João Cruz Oeiras de Portugal adesão a portal.membros@spautores.pt

Nome

Email *

Mensagem *

02 março 2025

Diário, notário ou cardápio de mazelas, sequelas, querelas ou fábulas?

A quem me possa aqui seguir e ler com atenção o que aqui venho escrever.Tenho algo a informar a quem possa tentar achar algo mais substancial consequente ou relevante nestes pedaços opiniaticos, ou meros recortes de jornal que não se encaixam no total do sentido da vida
EXISTÊNCIA ou Fado no geral. O que aqui deixo são momentos que divergem tanto na sua direcção como um labirinto faz  perderem-se no sentido e direcção.Quero com isto dizer que isto não passa dum diário de alguém com diversas razões emoções e ideais contraditórias. Pois o que hoje é verdade amanhã é mentira. Em suma quero afirmar aqui que para além e aquém do que foi dito não tem qualquer fito social, motivo emocional ou mote para alguém em especial ou particular. Já teve sim. Em tempos que era dirigido e conduzido por motivos emocionais e destinava-se
Subrepticiamente a induzir, qual as sereias de Ulisses, alguém a se encantar e através de falinhas mansas, causar impressão,  ou impacto emocional para que não tivesse de o fazer ou dizer presencialmente, pois não tinha aptidão para o efeito pessoalmente. Paradoxalmente provocou o efeito desejado porém foi tempo perdido visto que no melhor pano cai a nódoa e vi-me enredado numa situação que me marcou, deixou desagrado e percebi que não vale o esforço fazer de bardo, e com falinhas mansas atrair o "gado", pois é algo que requer trabalho e dedicação para depois atrair tal fado, tendo sido ingénuo e magoado. Mas foi chão que deu uvas e estive muito tempo parado, e reconsiderei, repensei, pesei os pros e os contras, e após prestações de contas ano após ano, verifiquei ficar sempre deficitário no que concerne ao emocional e sentimental e como sumário tornei-me frio e calculista nesse aspecto e cortei esse factor deveras nefasto e recomecei o projecto como um diário, sem interesses nem busca de pareceres de terceiros, factores interesseiros, antes uma fonte para despejar meus pensamentos extemporâneos, momentâneos e opiniões sem receios de interpretações de terceiros, oferecendo somente o que me sai da mente independentemente de causar tensões nos demais, ou intenções de ser ambicioso, demagógico, escatológico ou pouco lógico. Foram 5 anos parado e agora é irrelevante ser visado, acusado ou mal tratado. Mas desta vez já perdi a sobranceria de ter apetência para a bela semântica, boa retórica, eloquência, narrativa poética ou romanceada. Escrevo o que me fascina, intriga, irrita seja também sobre o que acho da politica, da sociedade, da vida e também coisas sem sentido e descargas de adrenalina que de endorfinas tranformo em linhas, de stress descodifico em inscrições, dores em descargas alfabeticas e temores ou horrores passo para imagens e letras a várias cores. Houve momentos em que me preocupava a ofensa, mas porque assim pensar se é isto que me está a acontecer e tenho de dizer? Alturas em que a minha gramatica e estórias mal alinhavadas poderiam aborrecer, bah agora doa a quem doer eu escrevo para mim e quem me queira ler saiba que prezo a liberdade de expressão mas privilegio a minha liberdade de impressão pois a ditadura caiu, e a Inquisição morreu e o leitor que saia se não aprova, que eu agora comecei e ainda tenho muito a dizer. Se é repetido, aborrecido ou monótono, monocordico eu passo, e já dei para tal peditório.
Agora muito francamente sei que sou um escritor de merda, um contador lerdo, um poeta fraudulento e narrador pestilento. Mas é o que temos em mais de 1000 textos tenho mais de 20000 entradas de estranhos e parceiros no meu blogue, portanto ou me venham aqui plagiar, criticar, ou fazer voodoo eh pah, força! Tenho tanto azar, coisas más a acontecer, tramas, manhas e ardis que o caos da existência anda a tecer, que já nada tenho a temer! Nem a minha morte me faz tremer. E quanto a sorte, passo,  e ao azar já tenho pra dar e vender! Quanto a pragas que me queiram dar, façam favor, ponham-se na bicha que precisam senha para tirar, finalmente amaldiçoar sinceramente estou-me a cagar, o palavrão foi pra versejar mas também posso nisso exacerbar mando esses se foder! Já que entrámos no tema, e são assíduos verão que de ordinario tenho pouco, e se disse em 1000 textos 2 dúzias de asneiras é muito! Pois não faz o meu género, todavia, e por vezes, sabe bem! E lamento se vos chocar, mas como disse não sou conotado como ordinario, contudo não sou contido, quiçá seja de baixo nível ou vulgar, e só vós poderão julgar! 

Daí que  era isto que tinha a dizer, e fico por aqui pois nada mais há a acrescentar, talvez este seja demasiado intimista para publicar, até muito egoísta, pedante e prepotente, por me retratar e expor desde a literatura banal ao meu ser considerado redundante e vulgar, mas todos nós vivenciamos a nossa existência com uma ponta de egoista, uma pitada de narcisista,  misturada com uma colherada de sentimental, e somos uma panóplia de emoções contraditórias num corpo tão pequeno mas numa alma enorme que absorve e condensa todos os defeitos e virtudes. Assim que interessa minimizar ou exteriorizar os feitos se não há quem o faça por nós? Por isso depois destas considerações não levem isto a sério que eu também não! É um pedaço que levam de mim. Mas pequeno! Porque o restante, o grosso do produto é só para mim! E está aqui há venda, em hasta pública, em todas as publicações, até que a voz me doa! E até ao dia que falhe a inspiração para continuar a publicar à toa! Inte!


NB: É VERDADE! há cerca de uma dúzia de textos que tenho por publicar, estão em rascunhos, e por inépcia de rever e aprimorar, já publiquei alguns, mas retirei porque são deveras cáusticos embora realidades a meu ver, e hei-de clicar publicar! Doa a quem doer! Mas para já é cedo demais para os ter! Um dia destes. Vamos ver...


Legenda fotográfica:

Em cima

Prateleira: Com umas centenas de livros que serviram de inspiração para o meu ideal de vida e forma de estar desde " colecção ciência aberta da Gradiva", Albert Camus Colecção completa (dos livros à venda) livros do Brasil, Franz Kafka, Cormac McCarthy( várias editoras), Jack Kerouac, W.S. Burroughs, Gore Vidal, Noam Chomsky, J.G. Ballard, Joseph Conrad, Goethe, Hermann Hesse, Ken Follett, Isaac Asimov, Stanislaw Lem, Ray Bradbury, Saramago, Julio Dinis, C. Castelo Branco, Garrett, Eça de Queiroz, Mario de Carvalho, etc

Segunda: Ensaio a fumar depois desgosto amoroso n°51...

ÚLTIMA: Eu em Oeiras, ainda no Bairro da Figueirinha em 77, quando o Mundo era perfeito, os maiores feitos eram aprender a nadar com o meu Pai na Fonte da Telha, aprender Andar de Bicicleta com meu Irmão e Primo na Cava do Viriato em Viseu, construir cabanas e um arco de flechas, a vida era simples, nada se desejava, apenas se queria ir para a rua brincar, jogar à apanhada, às escondidas, ao bate-pé...Enfim...Saudades de não ter nada e tudo ter!

Sem comentários: