Quando rabisquei a aquela baderna com a prepotente denominação de "Mare Nostrum", num assaz acaso previ o "Martinho" numa bodega dum texto! Longe de mim rogar pragas ou pregar aos peixes, quando súplica não se aplica, e propagar? apenas a minha ignorância! Assim ao antever tal intempérie não era minha intenção ou visão panfletária da minha persona, por insuficiência de carisma e incapacidade para seduzir nem Cyclostomata ! Numa inépcia quanto a prestígio ou vocação para ser um prodígio no que concerne a tal feito ou fito, não passa de jeito ou mito. Aliás Vocação? Nem invocação de musas como Calíope ou Érato( em nome próprio) ou evocação de Poseidon( no geral)!
Pleno de pesar e dor, enquanto retiram uma pétala de uma flor, informar quem"bem me quer" e afirmar a quem"mal me quer", que nem ao parasita supracitado me posso superiorizar ou até questionar se a tal ser ou ente, posso ombrear? se quanto à classificação cientifica, ou "taxonomia de Lineu", seja ele ou Eu! Ambos do Reino: Animalia, do Filo: Cordata, Subfilo: Vertebrata e sendo o primeiro da Superclasse: Agnatha e este que vos fala é da Classe Mammalia mas serei mais recto e vertical que uma lampreia? Terei eu mais direitos nesta vida que tal ser? Se se retirar da equação Lineu, e sair da taxonomia e classificar apenas e somente sem qualquer pressuposto parcial, isenção na qualidade, independência no julgamento da espécie animal , com neutralidade na avaliação, todavia com rectidão que teremos na prática? um homem que julga saber o que é por se achar tendencialmente superior a outrem pelo facto de descrever em latim outra espécie faz dele melhor que alguém? Ninguém pode dar exemplos, arquétipos, conceitos, elementos ou personagens reais ou míticos – revendo-se como dono e senhor do Mundo, pois não há limites se não se deificar e se se igualar a todo outro ser pois não há Reinos em Gaia apenas seres díspares em diversos meios ambientais e integrados no seus ecossistemas sacramentais!
De que lhe vale a ciência sem a tendência? Que bravo seria na essência sem poder ser autoritário? Que seria a sua vivência se não fosse artificial e adquirida para tal? Como estaria na cadência sem instrumentos, artefactos ou desprovido de factores, vectores e demais factos?
Seria capaz de competir, se ausente da ciência, isento de inteligência artesanal, incapaz de recorrer à modernidade e ad infinitum uma sobrevivência absoluta de caça e recoleccao? Que seria do homem sem ter inteligência, consciência e capacidade para capacidade para analise dos actos, execução de tarefas e planeamento das suas actividades e sendo incapaz de colocá-las em prática?
Não passamos dum animal e não somos mais do que uma andorinha, uma estrela do mar, um jacaré, koala, lampreia ou um coral.
O homem moderno modelou o universo a seu bel-prazer adaptou, transformou, modificou, construiu, caracterizou, elevou antropomorfizou tudo e mais alguma coisa, tanto que dos mais de 8.000.000.000 de seres humanos, ja mais de 80% vive em meio urbano e a cidade transformou-se no ecossistema ideal para o homo sapiens, e em constante discussão está a questão delicada, e deveras problemática, caso houvesse alguma catástrofe como uma guerra nuclear global, um cometa ou asteróide de dimensões iguais às do cretacico há 65 milhões de anos, apenas as tribos que vivem na Amazónia, nas Selvas ou savanas Africanas, e nas Ilhas do Indico e Pacifico, como Java e Papua- nova Guiné, conseguiam sobreviver por estarem em total harmonia com o seu bioma, as práticas dos povos e comunidades possuem tradicionalmente uma lógica de manejo para a sustentabilidade, muitas vezes renegada pela sociedade, mas que vem se mostrando a alternativa mais viável para a sobrevivência do ser humano.
Sem comentários:
Enviar um comentário