XXXVII - Jogo
Um rato num buraco encontrava-se pacato.
Saiu da toca, mordeu o isco, saltou-lhe a tampa.
Procurou o sentido, perdeu-se na rota.
Achou um amigo, cantou de galo, cacarejou, empinou a cauda, voou.
Em 3 dimensões perdeu a horizontalidade, achou o vertical, uma vertigem, um vórtice, um abismo negro, uma luz branca, acelerou, sem parar, curvou, cenfrifugado, rotativo, mesmo endiabrado.
Um fogo ardeu, consumiu-se, atestou, descansado. Partiu, em dois, dividiu em quatro, multiplicou, subtraiu-se, contraído, constrangido, a 4 dimensões humilhado, pequeno grande defeito, de fabrico, maquinal e manual o pedestre, aterrou.
Tantas cores, decorou, descolorou, branco e o preto, mudou de canal, e o rio. A barragem o atrasou. Adiantado o relógio, encurtado o espaço, plano e pleno nas planicies, rasante, rasgou o céu, coseu a abobada, recortou a via, lactea, sem calcio, de calcário, calou-se. Ouviu um sino e sem sina sumiu-se.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
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