XIV - O Fim
Este caminho cansa e está cheio de perigos. E desconhecendo-o mais assustador se torna. Já caminho há duas semanas, nem sei se o que andei foi o suficiente, mas voltar para trás está fora de causa. O caminho é demasiado duro. A pele rasgada pelos espinhos, as patas doridas, das faúlhas pontiagudas, os animais escondidos nas árvores, os buracos intransponíveis, os rios de corrente forte... E se?!...Não! Segue o teu caminho! Estarás decerto mais perto agora doutro covil do que do anterior. E a savana deve estar aí a aparecer. Aí verás tudo! Aí podes fugir. Aí és rei. Quer dizer, pelo menos, um príncipe.
Talvez nunca devesse ter deixado o outro covil... Era aconchegante, acolhedor, por outro lado exíguo, mal situado, tinha de estar sempre de atalaia, a qualquer altura poderia ser apanhado. Teve de ser...Agora é tarde. E a floresta deve estar a acabar. Mais umas três noites provavelmente. Não sinto qualquer conforto aqui é verdade, tudo me é estranho, vi coisas que desconhecia. Porém agora nada há a fazer. É ter cautela, andar só de noite. descansar de dia. Embora aqui o alimento escaceie. mas são só mais 3 dias de certeza. Em breve a Savana! Bom, vou pôr-me a caminho. Para a Savana falta pouco! E voltar para trás está fora de questão. Já sabes o que te espera... Antes sozinho na Savana! A caminho!
Afinal a Savana não apareceu. Andei às voltas, passaram-se os dias e a floresta deu lugar ao deserto. Nenhum esconderijo, o calor sufocante, a solidão alucinante. Sem saída, sem comida...só me resta deitar, esperar...em breve tudo vai acabar...
Este caminho cansa e está cheio de perigos. E desconhecendo-o mais assustador se torna. Já caminho há duas semanas, nem sei se o que andei foi o suficiente, mas voltar para trás está fora de causa. O caminho é demasiado duro. A pele rasgada pelos espinhos, as patas doridas, das faúlhas pontiagudas, os animais escondidos nas árvores, os buracos intransponíveis, os rios de corrente forte... E se?!...Não! Segue o teu caminho! Estarás decerto mais perto agora doutro covil do que do anterior. E a savana deve estar aí a aparecer. Aí verás tudo! Aí podes fugir. Aí és rei. Quer dizer, pelo menos, um príncipe.
Talvez nunca devesse ter deixado o outro covil... Era aconchegante, acolhedor, por outro lado exíguo, mal situado, tinha de estar sempre de atalaia, a qualquer altura poderia ser apanhado. Teve de ser...Agora é tarde. E a floresta deve estar a acabar. Mais umas três noites provavelmente. Não sinto qualquer conforto aqui é verdade, tudo me é estranho, vi coisas que desconhecia. Porém agora nada há a fazer. É ter cautela, andar só de noite. descansar de dia. Embora aqui o alimento escaceie. mas são só mais 3 dias de certeza. Em breve a Savana! Bom, vou pôr-me a caminho. Para a Savana falta pouco! E voltar para trás está fora de questão. Já sabes o que te espera... Antes sozinho na Savana! A caminho!
Afinal a Savana não apareceu. Andei às voltas, passaram-se os dias e a floresta deu lugar ao deserto. Nenhum esconderijo, o calor sufocante, a solidão alucinante. Sem saída, sem comida...só me resta deitar, esperar...em breve tudo vai acabar...
1 comentário:
Se procurares não encontras... se esperares tudo aparece...
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