que marque a minha existência além de inane.
Nada tenho que grave em outrem ou que imane.
Após reflectir, resumir só há a reduzir-me a vida a surreal, irreal, sonhadora, muito humana, nada a mais depois do ninho que seja acolhedora.
Nada fiz que se demonstre, nada disse que se repita, nada aqui que se reflicta!
Apenas uma essência, sem fragrância, bruma, brisa ou transcendência. São vários entes num, que aqui a trazem razão de ser Ou reacção de ter. Deja vu ad nauseaum sem dúvida com sapiência porém ignorância na cadência.
E após sua permanência nada terá aqui a fazer.
Quando desce o pano e após partida dos demais actores, na sua migração para sul, ficará só aqui no Norte à espera da sua sorte
Que venha breve....
Como quem chamasse por si a Sereia,
Por mim a Ceifeira.
ao de leve...
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