XXIII - Jardim
Uma estrada torta. Curvo, viro, entorto! Acelero, travo, guino, range a porta. Uma entrada curta. Rodo a cabeça, agarra a mão. A fundo desço. Abaixo o preço. Minha cara amiga. Não custa nada! Já acaba o rio, começa o caminho. Saio de casa, corro para o ninho. Vôo. Plano. Horizontal. tremenda correria, diagonal. Maleitas atormentam a vertical. Padeço de rotação elevada. Silêncio. Pedaço de rotulação disfarçada. Sentam-se. deslizam e batem-se. Esgrima estridente. Faca cortante. Vasa sangue. Branco. Vermelho e Preto. Um crime e castigo. Outro processo. Algum crime. Esse perjúrio. Numa alhada. Meto a terceira, derrapo. Subo ao quinto esquerdo. o precipício, a queda, uma aterragem. Um cinto. uma sensação. Uma embraiagem, um cordão. Um fio? Uma rede artesanal. Uma corda bamba. Um bombo, atropela o Bambi. Uma canção, melodia num dia. Hino à alegria. Nação. Traição. Sem conteúdo, oco, ovo. Nascimento. Embrião. Feto. Esporófita. Um esquilo vive. Alguém morre.
0101011
Uma estrada torta. Curvo, viro, entorto! Acelero, travo, guino, range a porta. Uma entrada curta. Rodo a cabeça, agarra a mão. A fundo desço. Abaixo o preço. Minha cara amiga. Não custa nada! Já acaba o rio, começa o caminho. Saio de casa, corro para o ninho. Vôo. Plano. Horizontal. tremenda correria, diagonal. Maleitas atormentam a vertical. Padeço de rotação elevada. Silêncio. Pedaço de rotulação disfarçada. Sentam-se. deslizam e batem-se. Esgrima estridente. Faca cortante. Vasa sangue. Branco. Vermelho e Preto. Um crime e castigo. Outro processo. Algum crime. Esse perjúrio. Numa alhada. Meto a terceira, derrapo. Subo ao quinto esquerdo. o precipício, a queda, uma aterragem. Um cinto. uma sensação. Uma embraiagem, um cordão. Um fio? Uma rede artesanal. Uma corda bamba. Um bombo, atropela o Bambi. Uma canção, melodia num dia. Hino à alegria. Nação. Traição. Sem conteúdo, oco, ovo. Nascimento. Embrião. Feto. Esporófita. Um esquilo vive. Alguém morre.
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1 comentário:
Explosões e sensações! São cores. Sons. Cheiros. Formas. Luzes. Reflexos. Brilhantes. Imagens em espiral. Labirintos. Gente animada. Todos em procissão. João. Teatro. Mas em verbo. E nós teatramos por ser fácil deixar-se levar pela história. Concreta, sem o ser. Diverte. Contagia. Efeito centrípeto. Somos ela. Somos os todos, e os cada uns. Num palco. Escorregar. Ir à feira de emoções. A sério e de brincar. Está tudo lá. Adereços, figurinos, cenários fáceis e difíceis. Azuis de muitos cambiantes. Cavernas, horizontes, viagens por dentro de gente. Contente. Às vezes. Ser feliz e estar triste. Telas e pincéis, quadros surrealistas aparecem na nossa frente– uma oficina enfim.
Aqui são as minhas impressões de algumas histórias do blogo. Se isso importa, digo assim, o que gosto mesmo muito MUITO, MUITO, sem ordem: desordem:
- jardim
- LXXXIV viagem
- Hábitos
- Imaginação
- Energia interna
Gosto menos (ai.. sinto o bardam#&£§ a bafejar no meu pescoço... :) de outras. Notas aparentemente mais concretas e com direcções. "A luz apaga-se. A Bússola aponta.." para alguém de pessoa, real, que se adivinha do outro lado da pena. Percebes? diz-me se percebes.
assim,
um
brinde, um fogo de artifício,
e tudo e tudo
a
ti
s.
(publicado pela Susana que está armada em mete nojo)
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