LV - Errado
Nas palavras de Sócrates, que sabe que nada sabe, eu sei que nada sinto. Pelo menos hoje. e amanhã. Porquê? Não sei. Talvez não me apeteça. Ou não saiba como, ou não queira saber. Egoísmo? Egocentrismo? Cataclisma? Um ismo qualquer. É ao sabor da corrente, seja ela voltaica, ou cinética. Mesmo cinegética. De espécie em extinção. Ou aborígene de um local mental único. De imagens e rostos apóstatas e lívidos respectivamente. Apetências para ser algo, vontades de ser qualquer coisa que não esta. Mania de estar. Fobia de Ser. Felicidades ao desbarato. Amores em saldo. Sentimentos mediocres. Emoções medianas. Sensações impares. Caracteristicas cravadas na pele. categorias inventadas no papel. Agora mesmo. Num instante. Amanhã esquecidas. Uma redundancia. Uma incongruência. Adormece e acorda. Volta a pensar. A idealizar aqui. Pára. Recomeça do inicio. Tudo errado. Parte novamente. Aprende de novo. Apreende isto. Ensinam aquilo. Retém tudo. Não sabe, porque não convém. Não faz, porque é-lhe incutido. Recusa-se por obrigação. Nada é certo e está tudo errado.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
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