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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Uma vidraça 19/03/07

A primavera vem aí. O Casulo decrépito, todos os anos o mesmo, mas em localizações diferentes.Saio em forma de crisálida, borboleta, mariposa ou traça. Indiferente.
As mudanças surgem mas as metamorfoses saiem similares. Cada vez mais transgénicas. Estudadas, elaboradas e estudadas ao longo do Inverno. Surge o Verão e tudo se tranforma novamente, as mudanças do equinócio não serão as do solsticio. Perda de tempo. Alterações subtis. Porém bem visiveis. Só não vê quem quer, e so cai na teia quem busca a aranha. Um aracnideo alado, insectivoro, confuso, acabou de a tecer. E agora? Espera. por quem? sabe-se lá...sempre os mesmos insectos. com as mesmas mudanças. A Aranha também, para quê esperar se já sabe o que aí vem?
É esperar mais um equinócio, porque a seguir vem o solsticio.
E as mudanças de hoje não serão as de amanhã.
São apenas mudanças, de cor, forma, conteúdo. Ao final de contas é tudo igual.
Mais vale ser a traça e bater incessantemente contra a vidraça e tentar passá-la.
Tarefa impossível é certo... Mas ao menos tem esse objectivo.

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