LXXXV - Viagem II
O navio está acostado. Pronto para partir. Embarco com o essencial. Um tanto de vontade. outro tanto de fé. um pedaço de Esperança. bastante expectativa. muita curiosidade. Impulsividade demasiada.
Soltam-se as amarras...pelo caminho arranja-se o carácter, procura-se uma nova atitude, busca-se novos principios, e prima-se pela integridade. A viagem será longa rumo ao desconhecido.
O cais já vai longe, o horizonte são 360º de incompreensão. Já nada há a perder. Ficou tudo em terra. Um passado. Mal vivido. As más experiências habitam os esconsos da mente. Memórias e recordações que permanecem. Que nos servem de bússola. Mas o caminho que essa aponta não deverá ser o caminho a seguir. Pois esse já é conhecido. E no meio da bonança desta viagem traz-nos as tempestades e os mares revoltos, com costas de imensos perigos, de rochedos ponteagudos e correntes traiçoieras. Nunca mais este navio quererá se aventurar num desconhecido que se sabe hostil. Que nos afasta da rota. Será preferível seguir os alisios por mais que nos afastem do caminho, transportam-nos em segurança, será preciso descobri-los. Um céu azul, e um mar de prata. O sol e sal queimam. secam! mas não desiludem. dão alento! O Barco continua, o mar é imenso, a viagem não termina, e a procura também não...
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
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